sábado, 28 de janeiro de 2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Unindo-se à Contra-Revolução Cristã


 Albert Mohler


Através do séculos, os cristãos têm se deparado com esta pergunta inquietante: como devemos viver como cristãos em uma cultura secular? Essa pergunta atinge o âmago do discipulado cristão, do significado do evangelho e dos desafios da igreja neste século, assim como nos tempos anteriores.
Chamada do mundo como um “povo especial” e encarregada de ser sal e luz, em mundo rebelde, que está nas trevas, a igreja tem lutado perpetuamente com o mandamento de estar “no mundo” e não ser “do mundo”. Infelizmente, o mundo tem influenciado a igreja mais do que esta o tem influenciado.
A realidade de nossa vocação e o caráter revolucionário da fé cristã são mais evidentes no Sermão do Monte. Dirigindo-se aos seus discípulos, Jesus falou com franqueza e amabilidade, estabelecendo a norma do reino de Deus em meio a uma cultura rebelde e ímpia.
Os cristãos têm lutado com o significado do Sermão do Monte desde que aqueles primeiros discípulos ouviram o seu Senhor apresentar esses ensinos naquela colina pastoril. A dificuldade se resume nisso: há alguma maneira de escapar do significado evidente do sermão? Aqueles que cobiçam em seu coração cometem realmente adultério? Devemos mesmo arrancar os olhos que nos fazem tropeçar e cortar as mãos que pecam? Devemos sempre oferecer a outra face do rosto e andar a segunda milha, amar nossos inimigos e bendizer os que nos maldizem?
As palavras de Jesus penetram como o bisturi de um cirurgião até aos aspectos mais profundo do discipulado cristão. Vivemos dessa maneira?
Com toda a honestidade, a igreja não pode relegar o Sermão do Monte a uma época posterior, limitar sua aplicação aos primeiros discípulos e evadir-se de seus ensinos por meio de alegoria e de explicação infundada. À semelhança de litigantes à procura de brechas em um contrato, alguns cristãos têm se empenhado por achar uma maneira de abrandar o impacto do Sermão do Monte e estabelecer um modo de discipulado mais cômodo e fácil.

No entanto, por mais que o mudemos, não podemos escapar do Sermão do Monte, pois temos apenas um Senhor, e o sermão é a sua manifestação para a igreja, sua noiva e seu corpo.
O sermão deve ser entendido como um todo, e suas várias seções não devem ser removidas de seu contexto. Jesus começa com bênçãos — as Bem-Aventuranças —, passa aos imperativos morais e, depois, nos ensina a Oração do Pai Nosso e os aspectos do discipulado na igreja.
Jesus não estava transmitindo um novo legalismo. A salvação é sempre pela graça, e o Sermão do Monte não é um catálogo de qualidades morais que nos torna dignos da salvação. Jesus não substituiu o legalismo dos fariseus com outro legalismo. Em vez disso, ele estava estabelecendo a norma do reino de Deus e deixando clara a visão moral transformadora de cidadãos do reino dos redimidos.
Jesus não estava retratando um quadro vívido de uma realidade distante. Embora o reino não esteja em sua plenitude neste mundo, ele está em parte e em verdade por meio da pessoa e da obra de Jesus Cristo. Nosso cumprimento dos imperativos morais e do estilo de vida proposto no Sermão do Monte é, como a própria salvação, uma questão de graça e não de fidelidade humana. Contudo, somos todos chamados e recebemos nossas ordens de marcha. Conforme comentou R. T. France: “O ensino do Sermão do Monte não é para ser admirado, e sim para ser obedecido”.
A igreja é, como John Stott a descreveu, a “contra-cultura” cristã de Deus. O Sermão do Monte é a chamada de Cristo a uma contra-revolução cristã. Nenhuma força da terra pode enfrentar a influência de discípulos cristãos que dão testemunho da salvação em Jesus Cristo e exibem um estilo de vida conveniente aos cidadãos do Reino.
É assim que os cristãos travam a guerra cultural. Não com armamentos, não com artilharia, não com espada, mas com o Espírito. As batalhas têm de ser travadas nos tribunais, nas escolas e no mercado de idéias. Todavia, elas são realizadas com o caráter, e não com coerção; com a verdade, e não com terrorismo. Os contra-revolucionários de Deus portam a marca do Cristo crucificado e ressurreto e guiam sua vida pelos preceitos do reino eterno.
O mundo nunca precisou tanto da contra-revolução cristã. Vivendo o Sermão do Monte, mostraremos ao mundo como viver de um modo diferente – um modo cuja única explicação é o senhorio incondicional de Jesus Cristo.

Traduzido por: Wellington Ferreira

Copyright:

© R. Albert Mohler Jr.

Traduzido do original em inglês: Joining the Christian Counter-Revolution.

www.albertmohler.com


Dr. Albert Mohler é o presidente do Southern Baptist Theological Seminary, pertencente à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos; é pastor, professor, teólogo, autor e conferencista internacional, reconhecido pela revista Times como um dos principais líderes entre o povo evangélico norte-americano. É casado com Mary e tem dois filhos, Katie e Christopher.

http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=296

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Breve História da Igreja Batista


A igreja batista nasceu a partir dos movimentos de reforma eclesiástica que agitaram o século 16. Mais especificamente, os batistas descendem da igreja inglesa que, com Henrique VIII, rompeu com o catolicismo romano, dando início à denominada Igreja Anglicana.

Para algumas pessoas que pertenciam à Igreja Anglicana, a reforma de Henrique VIII devia ser mais ampla, indo além de questões institucionais e atingindo áreas de fé e doutrina. Esses grupos, por desejarem um retorno ao Novo Testamento em sua forma mais pura, foram chamados de puritanos.

Entre os puritanos havia os separatistas que, além de se opor a certos aspectos teológicos da Igreja Anglicana, também não aceitavam o controle estatal da igreja, crendo que esta devia ser independente. Esses puritanos foram chamados de separatistas.

Evidentemente, a coroa inglesa não via com bons olhos os movimentos puritanos separatistas e os considerava ilegais. Por isso, muitos desses grupos fugiram da Inglaterra e se fixaram em vários países. Entre eles, em 1609, uma congregação liderada por John Smith (c. 1570-1612), refugiou-se em Amsterdã, na Holanda. Ali, John Smith teve contatos com os anabatistas e com os menonitas, sendo influenciado por esses movimentos no tocante a um retorno completo às Sagradas Escrituras, ao batismo somente de crentes e à rejeição do batismo infantil.

Em 1612, Thomas Helwys (c. 1550-1616) e outros membros da igreja fundada por Smith voltaram à Inglaterra e fundaram, em Londres, a primeira igreja batista. É interessante notar que essa igreja, a princípio, praticava o batismo por efusão, mas já detinha os outros traços distintivos dos batistas - a aceitação da Bíblia como autoridade final em matéria de fé e prática, a salvação pela graça mediante a fé somente, a separação entre a igreja e o Estado e o dever do governo de garantir a liberdade de consciência e de culto.

Os batistas de convicção calvinista, também chamados de batistas particulares, originaram-se em 1633, a partir de um cisma na igreja liderada por Henry Jacob, em Londres. Esse grupo, além de enfatizar as doutrinas reformadas, insistia no batismo dos crentes por imersão e tornou-se o segmento mais influente dentro do movimento batista inglês.

Espalhando-se para as mais diversas regiões do globo, os batistas muito cedo chegaram aos Estados Unidos. De lá veio para o Brasil o casal de missionários William e Anne Bagby. Por esse tempo, já havia batistas americanos em Santa Bárbara e Americana (SP), mas suas igrejas eram voltadas apenas para a colônia estrangeira. O casal Bagby, porém, em 1889, fundou, em Salvador, a primeira igreja batista brasileira. A partir daí os batistas se espalharam por todo o País e, em 1907, foi organizada a Convenção Batista Brasileira.



DEZ TRAÇOS DISTINTIVOS DOS BATISTAS 

1. Adoção da Bíblia como única regra de fé e prática (2Tm 3.16).

2. Ênfase na doutrina da salvação pela fé somente (Ef 2.8-10).

3. Destaque para o ensino do sacerdócio de todos os crentes (1Pe 2.9)

4. Separação entre Igreja e Estado com ênfase na independência da igreja (Mt 22.21).

5. Autonomia de cada igreja local que adota a forma de governo congregacional (Mt 18.17; At 6.1-6).

6. Cooperação entre as igrejas para a expansão do Reino de Deus (1Co 16.1-4).

7. Prática do batismo por imersão ministrado somente aos crentes (At 8.36-39).

8. Rejeição do batismo infantil (Mt 28.19).

9. Consideração do batismo e da Ceia do Senhor como símbolos de verdades espirituais e não como sacramentos (Rm 6.4; 1Co 11.24-25).

10. Rejeição de doutrinas pentecostais especialmente no tocante ao batismo do Espírito Santo acompanhado pelo dom de línguas (1Co 12.13,30).  



RESSALVAS 

1. Os batistas não são os seguidores de João Batista. Muitos identificam os batistas com os seguidores João Batista, mas esse entendimento é fruto apenas da intuição popular que percebe a igualdade dos nomes e automaticamente passa a crer que há qualquer ligação entre ambos. Esse modo de pensar, porém não tem qualquer amparo, mesmo porque João Batista e seus discípulos nunca fundaram qualquer igreja ou movimento religioso. O papel de João e seus discípulos se limitou a preparar o caminho para a vinda do Messias que é Jesus (Mt 3.1-3). Depois disso João saiu de cena (Jo 3.30). 

2. Os batistas não adotam a Teologia da Prosperidade. O ensino de que os crentes de fé terão prosperidade material e livramento de doenças, ensino este proposto pela chamada Teologia da Prosperidade não é ensinado nas igrejas batistas genuínas por não ter amparo bíblico. Na Palavra de Deus aprendemos que dificuldades físicas e financeiras advêm tanto a crentes como a incrédulos (Mt 19.23; Lc 16.22-23; Gl 4.13; Fl 2.25-27; 2Tm 4.20; Tg 2.5). 

3. Os batistas não têm comunhão como seitas paraprotestantes. Seitas paraprotestantes são aquelas cujos fundadores estiveram originalmente ligados de alguma forma a igrejas protestantes, mas romperam com elas por professarem doutrinas estranhas ao cristianismo histórico, fundando em seguida o seu próprio movimento. Todos esses movimentos, à luz da Bíblia, não podem ser considerados cristãos. Daí ser impossível a comunhão entre eles e as igrejas batistas que preservam seus princípios fundamentais (2Jo 10). 

4. Os batistas não praticam rituais comuns em outras igrejas ditas evangélicas. Rituais de quebra de maldição, supostas orações de poder, cultos de libertação espiritual, unção de objetos e coisas do gênero não são práticas adotadas pelos batistas ou por qualquer igreja bíblica. Na verdade, essas superstições servem apenas para desfigurar o nome de cristão e desviar o coração das pessoas da verdadeira mensagem do evangelho, fazendo-as crer em fábulas (Mt 7.21-23; 2Tm 4.3-4; 2Pe 2.1-3).

Por: Pr. Marcos Granconato

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

J.C. Ryle


"Cristo é para as almas o que o sol é para o mundo. Ele é o centro e a fonte de toda vida, saúde, crescimento, beleza, ardor e progresso espiritual. Assim como o sol, Ele brilha para o benefício de toda a humanidade – o rico e o pobre, o de alta e o de baixa posição, para o judeu e para o grego. Assim como o sol, Ele está ao acesso de todos. Todos podem olhar para Ele e sorver da saúde que procede de sua luz. Se milhões de pessoas fossem insanas ao ponto de habitar em cavernas subterrâneas ou se vendassem os próprios olhos, a escuridão seria a de sua própria culpa e não a da ausência do sol. Da mesma maneira, se milhões de homens e mulheres amam “mais as trevas do que a luz”, a culpa recai sobre seus corações obscurecidos, e não sobre Cristo. Estes se “tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato” (Rm 1.21). Quer o homem veja, quer não, Cristo é o verdadeiro sol e a luz do mundo. Não há outra luz para os pecadores, a não ser o Senhor Jesus Cristo."

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Nenhuma Glória para Você


Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome - Salmos 29.2

A glória de Deus é o resultado de sua natureza e de suas realizações. Ele é glorioso em seu caráter, porque existe nEle um estoque inesgotável de tudo o que é santo, puro, bom e amável. As realizações que fluem do seu caráter também são gloriosas. Deus tenciona que estas realizações manifestem às suas criaturas a sua bondade, a sua misericórdia e a sua justiça. Deus também está interessado em que a glória associada a tais realizações seja atribuída apenas a Ele.
Em nós mesmos, não existe nada do que podemos nos gloriar pois, quem nos faz diferentes de outros? O que temos que não tenhamos recebido do Deus de toda graça? Portanto, quão cuidadosos devemos ser em andar humildemente diante do Senhor! Visto que no universo há lugar somente para uma glória, no momento em que glorificamos a nós mesmos, nos colocamos em rivalidade para com o Altíssimo! O inseto que só existe há uma hora se glorificará diante do sol, que o esquentou para que nascesse? Se exaltará o vaso de barro, acima do que o moldou sobre a roda? A poeira do deserto contenderá com o redemoinho? As gotas do oceano lutarão contra a tempestade?

Todos os retos, "tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome". Talvez, uma das mais difíceis lutas da vida cristã é aprender esta sentença: "Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória" (Salmos 115.1). Esta é uma lição que Deus está sempre nos ensinando e, às vezes, por meio da mais dura disciplina. Se o crente começa a gloriar-se: "Posso todas as coisas", sem acrescentar: "Naquele que me fortalece" (Filipenses 4.13 ARC), logo terá de lamentar: "Eu não sou nada" e afligir-se até ao pó. Quando fazemos algo para o Senhor, e Ele se agrada em aceitar nossas realizações, devemos lançar nossa coroa aos pés dEle e confessar: "Não eu, mas a graça de Deus comigo" (1 Coríntios 15.10)!

FONTE: Charles Haddon Spurgeon

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

J.C. Ryle - 1879

"Se, para tirar o pecado do mundo, foi preciso de ninguém menos que o próprio Deus eterno, é porque aos olhos de Deus o pecado é muito mais abominável que a maioria dos homens pode supor. A medida exata da malignidade do pecado é reconhecida quando consideramos a dignidade dAquele que veio ao mundo para salvar os pecadores. Se Cristo é tão excelso, então o pecado é realmente abominável!"

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

HISTÓRIA DA Primeira Igreja Batista em Extrema


Primeiros 20 anos

Tudo começou antes dos tempos eternos (2Tm 1.9). Mas nestes últimos tempos desde quando, alguns de nós pudemos ver, começou no inicio da década de 90. Em suas muitas viagens pela rodovia Fernão Dias, o Pastor Ednilson Farto Batista, na época Pastor da Igreja Batista em Monte Verde, acabou por entrar na cidade de Extrema. Ao retornar a Monte Verde, juntamente com a Igreja deram partida a um processo de oração e confirmação de Deus para o começo efetivo deste grande sonho, um novo ministério, uma congregação Batista nesta cidade.

Mais especificamente em 1991, começou a materializar-se com a vinda da primeira família de obreiros para a cidade, onde, no transcorrer daquele ano, fizeram pesquisas, visitas e iniciaram em sua casa uma atividade evangelística para crianças. Com isso, iniciaram cultos e discipulados com pessoas da cidade. Identificaram também crentes batistas e de outras denominações tradicionais que estavam na cidade sem uma congregação, e estes prontamente começaram a congregar ali. Tiveram sua primeira confraternização e culto, celebrando o final daquele ano, desta pequena congregação.

Nos anos que se seguiram, vieram, a compra de um terreno na cidade, ajudados ainda pela Igreja Batista em Monte Verde e a primeira sucessão pastoral. Em 1994, a chegada do novo pastor com sua família e a já continuação da obra de construção do salão de cultos e salas de aula da igreja.
A primeira etapa desta construção terminou no meio de 1994, com uma sala maior para cultos, dois banheiros, uma cozinha e mais duas salas de aula. Neste tempo, iniciamos os cultos neste prédio, e já enchíamos, para adoração ao Senhor, uma sala de aproximadamente 30 metros quadrados. Ganhamos um harmônio e uma caixa amplificada que nos ajudavam nas músicas em louvor a Deus1.

Um ano depois, no segundo semestre de 1995, ganhamos de um grupo de irmãos norte-americanos, em parceria com a Junta de Missões da Convenção Batista Brasileira, a construção de um novo salão para cultos em nosso terreno. Eles vieram e construíram - o que chamavam de capela - em uma semana. Era um salão de aproximadamente 90 metros quadrados. Aproveitaram fizeram bancos de madeira para acomodar os irmãos neste salão, e ainda decidiram nos dar um retroprojetor novinho para projetar as transparências das músicas no período de cânticos do culto. Antes da inauguração desta capela, este mesmo grupo de irmãos coordenou uma atividade evangelística no ginásio poliesportivo da cidade, convidando pessoas para conhecerem a Cristo e também para a inauguração do nosso novo salão para cultos.

Desde seu inicio, várias conversões estavam acontecendo, batismos sendo realizados, estudos e discipulados sendo oferecidos, não enchíamos aquele novo salão, mas a congregação batista em Extrema já era uma comunidade estabelecida naquela cidade.

Tivemos por dois anos (1998 e 1999) uma escolinha infantil, chamada colégio batista nas dependências de nossa igreja, em seu primeiro ano para crianças de 4 a 6 anos, jardim de infância, e, no ano seguinte, para crianças até 8 anos, primeira série do ensino fundamental, era um ministério da igreja.

Em 1999, tivemos nosso segundo processo de sucessão pastoral. Em outubro daquele ano tivemos a chegada do novo pastor com sua família, e a caminhada em novos ministérios pela igreja, como um curso de alfabetização de adultos, que visava evangelizar e alfabetizar, contávamos com 3 salas de aula que aconteciam no período noturno com professores voluntários de nossa igreja.

A igreja seguia crescendo, sendo discipulada, conversões e batizados acontecendo. No dia 20 de setembro de 2003, incentivados pela Igreja Batista em Monte Verde, realizamos um exame e culto de organização da então congregação, tornando-se a Primeira Igreja Batista em Extrema, junto a Associação das Igrejas Batistas do Sul de Minas Gerais da Convenção Batista Mineira. Isso significava que a partir daquele momento a igreja tornava-se autônoma, não mais dependente da Igreja Batista em Monte Verde, que por mais alguns meses nos ajudou financeiramente, enquanto nos estabilizávamos.

Em 2004 e seguintes anos, retomamos as construções do prédio da igreja, de inicio somente cobrindo e fechando um outro salão que usaríamos como um salão social, construímos uma nova cozinha, desabilitando a anterior, e em parceira com a prefeitura do município, construímos uma quadra poliesportiva em nosso terreno. Onde por dois anos em 2006 e 2007, tivemos um projeto evangelístico chamado Joga Limpo, que era uma escolinha de futebol para crianças, era freqüentado por uma média de 50 crianças. Nestes anos também em 2005 e 2006, nos unimos em parceria à Igreja em Monte Verde para apoiarmos uma congregação Batista na cidade de Itapeva de Minas. Ainda no final de 2006 enviamos o primeiro missionário natural da igreja para o Paraguai.

No final de 2007 o pastor e sua família saem de sabático (licença) pelo ano de 2008, chega um pastor interino com sua família para este período. No final daquele ano tivemos nosso terceiro processo de sucessão pastoral. No inicio do ano seguinte assume, o ,até então, pastor interino, como pastor titular da igreja. Seguimos crescendo em numero de crentes, mais conversões e batismos.

Em 2009 retomamos o projeto de concluir as construções do salão social da igreja, fizemos toda parte de acabamento, deixando-o pronto para uso, e pintamos todo o prédio da igreja. No final daquele ano enviamos a segunda missionária natural da igreja, agora para trabalhar na agência missionária Asas de Socorro em Anápolis-GO.

Em Julho de 2010, passamos a usar o então salão social da igreja, agora terminado, como salão para os cultos, de aproximadamente 120 metros quadrados. No final de 2011, reiniciamos o projeto de restauração do prédio, agora visando a reforma da antiga capela construída pelos americanos.
Neste ano de 2011 completamos 20 anos que somos uma comunidade de crentes em Cristo. Esta igreja foi criada, comprada e redimida por Cristo, é guardada, edificada e guiada por Ele. Nos reunimos, de forma organizada, como santos e eleitos de Deus, em uma congregação na cidade de Extrema, MG. Para cultuar a Deus, ser edificados e orientados somente pelas Escrituras Sagradas, desfrutar da unidade, em edificação mútua, através do amor fraternal, submeter-nos às ordenanças de Cristo, no Batismo e Ceia e proclamar a salvação ao mundo perdido. Tudo isso, unicamente para a glória de Deus.
É claro que nem todas as coisas foram flores, tivemos nestes anos muitas lutas, tristezas das mais diversas. Pessoas queridas que se foram, pelos mais variados motivos, inclusive para nossa tristeza, por obstinação e rebeldia. Mas sabemos que esta história não acaba agora, a partir daqui podemos dizer que inicia-se a história da Pibex parte 2, com aquilo que ainda viveremos, que Deus fará em nós e através de nós, em Extrema e ao redor do mundo, para glória dEle.

Até aqui servos do Senhor que passaram em nosso meio, contribuindo através do pastoreio foram:

Pr. Edécio, sua esposa Eliana com seus 2 filhos (inicio de 1991 a janeiro de 1994).
Pr. Lazarini, sua esposa Hélia com seus 3 filhos (inicio de 1994 a julho de 1999).
Pr. Gilvair, sua esposa Lúcia com seus 2 filhos (de outubro de 1999 ao final de 2007).
Pr. Felipe, sua esposa Ludmilla com seus 2 filhos (inicio de 2008 a atual)

1Harmônio, é um instrumento musical de teclas, muito similar a um órgão, mas sem os tubos. O som do harmônio é parecido com o do acordeão. E para gerar o som era necessário pedalar. Caixa amplificada, amplificava o som do violão e baixo, era a válvula, tínhamos que ligar uns 20 minutos antes do culto para ela esquentar e assim poder funcionar.

OBS.: Esta história estará também no link acima "o que cremos" no capítulo "Por que Primeira... em Extrema".

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Calendário do Mês

A página de Calendário do Mês está totalmente reformulada, mais simples e completa, não deixe de acompanhar as atividades e programações que acontecerão este mês de nossa igreja!