Quinta-feira, 12 de julho de 2012 (ALC) - "Desligue-se da televisão evangélica" é a admoestação do bispo Walter McAlister, da Igreja Cristã Nova Vida, de linha pentecostal, sugerindo que fiéis façam uma "desintoxicação" dos hábitos neopentecostais frequentando templos de igrejas históricas.
Ele propõe que para a desintoxicação o crente busque uma igreja tradicional, como batistas, presbiterianos, metodistas e congregacionais, que são, na sua grande maioria, mais dedicados ao estudo das Escrituras.
"Ache uma", recomenda em seu site. "Digo isso não porque seja necessariamente a igreja que você vai frequentar pelo resto da vida. Mas encare isso como parte de sua 'desintoxicação'".
Um dos pecados de igrejas neopentecostais é "o abuso ou o abandono das Sagradas Letras", aponta o bispo. "Usam frases feitas, adesivos, chavões e uma cultura interna massacrante de autoajuda e pensamento positivo", assinala.
Ou seja, não fazem teologia. O argumento de que não precisam de teologia, só de Jesus, "é um apelo à ignorância e não acrescenta nada à nossa vida espiritual". Teologia, define McAlister, é a linguagem da Igreja, é a formação de conceitos corretos e bíblicos. "É a maneira pela qual os pensadores organizaram o conhecimento bíblico e o traduziram à prática e ao culto cristão".
O bispo explica, no site, porque não indica a sua própria igreja para a "desintoxicação": quando nesse processo, é preciso "se afastar de tudo o que pode te levar de volta ao vício. Toda e qualquer igreja pentecostal, inclusive a nossa, usa termos, jargões e conceitos que trazem ligeira semelhança com os do neopentecostalismo, mesmo que não sejamos neopentecostais".
Na França, o Conselho Nacional dos Evangélicos (CNEF) publicou documento em que classifica a teologia da prosperidade, proclamada por igrejas neopentecostais, como uma distorção da mensagem cristã, informa o jornal "La Croix".
A teologia da prosperidade, diz o documento, "instrumentaliza" Deus, colocando-o a serviço da prosperidade do fiel". Entrevistado pelo jornal, o pastor batista Thierry Huser frisou que essa teologia ignora "toda a pedagogia de Deus na nossa vida, que às vezes quer nos dar ensinamentos a partir de situações difíceis".
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Bispo pentecostal sugere "desintoxicação" em igrejas históricas
terça-feira, 1 de outubro de 2013
O que é Humildade?
Em 1908, o escritor inglês G. K. Chesterton descreveu o embrião da cultura que hoje chamamos de pós-modernismo. Este já é um termo desgastado. Algum dia, os leitores o pesquisarão em um livro de História. Uma das características de seu “relativismo vulgar” (conforme o chama Michael Novak) é o erro grave de tomar a palavra arrogância para referir-se à convicção e humildade para referir-se à dúvida. Chesterton viu a chegada do pós-modernismo:
O que sofremos hoje é de humildade no lugar errado. A modéstia se afastou do setor da ambição e se estabeleceu na área das convicções, o que nunca deveria ter acontecido. Um homem devia mostrar-se duvidoso a respeito de si mesmo, mas não a respeito da verdade; isto foi invertido completamente. Hoje, aquilo no qual o homem confia é exatamente aquilo em que ele não deveria confiar — nele mesmo. Aquilo que ele duvida é exatamente o que ele não deveria duvidar — a razão divina... O cético moderno propõe ser tão humilde que duvida se pode aprender... Existe uma humildade característica de nossa época; acontece, porém, que ela é uma humildade mais venenosa do que as mais severas prostrações dos ascéticos... A velha humildade fazia que o homem duvidasse de seus esforços, e isto, por sua vez, o levaria a trabalhar com mais empenho. Mas a nova humildade torna o homem duvidoso a respeito de seus alvos; e isto o faz parar de trabalhar completamente... Estamos a caminho de produzir uma raça de homens tão mentalmente modestos que serão incapazes de acreditar na tabuada de multiplicação.
Vemos isso, por exemplo, no ressentimento para com os crentes que expressam a convicção de que os judeus (como as outras pessoas) precisam crer em Jesus, para serem salvos. A reação mais comum a esta convicção é que os crentes são arrogantes. A humildade contemporânea está firmemente arraigada no relativismo que evita conhecer a verdade e especificar o erro. Mas isto não é o que a humildade costumava significar.
Se a humildade não é aquiescência às exigências populares do relativismo, então, o que é humildade? Isto é importante, pois a Bíblia diz: “Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça” (1 Pe 5.5); e: “Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado” (Lc 14.11). A humildade, portanto, é sobremodo importante. Deus nos diz pelo menos cinco coisas a respeito da humildade:
1. A humildade começa com um senso de submissão a Deus, em Cristo. “O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo, acima do seu senhor” (Mt 10.24). “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus” (1 Pe 5.6).
2. A humildade não sente que tem o direito de receber melhor tratamento do que o tratamento dado a Jesus. “Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos?” (Mt 10.25.) Por conseguinte, a humildade não paga o mal com o mal. Não é uma vida baseada nos direitos percebidos. “Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos... quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1 Pe 2.21-23).
3. A humildade afirma a verdade não para apoiar o “eu” com o domínio e triunfos dos debates, mas como um serviço prestado a Cristo e expressão de amor para com o adversário. O amor “regozija-se com a verdade” (1 Co 13.6). “O que vos digo às escuras... Não temais” (Mt 10.27,28). “Não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus” (2 Co 4.5).
4. A humildade sabe que depende da graça de Deus para conhecer e crer. “Que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?” (1 Co 4.7.) “Acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma” (Tg 1.21).
5. A humildade sabe que é falível; por isso, reflete sobre o criticismo e aprende dele. Mas também sabe que Deus fez provisão para a convicção humana e nos convoca a persuadir os outros.
Agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido (1 Co 13.12).
O sábio dá ouvidos aos conselhos (Pv 12.15).
Conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens (2 Co 5.11).
terça-feira, 11 de junho de 2013
Posicionamento oficial da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil a respeito de Objetivos Estratégicos do Plano Nacional dos Direitos Humanos (PNDH) que tratam da família
quarta-feira, 5 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
Culto ou Show? É Hora do Espetáculo!
Quando Charles Spurgeon nos advertiu a respeito daqueles que “gostaria de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças”, foi menosprezado como um alarmista. Mas a profecia de Spurgeon se cumpriu diante de nossos olhos.
As igrejas modernas são construídas assemelhando-se a teatros. Em lugar do púlpito, o enfoque está no palco. As igrejas estão contratando, em regime de tempo integral, especialistas em mídia, consultores de programação, diretores de cena, professores de teatro, peritos em efeitos especiais e coreógrafos. Tudo isso não passa da extensão natural de uma filosofia norteada por marketing seguida pelas igrejas.
Afinal, a maior competição para a igreja é um mundo repleto de diversões seculares e uma gama de bens e serviços mundanos. Portanto, dizem os especialistas de marketing, jamais conquistaremos as pessoas até que desenvolvamos formas alternativas de entretenimento a fim de ganhar-lhes a atenção e a lealdade, desviando-as das ofertas do mundo.
Desta forma, esse alvo estipula a natureza da campanha de marketing. E o que há de errado nisso? Por um lado, a igreja não deveria mercadejar seu ministério, como sendo uma alternativa aos divertimentos seculares (I Ts. 3:2-6). Isto acaba corrompendo e barateando a verdadeira missão da igreja.
Não somos apresentadores de carnaval, ou vendedores de carros usados, ou camelôs. Somos embaixadores de Cristo (II Co 5:20). Conhecendo o temor do Senhor, motivados pelo amor a Cristo, tendo sido completamente transformados por Ele, imploramos aos pecadores que se reconciliem com Deus.
Também, em lugar de confrontar o mundo com a verdade de Cristo, as megaigrejas norteadas por marketing estão promovendo com entusiasmo as piores técnicas da cultura secular. Alimentar o apetite das pessoas por entretenimento apenas agrava o problema das emoções insensatas, da apatia e do materialismo.
Com toda franqueza, é difícil conceber uma filosofia de ministério mais contrária ao padrão que o Senhor nos confiou. Proclamar e expor a Palavra, visando o amadurecimento e a santidade dos crentes deveria ser âmago do ministério de toda igreja. Se o mundo olha para a igreja e vê ali um centro de entretenimento, estamos transmitindo a mensagem errada. Se os cristãos enxergam a igreja como um salão de diversões, a igreja morrerá.
Uma senhora, inconformada com sua igreja, que tinha abraçado todas essas excentricidades modernas, queixou-se recentemente: “Quando é que a igreja vai parar de tentar entreter os bodes e voltar a alimentar as ovelhas?”. Nas Escrituras, nada indica que a igreja deveria atrair as pessoas a virem a Cristo através do apresentar o Cristianismo como uma opção atrativa.
Quanto ao evangelho, nada é opcional: “E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12). Tampouco o evangelho tem o objetivo de ser atraente, no sentido do marketing moderno. Frequentemente a mensagem do evangelho é uma “pedra de tropeço e rocha de escândalo” ( I Pedro 2.8). O evangelho é perturbador, chocante, transtornador, confrontador, produz convicção de pecado e é ofensivo ao orgulho humano. Não há como “fazer marketing” do evangelho bíblico. Aqueles que procuram remover a ofensa, ao torná-lo entretenedor, inevitavelmente corrompem e obscurecem os pontos cruciais da mensagem.
John MacArthur
terça-feira, 14 de maio de 2013
quinta-feira, 9 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Eu sou só um… [complete a lacuna]
quinta-feira, 18 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
O Dízimo do Homem Livre
quarta-feira, 10 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
sexta-feira, 29 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
sábado, 23 de março de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Resposta a carta de uma jovem noiva cristã sobre amor, dúvidas, e decisões
Texto da resposta a carta de uma jovem noiva cristã sobre amor, dúvidas, e decisões. “Imagina como estou me sentindo em relação ao casamento que é algo que não posso mudar!”