sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Realidades


Imagine-se voando de helicóptero. Quando olha pra baixo, você percebe que dois carros vão bater violentamente no próximo cruzamento. De repente, um gato sai correndo numa das ruas, obrigando um dos motoristas a triscar levemente no freio e, por frações de segundo, os carros não batem. A quem vamos agradecer: ao gato ou a Deus que providenciou o gato naquele exato momento?

Marcos David Muhlpointner

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O que pregar a si mesmo todos os dias


por Tullian Tchividjian
Porque somos tão naturalmente inclinados a olhar para nós mesmo e para nossa performance mais do que olhamos para Cristo e sua obra, precisamos nos lembrar constantemente do evangelho.
Se nós devemos pregar o evangelho para nós mesmos todos os dias, qual seria o real conteúdo dessa pregação? Do que é que eu preciso continuar sempre me lembrando?
Se Deus te salvou – se ele te deu a fé para crer nisso, e se você agora é um Cristão; se você transferiu sua confiança dos seus feitos e habilidades para os feitos de Cristo no lugar dos pecadores – então aqui está a boa notícia. Nas palavras de Colossenses 1, é simples assim: você já foi tornado digno, vocêjá foi resgatado, você já foi transportado [do domínio das trevas], você já foi redimido, você já foi perdoado.
É aceito entre os especialistas que, no grego original, Efésios 1.3-14 é somente uma única sentença, bem extensa. Paulo está tão maravilhado pela pura grandeza e imensidade e bondade da preciosa graça de Deus que ele não faz nem uma pausa para respirar. Ele escreve em um estado de êxtase controlado. E no coração desse rompante está a idéia da “união com Cristo”. Fomos abençoados, ele escreve, com “todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo” (1.3): fomos escolhidos (v. 4), agraciados (v.6), redimidos (v.7), reconciliados (v. 10), predestinados (v. 11) e selados para sempre (v. 13). Tudo o que precisamos e ansiamos, Paulo diz, nós já possuímos se estamos em Cristo. Ele já assegurou firmemente o que nossos corações mais desejam.
Nós não precisamos mais depender, assim, da nossa posição, prosperidade, promoções, proeminência, poder, reconhecimento, prazeres passageiros ou popularidade, coisas que por tanto tempo nós buscamos desesperadamente.
Dia a dia, o que nós precisamos fazer na prática só pode ser experimentado quando chegamos a um entendimento mais profundo da nossa situação – um entendimento mais profundo do que já é nosso em Cristo.
Eu costumava pensar que crescer como cristão significava que eu tinha que, de alguma forma, buscar obter as qualidades e atitudes que estavam faltando em mim. Para realmente amadurecer, eu precisaria descobrir uma forma de alcançar mais alegria, mais paciência, mais fidelidade e por aí vai.
Até que cheguei à chocante conclusão de que isso não é o que a Bíblia ensina e não é o evangelho. O que a Bíblia ensina é que nós amadurecemos  conforme entendemos o que já possuímos em Cristo. O evangelho, na verdade, nos transforma precisamente porque não é uma mensagem de transformação pessoal interna, mas da substituição externa de Cristo. Nós precisamos desesperadamente de um Advogado, de um Mediador e de um Amigo. Mas o que mais precisamos é de um Substituto. Alguém que tenha feito por nós e assegurado para nós o que nunca seríamos capazes de fazer ou assegurar por nós mesmos.
O trabalho da vida cristã, portanto, é pensar menos de mim mesmo e da minha performance e mais de Jesus e da performance dele por mim. Ironicamente, quando nos focamos mais em nossa necessidade de melhorar, nós pioramos. Tornamo-nos neuróticos e egocêntricos. A preocupação com o meu esforço em detrimento do esforço de Deus me torna cada vez mais egoísta e morbidamente introspectivo.
Você poderia falar da seguinte forma: a santificação é o trabalho diário de voltar à realidade da nossa justificação – receber as palavras de Cristo “está consumado” em novas e mais profundas áreas de nosso ser diariamente, de encontro à nossa rebelião de falta de fé. É voltar à certeza da segurança do nosso perdão em Cristo e apertar o botão de reset mil vezes, todos os dias. Ou, como Martinho Lutero tão habilmente colocou em uma pregação sobre Romanos, “Progredir é sempre começar de novo”. Progresso espiritual real, em outras palavras, requer uma grande quantidade diária de recomeços.
Em seu livro Because He Loves Me [Porque ele me ama], Elyse Fitzpatrick escreve sobre o quão importante esses recomeços são para o crescimento cristão:
Uma razão pela qual não crescemos em obediência humilde como deveríamos é porque temos amnésia; nos esquecemos que somos limpos de nossos pecados. Em outras palavras, o fracasso contínuo na santificação (o vagaroso processo de sermos conformados a Cristo) é o resultado direto da nossa falha em não nos lembramos do amor de Deus por nós no evangelho. Se nos faltam o conforto e a segurança que o amor e a purificação de Deus deveriam nos suprir, nossos fracassos irão nos acorrentar aos pecados do passado e não teremos fé ou coragem para lutar contra eles, ou o amor por Deus que deveria nos fortalecer nessa guerra. Se deixamos de nos lembrar da nossa justificação, redenção e reconciliação, teremos problemas na nossa santificação.
O crescimento cristão, em outras palavras, não acontece primeiramente por uma melhora de comportamento, mas por uma melhora em acreditar – acreditar nos maiores, mais profundos e preciosos caminhos que Cristo já assegurou para nós pecadores.
Pregue isso para si mesmo todos os dias e você experimentará cada vez mais a gigantesca liberdade que Jesus pagou com tanto amor para te assegurar.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O ABECEDÁRIO do Casamento Cristão



Pr. Davi e Carol Sue Merkh

Depois de 27 anos de casamento, preparamos essa lista acróstica ("A a Z") de conselhos PRÁTICOS para um casamento que honre a Deus, reconhecendo que, sem Ele, nada podemos fazer (Jo 15.5, Sl 127.1,2).

Abracem seus respectivos papéis de liderança amorosa e submissão respeitosa.

As mulheres sejam submissas a seus próprios maridos, como ao Senhor...Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja...Cada um de per si, também ame a sua própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite a seu marido (Ef 5.22,25,33)

Brinquem e passeiem juntos como melhores amigos, sempre que puder.

Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão (Pv 17.17)Como o ferro com o ferro se afia, assim o homem ao seu amigo. (Pv 27.17)

Cumprem as promessas e comemorem datas especiais .

A esperança que se adia faz adoecer o coração, mas o desejo cumprido é árvore de vida (Pv 13.12)

Desliguem a televisão! 

Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará. Longe de mim o coração perverso; não quero conhecer o mal (Sl 101.3,4)

Escutem antes de falar.

O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior (Pv 18.2)

Falem "Eu te amo!" tanto em palavras, como em ação

O seu estandarte sobre mim é o amor (Ct 2.4)

Gastem tempo juntos nas refeições (sem distrações).

Estas palavras...tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa...(Dt 6,6,7)

Honrem publicamente um ao outro

A esposa respeite a seu marido...Maridos...vivei a vida comum do lar, com discernimento; e tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade...(Ef 5.32; 1 Pe 3.7)

Isolem-se de muitos compromissos externos no 1º ano de casamento. 

Homem recém-casado não sairá à guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em sua casa e promoverá felicidade à mulher que tomou (Dt 24.5)

Jamais durmam bravos (com ira). 

Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo
(Ef 4.26,27)

Kiss!

Beija-me com os beijos de tua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho (Ct 1.2)

Louvem a Deus JUNTOS na igreja

Consideremo-nos também uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima (Hb10.24,25)...

Ministrem juntos

Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos, porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Ou que união do crente com o incrédulo?...Eu e a minha casa, serviremos ao Senhor! ( 2 Co 6.14,15; Js 24.15)

Nunca permitam que os filhos, pais ou outros terceiros sejam o CENTRO de suas vidas

Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24)

Orem juntos com freqüência.

Orai sem cessar...orai uns pelos outros...Sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações (1 Ts 5.19; Tg 5.16; 1 Pe 3.7)

Peçam (e concedam) perdão (não desculpas) sempre que alguém erre.

Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta (Mt 5.23,24)

Quando não conseguem resolver um problema, procurem ajuda!

Como águas profundas são os propósitos do coração do homem, mas o homem de inteligência sabe descobri-los...Na multidão de conselheiros há segurança...Instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria (Pv 20.5; Pv 11.14; Cl 3.16 multidão)

Respeitem as opiniões contrárias um do outro: se os dois sempre concordarem, um é desnecessário!

Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea (Gn 2.18)

Separem os PRIMEIROS MOMENTOS depois de chegarem em casa para o "Tempo de Sofá"

Vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, por isso que sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida... (1 Pe 3.7)

Tirem a palavra "Divórcio" do seu vocabulário

O Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio (Ml 2.16)

Unam-se diante dos filhos.

Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24)

Vão para cama juntos (no mesmo horário).

Não vos priveis um ao outro,salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência (1 Co 7.5)

Xingar, só cachorro!

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem (Ef 4.29)

Zelem pelo prazer sexual DO OUTRO, não de si mesmo.

O meu amado é meu, e eu sou dele...A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, o marido; e também,semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, a mulher. (Ct 2.16; 1 Co 7.1-5)

Palavra e Familia - Pr Davi J Merkh e Carol Sue
http://www.palavraefamilia.org.br 

domingo, 25 de setembro de 2011

Tudo bem não estar bem


por Tullian Tchividjian

O evangelho nos permite estar bem não estando bem. Nós sabemos que não estamos bem – embora tentemos arduamente convencer a nós mesmo e às outras pessoas de que estamos basicamente bem. Mas o evangelho nos diz, “Relaxa, está terminado. A pressão está eliminada.”

Por causa do evangelho, não temos nada para provar ou proteger. Nós podemos parar de fingir. Podemos tirar as nossas máscaras e sermos verdadeiros. O evangelho nos liberta de tentarmos impressionar as pessoas, satisfazer as pessoas, medir as pessoas ou provar quem somos para as pessoas. O evangelho nos liberta do fardo de tentar controlar o que as pessoas pensam sobre nós. Ele nos livra da perseguição miserável e insaciável de fazer algo de nós mesmo usando os outros.

O evangelho nos livra do que um escritor chama de “a lei da capacidade” – a lei, ele diz, “que nos julga deficiente se não somos capazes, se não sabemos lidar com tudo isso, se não somos competentes para equilibrar os nossos compromissos diversos sem nenhum deslize.” O evangelho nos garante a força de admitir que somos fracos, necessitados e inquietos – sabendo que o trabalho terminado de Cristo provou ser toda a força, satisfação e paz que poderíamos querer, e muito mais. Uma vez que Jesus é a nossa força, nossa fraqueza não ameaça nosso senso de valor e nosso senso do que vale a pena. Agora, estamos livres para admitir nossos erros e fraqueza sem sentirmos como se nossa carne estivesse sendo tirada de nossos ossos.

O evangelho nos liberta do desejo de auto-ganho, do desejo de nos impulsionar para os nossos próprios propósitos, agenda e auto-estima. Quando você entende que o seu significado, segurança e identidade estão ancorados em Cristo, você não precisa ganhar – você está livre para perder. E nada nesse mundo caído pode abater uma pessoa que não tem medo de perder! Você será livre para dizer coisas loucas, arriscadas e contra-intuitivas como “O viver é Cristo e o morrer é lucro!”

Agora você pode passar sua vida dando o seu lugar a outros ao invés de guardá-lo deles – porque a sua identidade está em Cristo, não no seu lugar.

Agora você pode passar sua vida indo para o segundo plano ao invés de tomar a frente - porque a sua identidade está em Cristo, não em sua posição.

Agora você pode passar sua vida dando, não recebendo – porque a sua identidade está em Cristo, não em suas posses.

Real, pura e inalterada liberdade acontece quando os recursos do evangelho esmagam qualquer sentido de necessidade de assegurar para mim alguma coisa a mais do que aquilo que Cristo já assegurou.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Você conhece Jesus Cristo como seu Salvador?


Você conhece Jesus Cristo como seu Salvador?
Você conhece Jesus Cristo como seu Salvador? Ele é o seu Redentor?

Talvez você participe dos cultos de uma boa igreja evangélica. É possível que tenha lido vários trechos da Bíblia e talvez tenha em sua biblioteca livros sobre a vida cristã. Já ouviu falar do Evangelho e da salvação. Pode até ser que você seja batizado e professe estar entre os salvos.
E mesmo assim, apesar da aparência exterior, pode ser que você ainda não siga a Cristo, pois Ele ainda não é seu Senhor. Independente da sua situação religiosa, peço que considere por um momento: você já foi perdoado por Cristo?

Onde há perdão, houve primeiramente uma ofensa. É fundamental que entendamos que nosso pecado é a nossa maior ofensa contra Deus. Recomendo a leitura do capitulo 9 de Esdras pois neste capitulo, ele confessa seu pecado junto com o pecado do povo de Israel. Lemos a partir do versículo 5: “Me pus de joelhos, e estendi as minhas mãos para o SENHOR meu Deus; e disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face, meu Deus; porque as nossas iniqüidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus. Desde os dias de nossos pais até ao dia de hoje estamos em grande culpa…” A atitude de Esdras demonstra que ele enxergava seus pecados como sendo ofensivos ao próprio Deus santo. Esdras não fez de conta que seus pecados eram ocultos ou discretos e nem ainda uma “escolha pessoal”, mas admite que “nossa culpa tem crescido até aos céus“. Nossa culpa é vista por Deus, pois vivemos todo dia perante Seus olhos. O próprio Esdras reconheceu, “Eis que estamos diante de ti, na nossa culpa” (Esdras 9.5). O Rei Davi admitiu “Fiz o que é mal à tua vista” (Salmos 51.3) e o profeta Isaias confessou, “as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós” (Is 59.12).

Essa culpa “que tem crescido até aos céus” é o efeito colateral do pecado. A culpa nos lembra a cada momento da condenação justa por causa do pecado. Carregamos o peso da punição vindoura, temendo um encontro com o Deus Justo depois da morte. “Todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb 2.15). E com toda razão, afinal a Bíblia não poupa palavras quando descreve a punição eterna daqueles que zombam de Deus: “Este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira” (Apocalipse 14.10a).

Antes de ser salvo, é necessário que você perceba o quão perdido você é nos seus pecados. Somente o náufrago clama por socorro. Você já chegou a se ver culpado diante do seu Criador? Chegou a admitir, “Fui pesado na balança da perfeição divina e tenho sido achado em falta”? Já confessou, “estou destituído da glória de Deus”?

Se você está carregando o peso da condenação, as boas novas do Evangelho serão como água para sua alma sedenta. Aqueles que são corroídos pela podridão do pecado acharão restauração em Cristo. Ele diz: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede” (João 6.35). Este versículo diz a respeito à satisfação. Deus foi satisfeito com o sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Cristo se satisfaz em remir pobres desgarrados e nós somos satisfeitos com a regeneração das nossas almas. Certamente, quem corre a Cristo, encontra satisfação eterna. Como não ser satisfeitos quando experimentamos que “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Cor 5.17)? O Salmista escreveu, alegre e satisfeito: “Tu limpas as nossas transgressões. Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo ” (Salmos 65.3,4).

Somos lavados das nossas transgressões! Cada detalhe do pecado é expurgado pelo sangue de Cristo. O sacrifico de Cristo é tão completamente imerecido e tão maravilhosamente completo. O Filho de Deus fez-se carne para resgatar-nos da nossa carnalidade. Ele deu sua vida na cruz para assim dar vida aos acusados. O Justo morreu pelos injustos. Foi paga a minha divida, pois o Filho de Deus aceitou morrer a minha morte na cruz aonde eu deveria ter sido crucificado. Claramente entendemos: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28). Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, tomou sobre Si a ira de Deus para que – morto e ressurreto – fosse a salvação completa dos mais indignos pecadores.

Pergunto: você está satisfeito em Cristo? A sua alma repousa nele? Ou está ainda a procura de outro consolo além de Cristo?

Talvez você esteja confusa em como chegar a Cristo. Vejamos novamente a oração de Esdras, em Esdras capitulo 9. Perceba como ele reconheceu sua vergonha e iniquidade no versículo 6,  confessou sua culpa no versículo 7 e por fim agarra-se à graça de Deus no versículo 8: “Agora, por um pequeno momento, se manifestou a graça da parte do SENHOR, nosso Deus, para nos deixar alguns que escapem, e para dar-nos uma estaca no seu santo lugar; para nos iluminar os olhos, ó Deus nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão” (Esdras 9.8). A graça de Deus tem se manifestada, permitindo que nós – presos na servidão ao pecado – possamos escapar da culpa e da condenação. É um escape imerecido, pago na integra por Cristo. Boas intenções, ofertas financeiras ou serviço dedicado não alcançarão o que a graça de Deus alcança por nós: um escape!

Como então ir a Cristo? Correndo. Como confiar nele? Inteiramente. Como rogar Sua misericórdia? Confessando seus pecados e crendo que Ele providenciou um escape. Devemos agarrar esta verdade: “Na nossa servidão não nos desamparou o nosso Deus; antes estendeu sobre nós a sua benignidade…para que nos desse vida” (Esdras 9.9).

Agora não seria a hora de buscar essa benignidade de Deus? Onde quer que você esteja, não seria agora o momento de buscar um tempo à sós, e, de joelhos dobrados e coração quebrantado, rogar que Deus lave sua alma no sangue de Cristo? Estas palavras deviam ser suas: “Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” (Salmos 51.9,10).

Nós nos preocupamos com a mensagem da salvação porque não temos outra mensagem a anunciar a não ser: “Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores” (1Timóteo 1.15). É bom ler artigos, é ótimo ouvir palestras e excelente investir em bons livros. Mas nada valerá a pena se em primeiro lugar você não tem buscado o perdão de Deus aos pés da cruz.

Pergunto novamente: você conhece Cristo como seu Salvador?



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Aniversário Pibex - parte 3

Igreja


Igreja é um lugar onde o Pai se sente em casa,

Onde é adorado pelo que é e não pelo que pode,

Onde é obedecido de coração e não por constrangimento,

Onde o seu reino é manifesto no amor, na solidariedade, na fraternidade e serviço ao outro,

Onde o ser humano se perceba em casa e seja a casa de Deus e do outro,

Onde Jesus Cristo é o modelo, o desejo e o caminho,

Onde a graça é o ambiente, o perdão a base do relacionamento e o amor a sua cimentação.

Onde o Espírito Santo está alegre pela liberdade que desfruta para gerar e expressar a Cristo,

Onde Ele vê os seus dons serem usados para edificar, provocar alegria e servir ao próximo,

Onde todos andam abraçados,

Onde a dor de um é a dor de todos,

Onde ninguém está só,

Onde todos têm acesso ao perdão, à cura de suas emoções, à amizade e a ser cada vez mais parecido com Cristo,

Onde os pastores são apenas ovelhas-exemplo e não dominadores dos que lhes foram confiados,

Onde os pastores são vistos como ovelhas-líder e não como funcionários a serem explorados.

Onde não há gente nadando na riqueza enquanto outros chafurdam na miséria,

Onde há equilíbrio, de modo que quem colheu demais não esteja acumulando e quem colheu de menos não esteja passando necessidades.

Enfim, a comunidade do reino de Deus,

Onde aparece a humanidade que a Trindade sonhou,

Onde a cidade encontra paradigmas.

Onde o livro texto é a Bíblia.

ARIOVALDO RAMOS

Que sejas meu universo



Versão original:

http://www.youtube.com/watch?v=JEOxTc04UK8


sábado, 17 de setembro de 2011

Conselhos a Um Jovem Pastor Sobre o Grupo de Louvor de Sua Igreja



Postado por Augustus Nicodemus Lopes

“São Paulo, nove de julho de 2006
Meu caro Tadeu,

Fiquei muito feliz com a notícia de que você está pastoreando a igreja de seus pais desde o ano passado. Agradeço a sua carta comunicando o fato e também a confiança depositada em mim, ao expor os conflitos com o ‘grupo de louvor’ de sua nova igreja. Percebo que desde sua posse esse tem sido um dos assuntos que mais o tem afligido. Você foi eleito para cinco anos e ainda há um longo caminho a ser percorrido. Como pastor da igreja, você tem prerrogativas quanto à condução do culto e autoridade para orientar o que vai ser cantado no culto e a maneira como isso vai ser feito. Em alguns casos, o desgaste já é tão grande que não existe mais diálogo possível entre o pastor e o grupo de louvor. Espero que não seja esse o seu caso, e nessa esperança, dou-lhe alguns conselhos.

1) Aconselho que você reconheça que nós, reformados, já perdemos a batalha por um culto simples, espiritual, teocêntrico e equilibrado. O movimento gospel veio para ficar. Nós perdemos, Tadeu, porque erramos na estratégia. Há cerca de dez anos, quando a Igreja Batista da Lagoinha começou a comandar o louvor nas igrejas evangélicas no Brasil, preferimos resistir frontalmente e insistir com nossas igrejas a que ficassem com os hinos de nosso hinário. Foi um erro. Poderíamos, além disso, ter apresentado uma alternativa às músicas deles. Há exceções, mas muitas delas são sofríveis, musicalmente falando, e têm uma teologia fraquíssima. São cânticos permeados de conceitos arminianos, neopentecostais, da teologia da prosperidade e da batalha espiritual, característicos daquilo que é produzido pelos músicos e cantores gospel da atualidade. Infelizmente, não conseguimos oferecer nada melhor desde o início, a não ser apelos para ficarmos com os hinos tradicionais.

2) Comece solicitando ao grupo de louvor uma relação de todos os cânticos do seu repertório e se comprometa a estar em todos os ensaios deles para estudo bíblico a respeito do louvor e da adoração, para analisar a propriedade, a teologia e até mesmo o português desses cânticos. Nesses encontros, aja humildemente e não autoritariamente. Lembre-se que eles estão acostumados a tocar tudo o que querem sem serem críticos do que estão cantando. Procure conduzir as discussões para a Bíblia, como o referencial último de tudo o que vai ser feito no culto. Leve-os a perceberem por si próprios que determinadas letras são inadequadas e a desistirem delas. Nesse sentido, seu maior aliado é o púlpito. Pregue sobre a centralidade de Deus no culto, sobre a necessidade da boa doutrina, sobre o perigo dos falsos ensinamentos, sobre o poder da música para o bem e para o mal e o imperativo de mantermos o culto dentro dos parâmetros bíblicos.

3) Coloque como regra inflexível – se possível aprovada como decisão do Conselho da Igreja – que todos os participantes do grupo de louvor também devem estar totalmente integrados na vida da igreja, participando da escola dominical, das sociedades domésticas, sendo assíduos aos cultos. Mais importante do que tudo, deve ser colocada como condição sine qua non, que suas vidas sejam irrepreensíveis, sendo exemplo para os demais jovens da igreja. Insista que eles devem participar do culto todo e que é inaceitável que após a parte deles, que saiam e fiquem do lado de fora da igreja. Não abra mão disso.

4) Com muito cuidado, procure diminuir o volume com que eles tocam. Domingo à noite fui pregar em uma igreja e sentei-me no primeiro banco, aguardando o momento da pregação. O volume do grupo de louvor estava tão alto que não agüentei – levante-me e sai discretamente. Quando consegui sair do local e chegar do lado de fora, meus ouvidos estavam zumbindo. De alguma maneira, os grupos de louvor têm a idéia de que os cânticos têm que ser tocados e cantados com os instrumentos e o vocal no volume máximo. Uma coisa que você pode fazer para convencê-los de que sempre estão tocando muito mais alto do que é necessário é conseguir trazer um especialista com um medidor de decibéis durante os ensaios para medir o nível de ruído. Isso vai mostrar para eles como muitas pessoas se sentem incomodados – inclusive vizinhos silenciosos que não vão reclamar na polícia, mas que no íntimo já tomaram a decisão que jamais se tornarão crentes. Em especial, trabalhe com o baterista, procurando convencê-lo que o alvo da bateria não é fazer barulho, mas marcar o compasso da música de maneira discreta, misturando-se com a melodia, a ponto de se tornar quase imperceptível. Esse provavelmente será o seu trabalho mais difícil. Se quiser o testemunho de um presbítero que quase ficou surdo com o volume do grupo de louvor, veja seu testemunho aqui.

5) Uma outra tarefa difícil será convencer o guitarrista principal de que o culto não é show e nem os louvores uma oportunidade dele mostrar solos incríveis de guitarra. Exibições individuais da performance dos instrumentistas apenas chamam a atenção para eles – não para Deus. Como alternativa, sugira uma noite de som gospel, num sábado à noite, onde outras bandas poderão ser convidadas para um festival de gospel. E tenha cuidado para não dar a esse encontro qualquer conotação de culto. Lá eles podem mostrar toda a sua capacidade com a guitarra. Mas, no culto, usem os instrumentos de forma discreta, para acompanhar os cânticos.

6) Tente mostrar para eles que mandar o povo ficar em pé toda vez que assumem o microfone nem sempre fica bem. Às vezes o pastor acabou de mandar o povo sentar. Deixem o povo sentado. Não vai prejudicar em nada o louvor se o povo ficar sentado. Além disso, tem velhos, idosos e pessoas doentes que não conseguem ficar vinte minutos em pé. Eles devem pensar também no pregador da noite, que além de ficar em pé durante o tempo do louvor, vai ficar em pé mais uma hora pregando. Não tem quem agüente.

7) Procure convencê-los a ocupar menos tempo da liturgia. Se conseguir, será uma grande vitória. Uma sugestão que você pode dar nesse sentido é que não repitam o mesmo cântico duas ou três vezes, como costumam fazer. Também, que cortem as ‘introduções’, geralmente compostas da repetição de frases clichês e batidas que não dizem nada. Se você conseguir convencer o líder do grupo que a tarefa dele é cantar e não exortar e dar testemunho, irá diminuir bastante o tempo empregado no louvor, além de poupar os ouvidos dos crentes de ouvir besteiras, frases clichês, chavões batidos, que só tomam tempo mesmo.

8) Outra coisa que me ocorre: insista em que estejam preparados antes do culto. Fica muito feio e distrai o povo quando os componentes do grupo de louvor ficam afinando instrumentos, equalizando o equipamento de som, plugando e desplugando microfones e fios quando o culto já começou. Ensine-os a serem profissionais naquilo que fazem, e que Deus é Deus de ordem.

9) Procure mostrar que eles não são levitas. Não temos mais levitas hoje. Todo o povo de Deus, cada crente em particular, é um levita, um sacerdote, como o Novo Testamento ensina. É uma idéia abominável que os membros do grupo de louvor são levitas. Isso reintroduz o conceito que foi abolido na Reforma protestante de que o louvor e o acesso a Deus são prerrogativas de apenas um grupo e não de todo o povo de Deus. Resista firmemente a essas idéias erradas, que são oriundas das igrejas neopentecostais, especialmente daquelas que se fizeram em cima do movimento de louvor. Tais conceitos apenas servem para que eles se sintam mais especiais do que realmente são e, portanto, intocáveis. Procure incutir na mente deles que aquilo que eles fazem no culto não é mais louvor e mais espiritual do que o cântico de hinos acompanhados ao órgão ou ao piano.

10) Por fim, ore bastante para que os membros do grupo de louvor não sejam filhos de presbíteros e de famílias influentes da igreja, porque se forem, profetizo que sua missão fracassará. Por mais crentes e sérios que os presbíteros sejam, eles não irão contra a sua própria família, e muito menos contra os seus filhos. Você não terá o apoio deles para reduzir, minimizar, limitar e mesmo qualificar a participação do grupo de louvor no culto. Nesse caso, restarão poucas opções. Uma delas é capitular inteiramente e simplesmente deixar o grupo de louvor fazer o que sempre fez, suportando heroicamente, enquanto ora baixinho no culto, ‘Deus, dá-me paciência para que eu possa suportar esse calvário durante o tempo em que fui eleito aqui’. Outra opção é simplesmente pedir as contas e ir embora para outra igreja, tendo aprendido a importante lição de que a primeira pergunta que se faz ao ser convidado para ser pastor de uma igreja é essa: ‘tem grupo de louvor? Os componentes são filhos dos presbíteros?’

Um velho pastor do Recife costumava se referir ao conjunto da sua Igreja como ‘cão junto’. Espero que não chegue a esse ponto em sua igreja, Tadeu, mas que você encontre misericórdia da parte de Deus para que esse desafio seja vencido e que sua igreja desfrute do verdadeiro louvor durante os cultos.

Um abraço!

Augustus”


*NOTA: A carta é fictícia. Toda semelhança com qualquer situação pela qual algum pastor reformado esteja passando será mera coincidência...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tertuliano seculo II

No princípio do século II, o imperador romano Trajano, estabeleceu a política que se seguiria contra os cristãos durante todo o século: Se alguém os acusava, e se negavam a abandonar sua fé, deviam ser castigados; mas se ninguém os acusava, o Estado não devia empregar seus recursos para persegui-los.

Quase cem anos mais tarde o advogado cristão Tertuliano, no norte da Africa, oferecia o seguinte comentário sobre a decisão de Trajano, ainda vigente:

Oh! sentença necessariamente confusa, nega-se a buscalos como a inocentes; e manda castiga-los, como culpados. Tens misericórdia e és severa; dissimulas e castigas. Como evitas então censurar-te a ti mesma? Se condenas, por que não investigas? E se não investigas, por quê não absolves? (Apologia 2) 

carta para Paulo Cesar Baruk

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um coração quebrantado - Robert M. Mccheyne (1813-1843)


 O coração do crente é um coração quebrantado em dois aspectos.

Tem sido quebrantado de sua própria justiça e de sua própria possibilidade de justificar-se. Quando o Espírito Santo leva uma alma à cruz, esta se desespera de justificar-se pelos seus próprios méritos e justiça. Todo o seu fardo, todas as suas próprias justiças e suas próprias opiniões se derramam como ura líquido que se perde ao romper-se o frasco que o contém.


Primeiro, porque a obra de Cristo se mostra tão perfeita tanto quanto a sabedoria e o poder de Deus. O pecador vê na obra da cruz a justiça de Deus. "Maravilho-me ao pensar que houve um tempo em que busquei outros caminhos de salvação. Pensando podê-los obter com minhas obras, certamente que com todas as minhas forças me lancei a eles. Maravilho-me ao pensar que o mundo não tem compreendido, nem tem aceitado que o único caminho da salvação é a justiça de Cristo" (David Brainerd).

Segundo. A graça de Cristo tem tanto esplendor! Quão maravilhoso é, que toda a justiça de Cristo, tão excelsa e divina, seja oferecida gratuitamente ao pecador! Maravilhoso ê que eu, que fui deliberadamente negligente, que menosprezei a Cristo, que odiei Sua obra, que coloquei obstáculos ao Seu chamado levantando entre Ele e mim verdadeiras montanhas, tenha sido objeto de Seu amor e, apesar de tudo, tenha Ele vindo a mim, passando sobre todas elas! "... para que te lembres, e te envergonhes, e nunca mais fale a tua boca soberbamente, por causa do teu opróbrio, quando eu te houver perdoado tudo quanto fizeste, diz o Senhor Deus" (Ez. 16:63). Você tem este coração quebrantado e contrito diante da visão da cruz de Cristo? Não será urna olhada ao seu próprio coração, ou ao coração do inferno, mas ao coração de Cristo, o que realmente quebrantará seu coração. Peça que Deus lhe dê um coração quebrantado assim! O orgulho e a jactância estão excluídos. A Ele seja a glória; digno é o Cordeiro! Todas as batalhas e os esforços da alma que busca sua própria justificação têm de ser tirados e desprezados.


O coração quebrantado tem visto desfeito seu amor para com o pecado - Quando um homem crê em Cristo, percebe que agora o pecado o aborrece. Primeiro, porque o separa de Deus, abrindo entre ele e Deus um grande abismo que arrasta o homem à condenação do inferno. Segundo, porque o pecado levou Cristo, o Senhor da glória, à cruz; foi um "grande fardo" que pesou sobre Sua alma, que O fez suar, sangrar e morrer. Terceiro, porque é o sofrimento do coração de Cristo agora, Toda a minha infelicidade se deve ao fato de ser ura pecador. Agora o crente se lamenta e chora por haver pecado contra quem tanto o ama: "Então recordarás teus caminhos e todas as coisas nas quais tens vivido impiamente e te aborrecerás de ti mesmo".


Parte do artigo, extraído de 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Não Desperdice Seu Câncer


Estou escrevendo este texto na véspera da cirurgia de câncer de próstata à qual eu serei submetido. Creio no poder de Deus para curar—por meio de um milagre e da medicina. Sei que é certo e bom orar pelos dois tipos de cura.

O câncer não é desperdiçado ao ser curado por Deus. Diante da cura, Deus receberá a glória. Então, não orar pela cura do câncer, fará alguém desperdiçar o seu câncer. Mas a cura não é o plano de Deus para todos e nem por isso ele deixará de ser glorificado, pois sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.

Existem muitas outras formas de alguém desperdiçar seu câncer. Estou orando por mim e por você, para que não desperdicemos esta dor.

1. Você desperdiçará seu câncer caso não creia que isto foi planejado por Deus.

Não diga que Deus apenas usa nosso câncer, mas que não o planeja. O que Deus permite, ele o faz por uma razão. Por conseguinte, está razão é sua vontade.

Se Deus prevê desenvolvimentos moleculares tornando-se cancerígenos, ele pode deter isto ou não. Se não, ele tem um propósito. Por ser infinitamente sábio, é correto chamar este propósito de plano. Satanás é real e causa muitos prazeres e dores. Mas ele não é a causa última. Assim, quando ele atacou Jó com úlceras (Jó 2.7), Jó atribuiu-as a Deus (2.10), e o escritor inspirado concorda: “e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado” (Jó 42.11). Se você não crê que seu câncer lhe foi planejado por Deus, você o desperdiçará.

2. Você desperdiçará seu câncer caso creia que ele é uma maldição, e não uma bênção.

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1). “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gálatas 3.13). “Contra Jacó, pois, não há encantamento, nem adivinhação contra Israel” (Números 23.23). “Porquanto o Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão.” (Salmos 84.11)

3. Você desperdiçará seu câncer caso procure conforto em suas chances de recuperação em vez de procurá-lo em Deus.

O plano de Deus em relação ao seu câncer não é treiná-lo no cálculo de chances racionalista e humano. O mundo consegue conforto em estatísticas. Os cristãos não. Aliás, nem devem. Alguns contam seus carros (porcentagens de sobrevivência) e outros contam seus cavalos (efeitos colaterais do tratamento), mas nós confiamos no nome do Senhor, nosso Deus (Salmos 20.7). O plano de Deus está claro em 2 Coríntios 1.9: “portanto já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos”. O objetivo de Deus relativo ao seu câncer (entre várias outras coisas boas) é derrotar a autoconfiança em nosso coração para podermos descansar completamente nele.

4. Você desperdiçará seu câncer caso se recuse a pensar na morte.

Todos nós morreremos, caso Jesus não retorne em nossos dias. Não pensar sobre como seria deixar esta vida e encontrar Deus é tolice. Eclesiastes 7.2 diz: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete; porque naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração”. Como você pode aplicar esta verdade a seu coração se não pensa nela? O Salmos 90.12 diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios”. Contar seus dias significa pensar sobre quão poucos eles são e que terminarão. Como você conseguirá um coração sábio se você se recusa a pensar nisto? Que desperdício, caso não pensemos sobre a morte!

5. Você desperdiçará seu câncer caso pense que “vencê-lo” significa sobreviver e não aproximar-se de Cristo.

Os planos de Deus e os planos de Satanás para seu câncer não são os mesmos. Satanás deseja destruir seu amor por Cristo. Deus planeja aprofundá-lo. Da perspectiva do Reino, amarmos mais a Deus é mais importante do que sermos curados por ele. O câncer não vencerá se você morrer, apenas se você falhar em aproximar-se de Cristo. O plano de Deus para a sua vida é privá-lo do alimento do mundo e satisfazê-lo com a suficiência de Cristo. Isto tem o objetivo de ajudá-lo a dizer e a sentir: “tenho também como perda todas as coisas [inclusive a minha saúde e a minha vida!] pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor”. E saber, portanto, que “o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 3.8; 1.21).

6. Você desperdiçará seu câncer caso gaste mais tempo lendo sobre o câncer do que sobre Deus e a sua Palavra.

Não é errado ler sobre o câncer. Ignorância não é virtude. Mas, o desejo de saber mais e mais, e a falta de zelo pelo conhecimento contínuo de Deus é sintomático no incrédulo. Da perspectiva de Deus, o objetivo do câncer é acordar-nos para a realidade de Deus, colocar sensações e força no mandamento “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Oséias 6.3), acordar-nos para a verdade de Daniel 11.32: “O povo que conhece ao seu Deus se tornará forte, e fará proezas”, tornar-nos carvalhos indestrutíveis e firmes: “antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.” (Salmos 1.2, 3). Que desperdício será lermos dia e noite sobre o câncer e nada a respeito de Deus!

7. Você desperdiçará seu câncer caso se isole em vez de aprofundar seus relacionamentos, manifestando afeição.

Quando Epafrodito trouxe os presentes enviados pela igreja de Filipos para Paulo, ele ficou doente e quase morreu. Paulo diz aos filipenses: “porquanto ele tinha saudades de vós todos, e estava angustiado por terdes ouvido que estivera doente” (Filipenses 2.26). Que reação maravilhosa! Não diz que estavam angustiados porque Epafrodito estava doente, mas que ele estava angustiado porque os filipenses ouviram que ele estava doente. Este é o tipo de coração que Deus pretende criar com o câncer: o coração profundamente afetivo e preocupado com as pessoas. Não desperdice seu câncer voltando-se para si mesmo.

8. Você desperdiçará seu câncer caso se entristeça como quem não tem esperança.

Paulo usa esta expressão para designar pessoas cujos entes queridos haviam morrido: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança” (1Tessalonicenses 4.13). Existe tristeza na morte. Mesmo para o crente que morre, há uma perda temporária—a perda do corpo, de entes queridos e do ministério terreno. Mas a tristeza é diferente—é permeada pela esperança: “desejamos antes estar ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor” (2 Coríntios 5.8). Não desperdice seu câncer ficando triste como quem não tem esta esperança.

9. Você desperdiçará seu câncer caso trate o pecado tão normalmente quanto antes.

Seus pecados freqüentes permanecem tão atrativos quanto antes de você ter câncer? Se a resposta for afirmativa, então você está desperdiçando seu câncer. O câncer foi planejado para destruir o apetite pelo pecado. Orgulho, ganância, luxúria, ódio, falta de perdão, impaciência, preguiça, procrastinação—todos estes são adversários que o câncer deve atacar. Não pense apenas em lutar contra o câncer. Pense também em usá-lo. Todas estas coisas são piores que o câncer. Não desperdice o poder do câncer para esmagar estes adversários. Deixe a presença da eternidade tornar os pecados temporais tão fúteis como eles realmente são. “Pois, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se, ou prejudicar-se a si mesmo?” (Lucas 9.25).

10. Você desperdiçará seu câncer caso falhe em utilizá-lo como meio de testemunhar a verdade e a glória de Cristo.

Os cristãos nunca se encontram em determinado lugar por acidente. Existem razões para as quais somos levados onde estamos. Considere o que Jesus diz sobre circunstâncias inesperadas e dolorosas: “Mas antes de todas essas coisas vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Isso vos acontecerá para que deis testemunho” (Lucas 21.12-13). Assim também é com o câncer. Essa será uma oportunidade para testemunhar. Cristo é infinitamente digno. Aqui está uma oportunidade de ouro para mostrar que Jesus vale mais que a vida.

Não a desperdice o seu câncer. Lembre-se de que você não foi deixado sozinho; terá a ajuda necessária: “Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus” (Filipenses 4.19).

Material is from Don't Waste Your Cancer by John Piper, copyright 2010.

© Desiring God

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Data Marcante - Sergião e Marcia



O dia tão aguardado chegou! Depois de muito preparo finalmente decolamos no monomotor da Missão Asas de Socorro. O plano de vôo indicava a aldeia Mapuera como destino final. Na bagagem estava nossa “mudança”. De agora em diante lá seria o nosso lar.

O piloto ainda estava em contato com a base de Boa Vista, quando recebemos a notícia sobre o ataque terrorista.
 Era o dia 11 de setembro de 2001.

Este dia foi um marco nas nossas vidas. Pessoas motivadas pelo ódio voavam para destruição, enquanto nós, motivados pelo amor voávamos para ministrar sobre a graça de Deus oferecida também ao povo Uai-Uai. Que contraste!

Dez anos se passaram e temos muito que comemorar. Atualmente a aldeia  Mapuera não precisa mais da presença permanente dos missionários. O investimento de vários homens e mulheres de Deus gerou uma igreja autoctone. Isso não significa que abandonamos este povo.  Nossa próxima viagem levando o curso MICALI (Ministério de Capacitação de Líderes) será justamente para Mapuera e ensinaremos sobre família. O casal Davi e Carol Sue Merkh, que foram nossos professores no Seminário Bíblico Palavra da Vida estarão ministrando esta matéria conosco.

Aquele atentado provocou consequências desastrosas para a nação americana e para o mundo. A Palavra de Deus continua provocando transformações grandiosas em toda nação Uai-Uai e no mundo inteiro.

Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê...   Rm 1.16

Nos próximos dias as pessoas serão bombardeadas por imagens de medo e insegurança, mas nós devemos prosseguir espalhando as Boas Notícias da salvação em Jesus Cristo para que as pessoas possam ter esperança e vida eterna.

Que o Senhor ajude você e a nós também nesta tarefa!

Com carinho.

Servindo nas aldeias.
                                                                                           

 Sergião e Marcia

e-mail – sergioemarcianascimento@gmail.com            sergiouaiuai@yahoo.com.br

 Cel TIM – 041             95-8100-3708    

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Conhecimento e Maturidade

Kevin DeYoung
Sabedoria e MaturidadeQuando comparados, eu prefiro um cristão maduro que tenha conhecimento teológico simples do que outro extremamente culto, versado, mas sem maturidade nenhuma. Mas, é claro que nenhuma dessas situações é desejável. Vou explicar.
Uma história com dois extremos
De um lado, temos o Sr. Rato-de-Biblioteca. Ele não completou ainda trinta anos de idade. É muito inteligente. Já leu Calvino, Edwards, Lutero e Bavinck. Conhece Warfield e Hodge, Piper e Carson, também. Desde que aceitou o Senhor na época da faculdade, o Sr. Rato tem buscado conhecimento. Ele ouve uma dúzia de sermões por semana no seu iPod. Tem mais discernimento sobre debates teológicos da atualidade do que a maioria dos pastores. Adora conferências cristãs — as boas, consistentes. O Sr. Rato sabe tudo sobre hermenêutica, propiciação, teologia da aliança, princípio regulador, e o ordo salutis. Está até aprendendo um pouco de Grego, Hebraico e Latim já sabe um pouquinho e, se tiver tempo, vai aprender ugarit.
O Sr. Rato é inteligente, sério na sua fé, e quer servir o Senhor. Mas tem vinte e poucos anos e não é maduro. Em termos de conhecimento, está muito adiantado, mas quanto à sabedoria, está começando. Não comete pecados grosseiros, apenas pecadinhos. Na escala da verdade, não mente. É chato, quase ridículo, excessivamente franco. Não tem senso de proporções. Ele não percebe que um debate de pressuposto e evidencialista de apologética  não é tão sério como Atanásio versus Ariano. Para ele tudo é uma questão de prioridade porque não há outro tipo de assunto.
Para piorar a situação, o Sr.Rato fala demais. Considera toda conversa como um debate. Ele é teimoso. Não faz perguntas. As pessoas têm medo dele e ele não sabe por quê. A não ser aqueles que concordam totalmente com ele, não tem muitos amigos. Não pretende ser rude ou arrogante. Na verdade, ele consegue ser um cara simpático. O problema é que ele sabe tanta coisa que não consegue usar o seu conhecimento com sabedoria ou elegância.
No outro extremo está o Sr. Simples-Fé. É cristão há quarenta anos. Ora e lê a Bíblia todos os dias. Criou quatro filhos piedosos. Está casado há mais de trinta anos. É calmo, sincero e respeitado por todos. Mas não devora livros. Nunca leu muito. Lê dois a três livros por ano, e um deles deve ser um livro cristão, alguma coisa leve. O Sr. Simples tem instintos teológicos decentes. Ele sabe que a Bíblia é a verdade, que Jesus é o único caminho para Deus, que o inferno é real, e que não podemos merecer o caminho para o céu. É ortodoxo, mas além do básico é bastante ignorante e, francamente, não está muito interessado em teologia.
Portanto, qual dos dois você preferiria ter como diácono em sua igreja? O Sr. Rato é mais impressionante, mas o Sr. Simples provavelmente vai tomar decisões melhores e vai ser recebido melhor pelos membros da congregação. Pessoalmente, eu prefiro a maturidade ultrapassando o conhecimento em vez do contrário.
Aprendendo a pilotar de Maneira Certa
Nem é preciso dizer que o alvo é ter os dois. Um cristão maduro sem um pouco de conhecimento teológico não atinge o seu potencial. Um cristão que tem conhecimento sem maturidade tem potencial que não sabe como utilizar.
Um cristão teologicamente astuto, imaturo é como um menino de cinco anos de idade pilotando um helicóptero Apache. Vejam que arma poderosa: pode destruir argumentos e defender-se contra heresia; pode voar para o céu e ter visões gloriosas que aquele que está no nível do mar não percebe. Este helicóptero teológico é tão bom para busca e salvamento quanto para descobrimento e destruição. Todo exercito congregacional deveria ter um veículo desses. É rápido. É furioso. É impressionante. Mas também é perigoso. E com um menino de cinco anos no controle (ou seja lá o que for), algumas pessoas vão se machucar. Não é que um menino não possa ter um helicóptero, mas seria bom que tomasse lições de vôo depois de adulto.
Por outro lado, um cristão maduro satisfeito com um conhecimento teológico rudimentar é como uma pessoa de 45 anos de idade pilotando um triciclo. Verdade, ele consegue andar de triciclo, mas não pode andar depressa nem vai muito longe. Fica limitado em termos do que pode ver e experimentar.  Não pode fazer muito para enfrentar inimigos ou escalar alturas. É firme, mas não tão firme quanto poderia ser. O alvo no discipulado é que nós não temos de escolher entre meninos pilotando helicópteros e adultos andando de triciclos. Queremos pilotos maduros pilotando máquinas complicadas. Nosso alvo é que o Sr. Rato-de-Biblioteca se transforme no Sr. Cabeça-e-Coração e que o Sr. Simples-Fé aprenda a ser o Sr.Verdade-Profunda.
E se nossas congregações ainda não chegaram a este equilíbrio, pelo menos podemos arranjar um instrutor próprio para os meninos e apressar o treinamento dos adultos.
Tradução: Yolanda Mirdsa Krievin

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Agostinho de Hipona (354-430)

‎"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Hino Da Independência Brasileira


Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Coro

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Coro

Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Coro

Composição: Evaristo da Veiga (1822)


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Família Campos (no Brasil)


Será que um marinheiro ficaria parado se ouvisse o clamor de um naufrago? Será que um médico permaneceria sentado comodamente, deixando seus pacientes morrerem? Será que um bombeiro, ao saber que alguém está perecendo no fogo, ficaria parado e não prestaria socorro? E você, conseguiria ficar à vontade em Sião vendo o mundo ao seu redor ser condenado?  Leonard Ravenhil

 
Queridos irmãos,
 
Depois de algum tempo, é com grande alegria que enviamos noticias!
 
Tempo no Brasil
 
Como havíamos comunicado, estamos no Brasil durante o verão do Norte da África. O Senhor tem nos dado um tempo muito precioso, apesar de corrido. Temos tido a oportunidade de cuidar da saúde, de passar tempo com a família e de desfrutar da comunhão com nossos irmãos em Cristo. Também temos tido o privilégio de visitar igrejas compartilhando a Palavra de Deus e encorajando nossos irmãos a se envolverem na proclamação do Evangelho no Norte da África.
 
Retorno ao Campo
 
            Retornaremos no inicio de outubro. Até lá ainda passaremos por muitos lugares visitando irmãos.
 
 
Pedidos de oração:
 
  • Por renovo em todos os sentidos.
  • Saúde.
 
Agradecemos a todos àqueles irmãos que tem nos recebido com tanto carinho e amor!
Que o Senhor os fortaleça!
 
Fiquem na paz...
 
 
Guto, Nany e Sara

Aniversário Pibex - parte 1

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Se Desbaratan Mis Suenos (Desmoronam meus sonhos)


Jesús Adrián Romero

Verso 1:

Que es lo que suenas Tu (o que é que TU sonhas)
que mueve tu interior (que move Teu interior)
que te llevo a la cruz (que Te levou à Cruz)
como es tu corazon (como é Teu coração)
porque dejaste el cielo (por que deixaste o céu)
cual es tu pasion (qual é a Tua paixão)
quiero entenderlo (quero entender)
y conocer tu corazon (e conhecer Teu coração)

Coro:

Y al conocer tu corazon (e ao conhecer Teu coração)
mi mundo se hace pequeno (meu mundo fica pequeno)
se desbaratan mis suenos (desmoronam meus sonhos)
y al descubrir tu gran amor (e ao descobrir Teu grande amor)
cobra sentido mi vida (minha vida ganha sentido)
todo problema se olvida (todo problema é esquecido)

Verso 2:

Mirar con tu mirar (Ver com Teu olhar)
es el deseo en mi (é o desejo em mim)
sentir tu corazon (sentir Teu coração)
dentro de mi latir (batendo dentro de mim)
vivir por tus anhelos (viver por Teus anelos)
y por tu sentir (e por Teu sentir)
es como quiero (é como quero)
cada dia yo vivir (cada dia viver)


Sábado 03.09.2011

Não se esqueçam que neste Sábado (03.09.2011) às 19:30h teremos um culto ao Senhor, iniciaremos o mês de celebração a Deus por Ele ter nos plantando, firmado esta igreja aqui em Extrema e por mais um ano sustentando e dirigindo nossa comunidade. Vamos juntos celebrar!!!

abraços a todos

Sob a graça de Cristo

Felipe