O que Cremos

Confissão de Fé Pibex
Extrema

Índice
Introdução
  1. O que é a Primeira Igreja Batista em Extrema?
    1. O que é uma igreja?
    2. Por que “Batista”?
    3. Por que “primeira... em Extrema”?
    4. Conclusão

  1. O que significa ser crente?
    1. O que ser crente não é...
    2. Mas SIM é...

III. O que crê a Primeira Igreja Batista em Extrema?


                    1. Verdades Essenciais
                    2. Práticas específicas

    IV. Como faço parte da Primeira Igreja Batista em Extrema?


                        1. Passiva
                        2. Ativa

      Introdução
      O objetivo deste é definir uma identidade e unidade nos posicionamentos de nossa igreja, reconhecendo a variedade e a multiformidade de expressões chamadas evangélicas na sociedade atual. Este livreto foi formulado para firmarmos valores biblicamente bem definidos e tê-los de forma clara, exata e resumida. Para que se saiba o que se crê e porque se pratica na Primeira Igreja Batista em Extrema. Visando o fortalecimento e convicção dos crentes de nossa igreja e uma explanação clara para os que se aproximam e desejam entender quem somos.

      I. O que é a Primeira Igreja Batista em Extrema?

      Para entendermos, completamente, o que vem a ser a Primeira Igreja Batista em Extrema, temos que destrinchar esta pergunta e olhar para cada parte dela:

      1. O que é uma igreja?

      Segundo a Bíblia, a igreja foi criada, comprada e redimida por Cristo, é guardada, edificada e guiada por Ele. É a comunidade de todos os crentes em Cristo. Estes se reúnem, de forma organizada, como santos e eleitos de Deus, em congregações locais. Para cultuar a Deus, ser edificados e orientados somente pelas Escrituras Sagradas, desfrutar da unidade, em edificação mútua, através do amor fraternal, submeter-se às ordenanças de Cristo, no Batismo e Ceia e proclamar a salvação ao mundo perdido. Tudo isso, unicamente para a glória de Deus.

      Textos bíblicos: Mt 16. 18; Mt 28.19, 20; Lc 22.19, 20; At 2.42-47; At 20. 28; Rm 11.36; Rm 12.1; 1Co 1.2; 1Co 10.31; 1Co 11.23-29; Ef 1.1; Ef 2.19-22; Ef 3.21; Cl 1.18; 2Tm 3.16; 1Pe 1.1, 2; 1Pe 2.9

      2. Por que “Batista”?

      Nos livros de história da igreja pode-se ter com mais detalhes e profundidade como surgiu e se desenvolveu a Igreja Batista no mundo até sua chegada ao Brasil, segue, porém um breve resumo, feito pelo Pr. Marcos Granconato, citado do livreto “Conheça a Redenção”:

      A igreja nasceu a partir dos movimentos de reforma eclesiástica que atingiram o século 16. Mais especificamente, os batistas descendem da igreja inglesa que, com Henrique VIII, rompeu com o catolicismo romano, dando à denominada Igreja Anglicana.

      Para algumas pessoas que pertenciam à igreja Anglicana, a reforma de Henrique VIII devia ser mais ampla, indo além de questões institucionais e atingindo áreas de fé e doutrina. Esses grupos, por desejarem um retorno ao Novo Testamento em sua forma mais pura, foram chamados de puritanos.

      Entre os puritanos havia os separatistas que, além de se opor a certos aspectos teológicos da Igreja Anglicana, também não aceitavam o controle estatal da igreja, crendo que esta devia ser independente. Esses puritanos foram chamados de separatistas.

      Evidentemente, a coroa inglesa não via com bons olhos os movimentos puritanos separatistas e os considerava ilegais. Por isso, muitos desses grupos fugiram da Inglaterra e se fixaram em vários países. Entre eles, em 1609, uma congregação liderada por John Smith (c. 1570-1612), refugiou-se em Amsterdã, na Holanda. Ali, John Smith teve contatos com os anabatistas e com os menonitas, sendo influenciado por esses movimentos no tocante a um retorno completo às Sagradas Escrituras, ao batismo somente de crentes e à rejeição do batismo infantil.

      Em 1612, Thomas Helwys (c. 1550-1616) e outros membros da igreja fundada por Smith voltaram à Inglaterra e fundaram, em Londres, a primeira igreja batista. É interessante notar que essa igreja, a princípio, praticava o batismo por efusão, mas já detinha os outros traços distintivos dos batistas, tais como a aceitação da Bíblia como autoridade final em matéria de fé e pratica, a salvação pela graça mediante a fé somente, a separação entre a igreja e o Estado e o dever do governo de garantir a liberdade de consciência e de culto.

      Os batistas de convicção calvinista, também chamados de batistas particulares, originaram-se, em 1633, a partir de um cisma na igreja liderada por Henry Jacob, em Londres. Esse grupo, além de enfatizar as doutrinas reformadas, insistia no batismo dos crentes por imersão e tornou-se o segmento mais influente dentro do movimento batista inglês.

      Espalhando-se para as mais diversas regiões do globo, os batistas muito cedo chegaram aos Estados Unidos. De lá veio para o Brasil o casal de missionários William e Anne Bagby. Por esse tempo já havia batistas americanos em Santa Bárbara e Americana, mas suas igrejas eram voltadas apenas para a colônia estrangeira. O casal Bagby, porém, em 1889, fundou, em Salvador, a primeira igreja batista brasileira. A partir daí os batistas se espalharam por todo o país e, em 1907, foi organizada a Convenção Batista Brasileira.

      Dez traços distintivos dos batistas

      1) Adoção da Bíblia como única regra de fé e prática (2Tm 3.16).
      2) Ênfase na doutrina da salvação pela fé somente (Ef 2.8-10).
      3) Destaque para ensino do sacerdócio de todos os crentes (1Pe 2.9).
      4) Separação entre Igreja e Estado, com ênfase na independência da igreja (Mt 22.21).
      5) Autonomia de cada igreja local que adota a forma de governo congregacional (Mt 18.17; At 6.1-6).
      6) Cooperação entre as igrejas para expansão do Reino de Deus (1Co 16.1-4).
      7) Pratica do batismo por imersão ministrado somente aos crentes (At 8.36-39).
      8) Rejeição do batismo infantil (Mt 28.19).
      9) Consideração do batismo e da Ceia do Senhor como símbolos de verdades espirituais e não como sacramentos (Rm 6.4; 1Co 11.24-25).
      10) Rejeição de doutrinas pentecostais, especialmente no tocante ao batismo do Espírito Santo acompanhado pelo dom de línguas (1Co 12.13,30)

      Ressalvas

      a. Os batistas não são seguidores de João Batista.

      Muitos identificam os batistas com os seguidores de João Batista. Mas esse entendimento é fruto apenas da intuição popular que percebe a igualdade dos nomes e automaticamente passa a crer que há qualquer ligação entre ambos.

      Esse modo de pensar, porém, não tem qualquer amparo, mesmo porque João Batista e seus discípulos nunca fundaram qualquer igreja ou movimento religioso. O papel de João e seus discípulos se limitou a preparar o caminho para a vinda do Messias que é Jesus (Mt 3.1-3). Depois disso, João saiu de cena (Jo 3.30).

      b. Os batistas não adotam a Teologia da Prosperidade.

      A teoria de que os crentes de fé terão prosperidade material e livramento de doenças - proposta pela chamada Teologia da Prosperidade - não é ensinada nas igrejas batistas genuínas por não ter amparo bíblico. Na Palavra de Deus, aprendemos que dificuldades físicas e financeiras advêm tanto a crentes como a incrédulos (Mt 19.23; Lc 16.22-23; Gl 4.13; Fl 2.25-27; 2Tm 4.20; Tg 2.5).

      c. Os batistas não têm comunhão com seitas paraprotestantes.

      Seitas paraprotestantes são aquelas cujos fundadores estiveram originalmente ligados de alguma forma a igrejas protestantes, mas romperam com elas por professarem doutrinas estranhas ao cristianismo histórico, fundando, em seguida, o seu próprio movimento. Daí ser impossível a comunhão entre eles e as igrejas batistas que preservam seus princípios fundamentais (2Jo 10).

      d. Os batistas não praticam rituais comuns em outras igrejas ditas evangélicas.

      Rituais de quebra de maldição, supostas orações de poder, cultos de libertação espiritual, unção de objetos e coisas do gênero não são práticas adotadas pelos batistas ou por qualquer igreja bíblica. Na verdade, essas superstições servem apenas para desfigurar o nome de cristão e desviar o coração das pessoas da verdadeira mensagem do evangelho, fazendo-as crer em fábulas (Mt 7.21-23; 2Tm 4.3-4; 2Pe 2.1-3). “ 1

      3. Por que “primeira... em Extrema”?


      Tudo começou antes dos tempos eternos (2Tm 1.9). Mas nestes últimos tempos desde quando, alguns de nós pudemos ver, começou no inicio da década de 90. Em suas muitas viagens pela rodovia Fernão Dias, o Pastor Ednilson Farto Batista, na época Pastor da Igreja Batista em Monte Verde, acabou por entrar na cidade de Extrema. Ao retornar a Monte Verde, juntamente com a Igreja  deram partida a um processo de oração e confirmação de Deus para o começo efetivo deste grande  sonho, um novo ministério, uma congregação Batista nesta cidade.


      Mais especificamente em 1991, começou a materializar-se com a vinda da primeira família de obreiros para a cidade, onde, no transcorrer daquele ano, fizeram pesquisas, visitas e iniciaram em sua casa uma atividade evangelística para crianças. Com isso, iniciaram cultos e discipulados com pessoas da cidade. Identificaram também crentes batistas e de outras denominações tradicionais que estavam na cidade sem uma congregação, e estes prontamente começaram a congregar ali. Tiveram sua primeira confraternização e culto, celebrando o final daquele ano, desta pequena congregação.


      Nos anos que se seguiram, vieram, a compra de um terreno na cidade, ajudados ainda pela Igreja Batista em Monte Verde e a primeira sucessão pastoral. Em 1994, a chegada do novo pastor com sua família e a já continuação da obra de construção do salão de cultos e salas de aula da igreja. 


      A primeira etapa desta construção terminou no meio de 1994, com uma sala maior para cultos, dois banheiros, uma cozinha e mais duas salas de aula. Neste tempo, iniciamos os cultos neste prédio, e já enchíamos, para adoração ao Senhor, uma sala de aproximadamente 30 metros quadrados. Ganhamos um harmônio e uma caixa amplificada que nos ajudavam nas músicas em louvor a Deus*.


      Um ano depois, no segundo semestre de 1995, ganhamos de um grupo de irmãos norte-americanos, em parceria com a Junta de Missões da Convenção Batista Brasileira, a construção de um novo salão para cultos em nosso terreno. Eles vieram e construíram - o que chamavam de capela -  em uma semana. Era um salão de aproximadamente 90 metros quadrados. Aproveitaram fizeram bancos de madeira para acomodar os irmãos neste salão, e ainda decidiram nos dar um retroprojetor novinho para projetar as transparências das músicas no período de cânticos do culto. Antes da inauguração desta capela, este mesmo grupo de irmãos coordenou uma atividade evangelística no ginásio poliesportivo da cidade, convidando pessoas para conhecerem a Cristo e também para a inauguração do nosso novo salão para cultos.


      Desde seu inicio, várias conversões estavam acontecendo, batismos sendo realizados, estudos e discipulados sendo oferecidos, não enchíamos aquele novo salão, mas a congregação batista em Extrema já era uma comunidade estabelecida naquela cidade. 


      Tivemos por dois anos (1998 e 1999) uma escolinha infantil, chamada colégio batista nas dependências de nossa igreja, em seu primeiro ano para crianças de 4 a 6 anos, jardim de infância, e, no ano seguinte, para crianças até 8 anos, primeira série do ensino fundamental, era um ministério da igreja. 


      Em 1999, tivemos nosso segundo processo de sucessão pastoral. Em outubro daquele ano tivemos a chegada do novo pastor com sua família, e a caminhada em novos ministérios pela igreja, como um curso de alfabetização de adultos, que visava evangelizar e alfabetizar, contávamos com 3 salas de aula que aconteciam no período noturno com professores voluntários de nossa igreja.


      A igreja seguia crescendo, sendo discipulada, conversões e batizados acontecendo. No dia  20 de setembro de 2003, incentivados pela Igreja Batista em Monte Verde, realizamos um exame e culto de organização da então congregação, tornando-se a Primeira Igreja Batista em Extrema, junto a Associação das Igrejas Batistas do Sul de Minas Gerais da Convenção Batista Mineira. Isso significava que a partir daquele momento a igreja tornava-se autônoma, não mais dependente da Igreja Batista em Monte Verde, que por mais alguns meses nos ajudou financeiramente, enquanto nos estabilizávamos.


      Em 2004 e seguintes anos, retomamos as construções do prédio da igreja, de inicio somente cobrindo e fechando um outro salão que usaríamos como um salão social, construímos uma nova cozinha, desabilitando a anterior, e em parceira com a prefeitura do município, construímos uma quadra poliesportiva em nosso terreno. Onde por dois anos em 2006 e 2007, tivemos um projeto evangelístico chamado Joga Limpo, que era uma escolinha de futebol para crianças, era freqüentado por uma média de 50 crianças. Nestes anos também em 2005 e 2006, nos unimos em parceria à Igreja em Monte Verde para apoiarmos uma congregação Batista na cidade de Itapeva de Minas. Ainda no final de 2006 enviamos o primeiro missionário natural da igreja para o Paraguai.


      No final de 2007 o pastor e sua família saem de sabático (licença) pelo ano de 2008, chega um pastor interino com sua família para este período. No final daquele ano tivemos nosso terceiro processo de sucessão pastoral. No inicio do ano seguinte assume, o, até então, pastor interino, como pastor titular da igreja. Seguimos crescendo em numero de crentes, mais conversões e batismos. 


      Em 2009 retomamos o projeto de concluir as construções do salão social da igreja, fizemos toda parte de acabamento, deixando-o pronto para uso, e pintamos todo o prédio da igreja. No final daquele ano enviamos a segunda missionária natural da igreja, agora para trabalhar na agência missionária Asas de Socorro em Anápolis-GO. 


      Em Julho de 2010, passamos a usar o então salão social da igreja, agora terminado, como salão para os cultos, de aproximadamente 120 metros quadrados. No final de 2011, reiniciamos o projeto de restauração do prédio, agora visando a reforma da antiga capela construída pelos americanos.


      Neste ano de 2011 completamos 20 anos que somos uma comunidade de crentes em Cristo. Esta igreja foi criada, comprada e redimida por Cristo, é guardada, edificada e guiada por Ele. Nos reunimos, de forma organizada, como santos e eleitos de Deus, em uma congregação na cidade de Extrema, MG. Para cultuar a Deus, ser edificados e orientados somente pelas Escrituras Sagradas, desfrutar da unidade, em edificação mútua, através do amor fraternal, submeter-nos às ordenanças de Cristo, no Batismo e Ceia e proclamar a salvação ao mundo perdido. Tudo isso, unicamente para a glória de Deus.


      É claro que nem todas as coisas foram flores, tivemos nestes anos muitas lutas, tristezas das mais diversas. Pessoas queridas que se foram, pelos mais variados motivos, inclusive para nossa tristeza, por obstinação e rebeldia. Mas sabemos que esta história não acaba agora, a partir daqui podemos dizer que inicia-se a história da Pibex parte 2, com aquilo que ainda viveremos, que Deus fará em nós e através de nós, em Extrema e ao redor do mundo, para glória dEle.2


      Até aqui servos do Senhor que passaram em nosso meio, contribuindo através do pastoreio foram:


      Pr. Edécio, sua esposa Eliana com seus 2 filhos (inicio de 1991 a janeiro de 1994).
      Pr. Lazarini, sua esposa Hélia com seus 3 filhos (inicio de 1994 a julho de 1999).
      Pr. Gilvair, sua esposa Lúcia com seus  2 filhos (de outubro de 1999 ao final de 2007).
      Pr. Felipe, sua esposa Ludmilla com seus 2 filhos (inicio de 2008 a atual)


      Harmônio, é um instrumento musical de teclas, muito similar a um órgão, mas sem os tubos. O som do harmônio é parecido com o do acordeão. E para gerar o som era necessário pedalar. Caixa amplificada, amplificava o som do violão e baixo, era a válvula, tínhamos que ligar uns 20 minutos antes do culto para ela esquentar e assim poder funcionar.
       
      4. Conclusão

      Diante de todo o exposto acima, podemos dizer que a Primeira Igreja Batista em Extrema é a primeira comunidade, na cidade de Extrema, de crentes em Cristo, que tem como padrão os traços bíblicos distintivos das igrejas Batistas históricas.

      1. O que significa ser crente?

      Pudemos ver que a igreja é composta de crentes, então a próxima pergunta que surge é: “o que é ser crente?”. Por isso, pensaremos primeiro, o que …

        1. Ser crente Não é...

      … ser de uma família cristã, ter pais cristãos (Jo 1.12, 13)
      … ter valores cristãos, bons costumes (Mc 10.18-22)
      … ser freqüentador ou membro de uma igreja cristã (inclusive esta) (Jo 6.60-67; 2Pe 2)
      … ser batizado (At 8.35-37; 19.1-5)

      O crente verdadeiro terá bons valores, valores bíblicos, genuinamente cristãos, será membro comprometido com uma igreja cristã, sendo assíduo em suas atividades e relacionamentos, se submeterá a ordenança de Cristo no batismo como identificação com Ele e seu corpo local, buscará ensinar seus filhos nos caminhos do Senhor, tendo uma família centrada em Cristo, estes serão resultados na vida do verdadeiro crente, porém só o cumprir estes requisitos não o tornam cristão.

        1. Mas SIM é …

      De forma bem clara e resumida:

      Ser crente é a pessoa que, ouvindo ou lendo o evangelho, concluiu que é um pecador perdido, separado de Deus e está caminhando para a perdição eterna. Ele também descobriu no evangelho que Jesus é o Filho de Deus que veio ao mundo em forma humana para morrer no lugar do pecador, sendo ainda certo que ao terceiro dia ele ressuscitou.
      Finalmente, o crente é aquele que, diante dessas verdades, creu em Cristo como seu único e suficiente salvador, recebendo-o em sua vida e, assim, obteve dele o perdão dos pecados, o livramento da culpa, uma nova vida e a salvação eterna.3

      Textos bíblicos: Ef 1.13; Rm 3.23; Jo 3.16; Fl 2.5-8; 1Tm 1.15; Hb 2.14; 1Jo 4.10; 1Co 15.3-4; Jo 3.36; 7.38; Rm 5.1; 6.4; Ef 1.7.

      1. O que crê a Primeira Igreja Batista em Extrema?

        1. Verdades essenciais

      I. Bíblia
      As Escrituras do Antigo e Novo Testamento, em seus 66 livros, são verbalmente inspiradas por Deus, dada a nós através de homens santos que foram movidos pelo Espírito Santo, sem erros na escrita original e seus ensinos não conduzem ao erro. São a suprema e final autoridade como regra de fé e vida. Revela os propósitos de Deus, sendo indispensável para levar os pecadores à salvação, bem como os crentes à santificação, para a glória de Deus.

      Textos bíblicos: 2Tm 3.16, 17; 2Pe 1.21; Jo 10.35; Sl 119.11; Rm 15.4; Rm 1.16; Hb 4.12; Sl 119.9

      II. Deus
      O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente, e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor. Ele é o criador, sustentador, redentor, juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça. Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições. Por isso, a ele devemos todo o amor, culto e obediência. Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência.

      Textos bíblicos: Dt. 6:4; Sl 139; 1Co 8:6; Is 43:15; Mt 6:9; Jo 4:24; 1Tm 1:17; 2:5,6; Tg 1:17; 1Pe 1:15-17; Gn 1:1; 17:1; Êx 15:11-18; Is 43:3; At 17:24-26; Ef 3:11; Is 6:3; 57:15; Jó 34:10; Mt 22:37; Mt 28:19; Mc 1:9-11; 1Jo 5:7; Rm 15:30; 2Co 13:13; Fp 3:3.

      III. Jesus Cristo
      Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas, as quais tudo sustenta. Ele não foi criado e é eterno, na plenitude dos tempos ele se fez carne, gerada pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, sendo, em sua pessoa, totalmente Deus e totalmente homem. Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus ao homem. Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa dos pecados, conquanto ele mesmo fosse impecável. Salvador de todo o que nEle crê. Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde à destra do Pai, exerce o seu eterno sumo sacerdócio. Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens, o único e suficiente Salvador e Senhor. Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para estabelecer seu reino eterno.

      Textos bíblicos: Sl 2:7; 110:1; Mt 1:18-23; 16:16; 28.19; Mc 1:1; Lc 4:41; 22:70; Jo 1:1-3; 1Co 8:6; Cl 1:16,17; Hb 1.3; Jo 1:14; 8.58; Gl 4:4,5; Rm 9.5; Cl 2.9; 1.15-19; 1Jo 5.20; Jo 14:6-9; Mt 11:27; Jo 10:30,38; 12:44-50; Jo 3.16; Rm 8:1-3; Gl 3.13; Fp 2:5-11; 1Pe 2:21-25; 1Jo 3.5; At 1:6-14; Jo 19:30,35; Lc 24:46; Jo 20:1-20; At 2:22-24; 1Co 15:3-8; Hb 10.12; At 4:12; 1Tm 2:4,5; At 7:55,56; Hb. 4:14-16; 10:19-23; Hb 9.27; Ap 11.15

      IV. Espírito Santo
      O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. É o Espírito da verdade, o consolador prometido. O recebimento do Espírito Santo, sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à igreja. Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica. Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Opera a regeneração do pecador perdido. Sela o crente como propriedade eterna de Deus. Habita permanentemente no crente. Guia-o em toda a verdade. Capacita-o para obedecer à vontade de Deus. Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo. Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante.

      Textos bíblicos: Gn 1:2; Sl 139:7-12; Lc 4:19,18 ; Jo 15:26; Hb 9:14; 1Jo 5:6,7; Mt 28:19; Jo 16:13; 14:16, 17; Jo 3.3-6; 1Co 12:12-15; 16:8-14; Rm 8:9-11; Ef 1.13-14; 4:30; 1Co 6.19; Ef. 5:16-25; 1Co 12:4-7; Ef 4:11-13; Ef 5:18-21; Gl 5:22:23; At 1:8

      V. Dom de línguas
      O dom de línguas era a capacidade dada por Deus de falar um outro idioma não aprendido pelo indivíduo que falava. O propósito principal era de ser sinal do poder de Deus aos incrédulos para ouvirem e entenderem a mensagem de juízo. Um segundo propósito era a edificação da Igreja e para isso era necessário a interpretação da mensagem. Sem a interpretação para a igreja o propósito voltava-se a edificação pessoal do crente falando individualmente com Deus. Paulo não proibiu o falar em línguas, mas deu critérios bíblicos para orientar e organizar a sua atuação. Deveria ser motivado pelo amor. Precisava submeter-se à pregação. Limitava-se a dois ou três em determinada situação sendo um por vez. O falar em línguas em público era proibido para mulheres. Na igreja era exigido intérprete. Seu propósito era a edificação dos crentes. Precisava concordar com as Sagradas Escrituras. Deveria ser com decência e ordem. O foco principal deste dom era o povo judaico, a sua função foi cumprida no início da Igreja primitiva em que era formada, primariamente, por judeus, por isso, o dom de línguas não é para todos, não é sinal de espiritualidade, e nem merece ênfase na Igreja atual. Tanto é assim que a presença do Espírito Santo e o recebimento dos dons espirituais não ocorrem por mérito ou esforço humanos.

      Textos bíblicos: 1Co 1:22 ; 3:2; 12:11,31; 13:11; 1Co 14; 1Pe 4:11; Hb 2.3-4

      VI. O Homem
      Por um ato especial, o homem e mulher foram criados por Deus à sua imagem e semelhança. Com um corpo maravilhosamente formado e uma alma imortal. O criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada. Criado para a glorificação de Deus. Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade.

      Textos bíblicos: Gn 1:26-31; 5.1,2; Sl 8:1-9; Tg 3.9; Gn 2.7, 21, 22; Sl 139.14; Ec 12:7; Mt 10.28; At. 17:26-29; 1Co 10.31; Sl 73.25-26; Jr 9:23,24; Mq. 6:8; Mt 6:33; Jo 14:23; Rm 8:38,39; 1Jo 1:3,6

      VII. Casamento
      O casamento é o compromisso mútuo assumido entre os cônjuges, diante de Deus e dos homens, de um desvinculo da antiga família, onde a prioridade agora é seu cônjuge, numa união onde haverá lealdade e afeição, será monogâmica, exclusivamente fiel, heterossexual e de intimidade total e permanente. É uma aliança que só se dissolve com a morte de um dos cônjuges, e promove o desfrute do prazer sexual. Não podendo ser realizado entre um crente e um incrédulo, ou entre pessoas do mesmo sexo. É o relacionamento que melhor representa o relacionamento entre Cristo e a igreja.

      Textos bíblicos: Gn 2.24; Mt 5.32; 19.9; Lc 16.18; Rm 7.2-3; 1Co 7.10-11, 39; Hb 13.4; 2Co 6.9-15; Lv 20.13; Rm 1.22-32; Ef 5.22-33

      VIII. O Pecado
      Num ato livre e voluntário de desobediência do homem contra seu Criador, o pecado entrou no mundo e assim o homem perdeu a comunhão com Deus e dele ficou separado. Em conseqüência da queda de nossos primeiros pais, toda a raça humana representada neles, por natureza, tornou-se pecadora e inclinada à prática do mal. Todo pecado é cometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade e sua lei. Como resultado do pecado, ele está sujeito à morte e à condenação eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própria criação de Deus. Vivendo conforme suas próprias paixões e raciocínios vazios.

      Textos bíblicos: Gn 2:15-17; Gn 3; Rm 5:12-19; 1Tm 2.14; Sl 51:4, 15; Jr 17:5; Rm 1:18-27; 3:10-19, 23; 6:23; 7:14-25; Gl 3:22; Ef 2:1-3, 5, 12; 4:17; Mt 6:14; Rm 8:7-22

      IX. Salvação
      A salvação é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador recebendo a Jesus Cristo pela fé como único e suficiente Salvador, para que tenha o perdão dos pecados e a remoção da culpa, que leva a condenação eterna. O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez, por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz, sofrendo as conseqüências da nossa culpa, satisfazendo as exigências da justiça de Deus, demonstrado em sua ressurreição. A salvação é um dom gratuito de Deus que compreende a regeneração, justificação, a santificação e a glorificação.

      Textos bíblicos: Sl 37:39; Is 55:5; Sf 3:17; Jo 3.36; Tt 2:9-11; Ef 2:8,9; At 15:11; 4:12; 1Tm 2.5; Rm 5.1; Ef 1.7; Rm 8.1; Mt 20.28; Gl 3.13; 1Pe 1:18-21; 2.24; 1Co 6:20; 15.3,4; 1Jo 2.2; 4.10; Rm 4.25; 1Pe 1.3; Rm 6:23; Jo 3:14; 1Co 1:30; At 11:18

      X. Eleição divina
      Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde antes da fundação do mundo, de pessoas, predestinando-as para a salvação eterna, não por qualquer mérito, isto é, sem que Deus tenha visto anteriormente que creriam ou por qualquer qualidade e bondade, que fosse capaz de tornar os eleitos merecedores de seu favor, mas somente segundo a riqueza de sua graça. O homem é salvo somente pela fé em Cristo e nunca por obras, e essa fé é dom de Deus dada aos seus eleitos.

      Textos bíblicos: 1Pe 1.2; Rm 9.10-18, 22-24; 1Ts1.4; Ef 1.4-5, 11; 2Tm 1.9; Rm 5.6-8; Jo 6.28-29, 37, 44, 65; Rm 3.20-24; At 11.18; 13.48; Rm 8.29-30; Ef 2.8; Fp 1.29; 2Pe 1.1

      XI. Ordenanças
      São dois ritos exteriores, instituídos por Cristo, para serem praticados na igreja, como símbolos visíveis das verdades centrais da fé cristã, são eles o Batismo e a Ceia. Eles não trazem qualquer benção espiritual em si e nem devem ser tratados como meros costumes religiosos, mas sim, praticados revestidos de seu real significado que é o que de fato lhes dá valor.
      Batismo é obrigatório a todo aquele que pela fé já recebeu a Cristo como seu Salvador, crendo nEle, pois ele proclama visivelmente este fato, anunciando a morte para o pecado, nosso sepultamento a semelhança da morte de Cristo e nossa ressurreição para uma nova vida. Por isso não deve ser realizado com bebês. Biblicamente a forma utilizada é a imersão total da pessoa em água, por ser um símbolo, suas características devem ser respeitadas.
      Ceia é um memorial que nos relembra a morte do Filho de Deus na cruz, para remissão dos pecados, e por isso, realça nossa comunhão com Ele e com os demais irmãos, exorta à purificação pessoal, instrui, proclama e traz a esperança do encontro com Cristo. Os elementos utilizados são o pão que simboliza o corpo de Cristo, que foi ferido por nós e o vinho que representa seu sangue vertido em nosso favor. Estes elementos são apenas símbolos da verdade, não tendo em si qualquer poder ou capacidade de dar vida eterna aos seus participantes. E tampouco se transformam em carne e sangue reais. Todo crente tem o dever de participar.

      Textos bíblicos: Mt 28.19-20, Lc 22.14-20; 1Co 1.14-17; At 2.41,42; Rm 6.3-11; Mc 1.9-11; Jo 3.23; At 8.36-39; Mt 26.26-30; Mc 14.22-26; 1Co 11.23-34

      XII. Anjos
      São seres espirituais que foram criados por Deus em grande quantidade e poder, o significado da palavra anjo é mensageiro. Foram criados em estado de santidade, aqueles que guardaram este estado são chamados de anjos eleitos, porém um grupo caiu deste estado, ao rebelarem-se contra Deus, tornando-se definitivamente maus, sem possibilidade de arrependimento para eles, estes são chamados de demônios. O propósito dos anjos é glorificar a Deus e cumprir suas ordens. Nunca devem ser adorados ou buscados.

      Textos bíblicos: Jd 6; Jó 38.4-7; 2Pe 2.4; 1Tm 5.21; Hb 2.16; Sl 103.20; Is 6.2-3; Lc 16.22; Hb 1.13-14; Ap 22.8-9

      XIII. Satanás
      É um anjo que foi criado perfeito por Deus, tinha uma elevada posição de autoridade sobre os demais seres espirituais, porém tomado de orgulho rebelou-se contra seu Criador desejando ser como Deus, por isso foi deposto de sua posição, sendo destinado ao inferno. Satanás não é Deus e nem poderoso como Deus, por isso não é onisciente, onipresente, onipotente ou auto-existente, mas é muito poderoso, astuto e enganador. Atualmente opõe-se à pregação do evangelho, acusa, ataca e tenta os crentes, buscando desvia-los do seu alvo principal de glorificar a Deus. Aos incrédulos, cega o entendimento, engana, escraviza, mantem sob seu controle e domínio.

      Textos bíblicos: Ez 28.12-19; Is 14.12-15; Mt 25.41; Ap 12.9-10; Jó 1.9-11; 2Co 2.11; 11.14; Lc 10.18; Ef 6.11,12; 2Ts 2.9; Mt 24.24; Jo 8.44; Jó 2.7; At 5.3; 1Ts 3.5; 1Pe 5.8-9; Mc 4.15; 2Co 4:4; Ef 2.1-2; 2Tm 2.26

      XIV. Ultimas Coisas
      A seqüência dos próximos acontecimentos, que não se sabe o dia nem a hora, segundo relato na Bíblia é o arrebatamento da igreja, quando Cristo vem nas nuvem a buscar sua igreja, seguido pelo período da Grande Tribulação, sete anos, sendo metade de falsa paz e a outra metade de tribulação intensa, culminando na Segunda Vinda de Cristo estabelecendo seu Reino físico de mil anos sobre a terra, chamado milênio e o Juízo final, os salvos viverão eternamente com o Senhor em Sua presença e aqueles que não receberam a Cristo receberão a condenação eterna.

      Textos bíblicos: 1Ts 4.13-18; 1Co 15.50-53; Dn 9.27; Mt 24.21-31; Ap 11.2-3; 12.6, 14; 13.5; Lc 21.25-28; At 1.11; Ap 1.7; Ap 20.1-6, 11-15; 14.9-11; Dn 12.2-3; 2Ts 1.9

        1. Práticas específicas

      Bases doutrinárias
      Seguimos a linha doutrinária das denominações históricas, chamadas tradicionais, divergindo assim de práticas e ensinos, como símbolos místicos, conhecimento espiritual elevado fora de Jesus Cristo, o chamado“dom de línguas”ou “língua estranha”, profecias e revelações além dos já revelados na Escritura Sagrada, e práticas semelhantes. Para evitar discórdias e conflitos, aqueles que não podem aceitar tais coisas devem reavaliar sua filiação.

      Forma de Batismo
      O Batismo é realizado por imersão total do crente na água, adulto ou criança, que já tenha entendido e aceitado o evangelho de Jesus Cristo. Por ser um memorial cremos que é a forma que melhor representa sua finalidade que é uma pública profissão de fé (1Pe 3.21), identificação com Cristo e seus discípulos (Mt 28.19) e a representação da morte para o mundo e sua ressurreição para uma nova vida (Rm 6.4; Cl 2.12). Com isso, não desprezamos quem consciente e sinceramente, depois de crer, foi batizado de forma diferente, entendendo a importância do mesmo para a pessoa que o realizou, porém todos os que desejarem filiar-se a esta igreja devem passar pelo memorial como acreditamos ser a melhor representação do ocorrido interiormente.

      Disciplina eclesiástica
      Seguimos os passos ensinados por Cristo para a disciplina (Mt 18.15-17), que resultará no arrependimento do crente em pecado ou em seu afastamento da comunhão da igreja, por entendermos que ele virou as costas para Deus, para a igreja e para a cruz de Cristo ao permanecer na obstinação do pecado. A disciplina visa glorificar a Deus através da obediência (Mt 18.15-17), da recuperação do pecador (2Ts 3.15), da pureza da igreja e sua adoração (1Co 5.6-8), da exigência da integridade e a honra de Cristo e seus ensinos (2Co2.9,17 cf 10.5,6) e de alertas para que outros não caiam em pecado (1Tm5.20), evitando que Deus se volte contra sua igreja local por sua omissão, conivência e cumplicidade no pecado. (Ap 2.12-16; 18-23 )

      Casamento, divórcio e recasamento
      Só serão realizados casamentos, em nossa igreja, de uma relação heterossexual de pessoas solteiras ou viúvas, sendo os dois cônjuges crentes. (Gn 2.24; 1Co 7.39; 2Co 6.14-15).
      Deus odeia o divórcio, portanto só será aceito em casos onde tornou-se impossível a convivência, depois de esgotadas todas as tentativas, e que de preferência não parta do crente a iniciativa para a separação. Que lutemos com todas as nossas forças para que não aconteça. (Ml 2.16; Mc 10.1-9; 1Co 7.10-13).
      Não é admitido o casamento de pessoas divorciadas, onde o cônjuge de umas das partes (ou ambas) continua em vida, chamado “recasamento”, pois a aliança matrimonial assumida só se desfaz com a morte de um dos cônjuges (Mc 10.11-12; Lc 16.18; Rm 7.1-3; 1Co 7.10-11,39). Entendendo a desestrutura familiar existente nos dias atuais, os casais que chegam, em nossa igreja, nessa condição de “recasados”podem ser aceitos como membros, porém, não poderão realizar funções de liderança espiritual (1Tm 3.2,12).
      Só poderão ser aceitos como membros em nossa igreja casais oficialmente casados. Aqueles que convivem sem ser casados devem antes regularizar sua situação, pois o casamento é única forma, deste tipo de relacionamento entre um homem e uma mulher, que é aceita por Deus (Hb 13.4; Jo 4.16-18).

      Liderança
      A liderança espiritual é realizada por pastores e diáconos, homens que preencham os requisitos de 1Tm 3.1-12 e Tt 1.5-9 (1Tm 2.11-14; Fp 1.1). Com isso, entendemos não ser bíblico a existência de pastoras e nos dias atuais nem a existência de apóstolos e profetas. A liderança administrativa é feita pela diretoria e conselho eleitos pela igreja.

      Sustento financeiro
      Nossa igreja é sustentada por Deus a partir dos dízimos e ofertas dos membros, dadas de forma voluntária, como expressão do reconhecimento de que todo sustento vem de Deus, com liberalidade, dedicando ao Senhor vida e bens, com generosidade, demonstrando boa mordomia dos recursos que o Senhor tem dado e uma não escravidão ao dinheiro. (Ec 5.10 ; Lc 12.15, 34; 16.13; 2Co 9.7; 1Tm 6.10, 17-19)

      1. Como faço parte da Primeira Igreja Batista em Extrema?

        1. Passiva

      Esta forma passiva, na realidade, é um “estar perto”e não um“fazer parte”. Porque estamos sempre de portas abertas para qualquer pessoa que queira participar de nossas atividades e reuniões, porém, simplesmente participar sem compromisso não o torna parte da igreja, talvez um amigo, um simpatizante, alguém interessado em conhecer mais, contudo isto ainda não o torna parte.

        1. Ativa

      Para fazer parte da Pibex é necessário compromisso, atitude tão fora de moda nos dias atuais, este compromisso é com Cristo e com o corpo local, assumido ativamente pela pessoa interessada, através de sua membrezia.
      Para tornar-se membro é necessário ser crente, dar bom testemunho de vida cristã, ter sido batizado (conforme acima), aceitar as doutrinas centrais da fé cristã de forma tradicional e assumir as posturas específicas da igreja (descrito anteriormente).

      Todo membro se compromete a:

      Aceitar o Estatuto e declaração doutrinária.

      Dar um bom testemunho de sua fé.

      Ter comunhão com Deus e com os demais irmãos da igreja.

      Regrar sua conduta para com a igreja, seus membros e demais pessoas, coletiva ou individualmente, de acordo com a Bíblia.

      Estar envolvido com as atividades da igreja, por todos os meios, especialmente com a presença física e cooperar assiduamente com as reuniões regulares da igreja, inclusive assembléias.

      Descobrir o ministério que melhor se ajusta às suas habilidades e envolver-se com esse trabalho. Entendendo assim, que deve ofertar à igreja um pouco do seu tempo, assim como todo membro deve fazer.

      Contribuir com os dízimos e ofertas, em caráter privado e voluntario, sem constrangimento, mas com alegria e gratidão diante de Deus, para o sustento da igreja.

      Entender que de acordo com Mt 18.15-17 e 1 Co 5, a igreja deve lidar com o erro através dos passos estabelecidos nesses textos pelo Senhor. Por isso aceitar ser disciplinado dessa forma quando sua vida necessitar de correção. E agir dentro desses princípios ao lidar com o erro de um irmão.

      Manter a igreja informada em caso de ausência ou mudança.

      Procurar imediatamente a filiação a uma outra igreja fiel aos ensinos bíblicos, no caso de mudança residencial.

      1Granconato, Marcos, Conheça a redenção, SP 2008 pg 14-18
      2NOSSA HISTÓRIA Por: Pr. Felipe Hirata, material não publicado.
      3Granconato, Marcos, Conheça a redenção, SP 2008 pg 7