sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Jesus em quinto lugar no Brasil cristão

por Augustus Nicodemus Lopes

Saiu uma pesquisa no site da revista Forbes que mostra que Jesus Cristo está em quinto lugar no ranking dos nomes mais admirados pelos brasileiros. Na frente de Jesus estão Angelina Jolie, Lula, Silvio Santos e Bill Gates.

Acho que a pesquisa simplesmente revela o que já sabíamos. Ela mostra que apesar da grande maioria dos brasileiros declararem que acreditam em Deus, poucos realmente têm a fé correta. Mais de 90% dos brasileiros têm fé, mas em que e em quem? Somente a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador único pode realmente salvar. A pesquisa mostra um quadro mais realista da situação religiosa brasileira do que as pesquisas que indicam um grande número de pessoas que acreditam em Deus.

Acho também que a pesquisa mostra que grande parte dos que se declaram católicos ou evangélicos não freqüentam as igrejas ou não praticam sua religião. É preciso apenas esclarecer que a proporção de desigrejados e não praticantes é provavelmente muito maior entre os católicos do que entre os evangélicos. Apesar de menor do que se pensa, todavia há crescimento sensível no Brasil dos que professam fé verdadeira na pessoa de Jesus Cristo, conforme o encontramos nas Escrituras.

Outro dado interessante da pesquisa é que a maioria das pessoas entrevistadas dizem não acreditar que alguém precisa ser rico para ser feliz. Todavia, as pessoas que elas mais admiram, de acordo com a lista, são pessoas ricas ou milionárias, além de bem sucedidas.

O que transparece é que quando os brasileiros dizem que o dinheiro não traz felicidade, estão apenas sendo politicamente corretos. Os indícios de que todos desejam ser ricos estão em todo lugar. A própria teologia da prosperidade, que domina grande parte dos que se chamam evangélicos neopentecostais, é uma teologia que promete felicidade mediante o sucesso financeiro. Não somente a sociedade brasileira, como também a igreja evangélica brasileira, está profundamente influenciada pelo materialismo e secularismo que predomina no mundo ocidental hoje. 

O que nos fortalece é saber que Deus nunca deixou de ter uma igreja fiel que o ama e serve acima de todas as coisas.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Renata - Asas de Socorro - Notícias


Queridos amigos e irmãos,

Este ano foi de grandes surpresas, algumas muito agradáveis, outras nem tanto, e outras ainda piores. Mas o mais importante é reconhecer a ação de Deus em minha vida, diante de cada acontecimento. É muito bom olhar para trás e perceber o cuidado tão amoroso de Deus, cuidado que me ajudou a amadurecer e fortalecer minha fé.

Estive, por quatro meses, afastada de minhas atividades em Anápolis. No dia 10 de outubro fiz uma videolaparoscopia de vesícula, e depois de estar bem recuperada, iniciei um período de divulgação. Estive em várias igrejas, revendo alguns amigos, conhecendo outros, tornando conhecido o ministério de Asas de Socorro e o que Deus tem feito através de nós. Foi um tempo muito bom, onde pude compartilhar nossas necessidades como organização e também as minhas necessidades pessoais e ministeriais. Agora, segunda quinzena de dezembro, estou gozando minhas férias, em Extrema, junto a minha família, igreja e amigos queridos! Dia 03 de janeiro, se Deus permitir, voltarei para Anápolis e retomarei o trabalho em Asas de Socorro.

É com muito amor que quero desejar à cada um de vocês um feliz Natal e feliz Ano Novo! Que a luz de Cristo brilhe sempre em seu coração e que a cada ano que se inicia você possa reafirmar seu compromisso com Deus e ser revitalizado a cada dia na intimidade e na comunhão com nosso Deus, através da leitura da Palavra, da oração e da comunhão com a igreja!

Sou grata também pelo seu investimento na obra do Senhor através do meu sustento pessoal, que Ele continue abençoando e usando sua vida!

Um grande abraço, no amor de Cristo!

Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor. (Lucas 2:11)

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Natal e o Nome do Menino


por Augustus Nicodemus Lopes

"Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mateus 1:21).

De acordo com o relato acima do Evangelho de Mateus, o nome de Jesus Cristo foi dado pelo anjo Gabriel quando anunciou seu nascimento a José, desposado com a virgem Maria.  Gabriel não somente disse que Maria estava grávida pelo Espírito Santo de Deus como orientou José a chamar o filho de "Jesus". 

A razão para este nome, cuja raiz em hebraico significa "salvar," é que aquele menino, filho de Maria e Filho de Deus, haveria de salvar o seu povo dos seus pecados, conforme anunciou o anjo.
Não precisamos ir mais longe do que isso para entender o significado do Natal. Está tudo no nome do Menino. No nome dele, Jesus, temos a razão para seu nascimento, a sua identidade e a missão de sua vida. Em outras palavras, aquilo que o Natal realmente representa.

A razão do seu nascimento é simplesmente esta, que somos pecadores, estamos perdidos, não podemos resolver este problema por nós mesmos e precisamos desesperadamente de um Salvador, alguém que nos livre das consequências passadas, presentes e futuras dos nossos erros. Deus atendeu nossa necessidade escolhendo um homem como nós para ser nosso representante e Salvador, alguém que partilhasse da nossa humanidade e fosse um de nós. Esse homem nasceu há dois mil anos naquela manjedoura da cidade de Belém, num pais remoto, lá no Antigo Oriente. E ganhou o nome de Jesus por este motivo.

Sua missão era assumir nosso lugar como nosso representante diante de Deus e sofrer todas as consequências de nossos pecados, erros, iniqüidade, desvios e desobediências. Em vez de castigar-nos com a morte eterna, como merecemos, Deus faria com que ele a experimentasse em nosso lugar, que ele experimentasse toda dor e sofrimento conseqüentes dos nossos pecados. Essa missão foi revelada logo ao nascer pelo anjo Gabriel ao recitar seu nome a José: Jesus.

Para nos salvar de nossos pecados, ele teria de sofrer e morrer, ser sepultado, ficar sob o domínio da morte e desta forma pagar inteiramente nossa dívida para com Deus. Somente assim poderíamos ser salvos das consequências eternas de nossa desobediência. Mas, para que os benefícios de seu sofrimento e de sua morte pudessem ser transferidos a outros seres humanos, ele não poderia ter pecado ou culpa pois, senão, ao morrer, estaria simplesmente recebendo o salário do seu próprio pecado. Mas, se ele fosse inocente, sem pecado e perfeito, sua morte teria valor para os pecadores. Por este motivo, ele foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, ainda virgem, Filho de Deus, sem pecado. O Salvador tinha que ser Deus e homem ao mesmo tempo.

Quando um colunista, que objeta ao nascimento sobrenatural de Jesus, escreveu recentemente em um jornal de grande circulação de São Paulo que virgens não dão à luz todos os dias, ele estava mais certo do que pensava. Esse é o único caso. Jesus é único. Deus e homem numa só pessoa. Nem antes e nem depois dele virgens engravidam sobrenaturalmente. Da mesma forma que Deus não cria mundos todos os dias, também não gera salvadores de virgens cotidianamente. Pois nos basta este.

O famoso teólogo suíço Emil Brunner disse que todo homem tem um problema no passado, no presente e no futuro. No passado, culpa. No presente, medo. E no futuro, a morte. Jesus nos salva de todas estas consequências do pecado: nos perdoa da culpa de nossos erros passados, nos livra no presente do medo ao andar conosco e nos livrará da morte pois ressurgiu dos mortos e vive à direita de Deus. Um dia haverá de nos ressuscitar.

É isto que o Natal representa. É por isto que os cristãos o celebram com tanta gratidão e alegria. Nasceu o Salvador. Nasceu Jesus!  Como este anúncio alegra o coração daqueles que têm culpa, sentem medo e sabem que vão morrer!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Notícias Família Campos


"Vocês e eu, somos constrangidos a pregar o evangelho, mesmo que nenhuma alma jamais seja convertida por ele; pois o grande propósito do evangelho é a glória de Deus, visto que Deus é glorificado mesmo naqueles que rejeitam o evangelho". Charles Spurgeon


Queridos irmãos,

Chegamos ao fim de 2011 com muita gratidão ao Senhor. Primeiro por quem ELE é, nosso Deus, Senhor e Salvador. E também pelo Seu cuidado para conosco. Foi um ano de muita alegria e também de tribulações, mas em tudo fomos amparados pela boa mão do Senhor. Só temos gratidão em nossos corações!
Somos gratos ao Senhor também por todos àqueles que têm participado conosco do privilégio de proclamar a Cristo nesta terra. Muito obrigado! Agradecemos pelas orações, ofertas e encorajamento.
Nossa oração é que o Senhor continue (no ano que se inicia) os fortalecendo e os guardando para que vocês continuem crescendo na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador.

Muito obrigado pelo seu apoio!!!

Continuaremos aqui, juntamente com vocês que participam conosco, desfrutando do privilégio de servir ao Senhor nesta terra...“anunciando as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9)

Juntos servindo ao Cordeiro de Deus...
Com carinho, gratidão e muita saudade...

Família Campos

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Carta da Lori - Asas do Socorro


Anápolis, dezembro de 2011.

“Se o conhecimento fosse nossa maior necessidade,
Deus tinha nos dado um gênio universal.
Se a tecnologia fosse a nossa maior necessidade,
Deus teria nos enviado um cientista.
Se o dinheiro fosse nossa maior necessidade,
Deus teria nos enviado um economista.
Se nossa maior necessidade fosse de entretenimento,
Deus teria nos enviado um artista.
Porque o perdão é a nossa maior necessidade,
Deus nos enviou um Salvador!”

“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.” Tito 2.11

Queridos amigos!

Deus permite que seja Natal novamente, e nós podemos nos alegrar com o grande presente que Deus nos deu em Seu Filho Jesus Cristo e celebrar. Desejo-lhe um FELIZ NATAL!!!

Como é bom saber que Deus esteve conosco em todos os momentos de 2011, tanto nos alegres, de conquistas e realizações, quanto nos tristes, quando sentimos o Seu consolo e cuidado.

Agradeço a você por sua participação em minha vida e ministério, muito obrigada por tudo que tem feito por mim no decorrer deste ano.

Agradeço a Deus porque desde a semana passada posso deitar a noite na cama e dormir, sem dores... Graças te dou SENHOR!

Que também em 2012 possamos ter uma atitude de dependência total de Deus, colocando todos os nossos sonhos e o que temos planejado em Suas mãos, tendo a certeza de que a Sua vontade é boa, agradável e perfeita.

ABENÇOADO ANO NOVO!!!
Abraços fraternos,
No amor de Jesus,
Lori.

Asas de Socorro

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

As trevas e a luz - D. M. Lloyd-Jones


“... a nossa conduta deve ser para nós algo que é inevitável em vista do que cremos. É desse modo que eu gosto de pensar nisso. Se a minha vida cristã não é totalmente inevitável para mim, se estou sempre em conflito com ela, lutando e tentando ficar livre dela, e perguntando por que é tão dura e estreita, se me acho invejando um pouco pessoas que permanecem no mundo, há algo radicalmente errado com minha vida cristã. A conduta e o comportamento cristãos devem ser inevitáveis – não há argumento que o conteste. E quando estamos nesta posição, de fato já compreendemos claramente a questão.
Talvez achemos útil traçar uma distinção entre moralidade e a vida cristã. Há grande diferença entre ambas. A moralidade ocupa-se da virtude e retidão da coisa praticada, em si própria em termos da sua conseqüência social. Ela pergunta: é boa? É má? A que leva? Como afeta as outras pessoas? Há um sentido em que a moralidade é algo muito ultrajante para o ser humano porque, em ultima análise, não está realmente interessada em mim, está interessada unicamente em meu comportamento. Ah, é nisso que o cristianismo é tão diferente! O cristianismo está interessado primordialmente em mim; e está interessado na minha conduta, não em si mesmo e em termos da sua conseqüência social; está interessada em minha conduta e comportamento por causa do seu interesse por Cristo, por Deus, pela igreja, pelo plano de redenção, por todo o esquema da salvação, pelo fato de que Deus, mediante a igreja, deixará pasmos os principados e as potestades nas regiões celestiais. Não a conduta em si, mas a conduta em função deste esquema grandioso; Deus anulando os efeitos do mal, destruindo as obras do diabo e restaurando e reunindo numa só todas as coisas em Cristo. A conduta e o comportamento cristãos sempre tem uma referência especificamente cristã, e só se concebem corretamente em termos do grande propósito da redenção.”

“... a nossa preocupação como povo cristão não deve ser tão somente um desejo de sermos bons, nem mesmo um desejo de sermos melhores do que temos sido; não deve ser meramente um desejo de livrar-nos de certos pecados e ficar nisso, ou de ter felicidade, ou mesmo de alcançar vitória em nossas vidas; tudo isso é demasiadamente egocêntrico. E é aí, de novo, onde os ensinos sobre a santidade vão mal. Dizem eles: você está com problema? - venha à clínica. Está falhando nalgum ponto? - venha, e nós o poremos em ordem. O fato é que eles estão partindo de você, você é tudo. Não, diz Paulo, a sua preocupação não deve ser essa, isso irá seguir-se. A nossa preocupação deve ser a de funcionarmos plena e perfeitamente como membros do corpo de Cristo. O que deve aborrecer-me não é tanto eu falhar ou eu ter um problema em minha vida, porém eu estar falhando com Ele, eu estar falhando com a Igreja, eu estar falhando com Deus e com o Seu grande e maravilhoso propósito. É tudo demasiado subjetivo e egocêntrico; temos que ver-nos … como membros em particular do corpo de Cristo. E esta deve ser a nossa preocupação, estamos traindo a Deus, por assim dizer, a Deus e a Seu glorioso propósito; a Igreja está sendo traída, Cristo está sendo traído. Ele morreu, para fazer o seu povo íntegro e completo e aqui estamos nós falhando! Ah, se tão somente víssemos isso desta maneira! Tantas vezes vejo que as pessoas estão preocupadas consigo mesmas e com seu pecado particular! E passam o tempo todo orando para que sejam libertas desse pecado. Então lhes pergunto: vocês já consideraram isso em termos do fato de que são membros do corpo de Cristo? E não fizeram! Sua abordagem tem sido negativa, e por isso continuam fracassadas. Temos que ser positivos, nosso desejo deve ser proclamar os louvores dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Nosso desejo, nosso objetivo, deve ser expor a glória de Cristo e de Sua igreja neste mundo presente.”

Extraído de: As trevas e a Luz, D. Martin Lloyd Jones, PES, SP, 1992, paginas 19, 20 e 21

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Onde já se viu


A rua onde eu morava não era asfaltada e, para piorar a situação, a prefeitura tinha cavado enormes valetas para instalar a nova rede de água. Devido à chuva, o barro era terrível!

Andando descalço sobre os montes de terra, lá ia eu rumo ao armazém comprar não sei o para minha mãe. Foi então que vi uma senhora muito bem vestida que descia pela rua com o guarda-chuva aberto, amassando o barro com sapatos de salto alto. "Onde já se viu, andar assim no barro!", pensei.

Ao passar por ela, a senhora me dirigiu uma pergunta:
- Menino, esta é a rua B?
- Sim, é sim - respondi.
Ela agradeceu e pensou olhando para mim: "Onde já se viu andar assim no barro!"

Segui meu caminho e quando voltei, lá estava a mesma senhora, caminhando bem lentamente, sem ter como evitar o barro. Pulando sobre os pequenos montes de terra eu a alcancei e fui andando ao seu lado. Ela me perguntou:
- Sabe se é nesta rua que vive a dona Maria Mendes?
- Dona Maria é minha avó! Moramos ali naquela casa.

Aquela senhora era uma crente que, movida pelo sentido de dever cristão, estava indo visitar minha avó. Quanto sacrifício para fazer uma visita! E, entretanto, aquela mulher prosseguia!

Muitos crentes pensam que visitar é responsabilidade exclusiva do pastor. A Bíblia, todavia, não ensina isso. Ela diz que visitar é uma das principais práticas daqueles que vivem uma religião pura e sem mácula (Tg 1.27).
As vezes esquecemos isso e nem notamos quem está ausente, enfermo ou necessitado. Onde já se viu!

Pr. Marcos Granconato

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Spurgeon

"A quietude - que algumas pessoas não toleram porque revela sua pobreza interior - é como um palácio de cedro para o sábio, pois por entre seus átrios sagrados, o Rei em sua beleza, se digna a caminhar."

 Spurgeon

sábado, 10 de dezembro de 2011

Diretrizes Cristãs


Rev. Samuel Rutherford

1. Que partes de todas as horas do dia, para a Palavra e a oração, sejam dadas a Deus, com períodos menores ou maiores; não dispensando a décima segunda hora, ou meio dia, embora deva ser então o tempo mais curto.

2. No meio das ocupações mundanas, deve haver alguns pensamentos sobre o pecado, a morte, o julgamento e a eternidade, com pelo menos uma ou duas palavras de oração dirigidas a Deus.

3. Vigie para que seu coração não divague durante a oração privada.

4. Não resmungue se chegar da oração sem sentimento de alegria. Abatimento, senso de culpa e fome, são freqüentemente o melhor de nós.

5. Que o Dia do Senhor, da manhã à noite, seja gasto sempre em adoração privada ou pública.

6. Que as palavras sejam observadas, pensamentos errantes e ociosos sejam evitados. Que nos previnamos contra a raiva súbita e o desejo de vingança, mesmo quando buscando a verdade, pois freqüentemente misturamos nosso zelo com fogo selvagem.

7. Que pecados conhecidos, descobertos e revelados, que são contra a consciência, sejam evitados, como os mais perigosos preparativos para a dureza de coração.

8. Que ao lidar com os homens, a fé e a verdade nos contratos e negociações sejam considerados; que lidemos com todos em sinceridade; que a consciência não seja composta de palavras ociosas e mentirosas; e que nossa carreira seja tal que, aqueles que a vêem possam falar honrosamente da nossa profissão de
fé e do nosso doce Mestre.

Fonte: http://www.puritansermons.com/

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1
E-mail para contato: felipe@monergismo.com. Traduzido em setembro/2007.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Agostinho


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona

domingo, 4 de dezembro de 2011

Se o Nosso Morrer For Uma Disciplina? (John Piper)


Meditação em 1 Coríntios 11.29-32

Viver para Cristo é bastante árduo. No entanto, morrer para Cristo é também muito difícil. Precisamos de toda ajuda que pudermos obter. É uma questão de fé. Confiaremos nEle até ao fim? Descansaremos em sua graça ou entraremos em pânico, imaginando que somos destinados ao inferno? Saberemos lidar com o medo de que o nosso morrer é um castigo e o prelúdio de algo pior? Oh! quantas dúvidas plantadas pelo diabo! Temos de aprender como repeli-lo com a espada do Espírito, a Palavra de Deus. Esta é outra parte de nossa defesa.

Suponhamos que pecamos realmente de um modo negligente e que desagradamos a Deus. Suponhamos também que sejamos “disciplinados” e “julgados” pelo Senhor, por conseqüência desse pecado, e que Ele nos envie uma doença. Cuidado! Eu não estou dizendo que sejamos “punidos” no sentido de sofrermos a penalidade do pecado. Cristo suportou a penalidade de todos os nossos pecados, na cruz: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (1 Pedro 2.24). Porém, usei a palavra “disciplinados” no sentido de repreensão, correção, purificação e preservação de pecados piores. “O Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hebreus 12.6).

Mas, o que você diz sobre a morte? Deus nos removeria por meio da morte como parte de sua disciplina? 

O apóstolo Paulo afirmou que, às vezes, Deus faz isso. Ao lidar com os pecados cometidos na Ceia do Senhor, Paulo escreveu:

“Quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem [ou seja, que morreram]. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo” (1 Coríntios 11.29-32).

Em outras palavras, ficar doente, fraco e, até, morrer são formas de disciplinas do Senhor. O objetivo não é a condenação. Isso aconteceu na cruz. Para nós, não há “nenhuma condenação” (Romanos 8.1). O objetivo é “não sermos condenados com o mundo” (1 Coríntios 11.32). Em outras palavras, a morte é, às vezes, um livramento disciplinar que visa salvar-nos da condenação. “Há entre vós… não poucos que dormem [ou seja, que morreram]… para não sermos condenados com o mundo.”

É claro que essa não é a razão de todas as mortes dos preciosos santos de Deus. Não conclua imediatamente que sua doença ou a sua morte se deve a uma trajetória de pecado, da qual você tem de ser libertado. Mas suponha que isso pode ser o que está acontecendo.

Isto é encorajador? Pensar nisto o ajudará a morrer mais tranqüilo, com mais fé e esperança? Minha resposta é que todo o ensino da Bíblia tem como alvo ajudá-lo a morrer, bem como ser um encorajamento para a fé, à luz da verdade (Romanos 15.4).

Então, como esta verdade nos fortalece, para que tenhamos uma morte cheia de esperança? Talvez assim. O pensamento de que somos pecadores não é uma grande ameaça à nossa paz? O pensamento de que Deus é soberano e de que Ele poderia remover a doença, se quisesse, não nos ameaça com sentimentos de temor, quando sabemos que, se a doença permanece, Ele deve estar agindo contra nós? E como lidaremos com esses temores, quando sabemos que somos realmente pecadores e que a corrupção ainda permanece em nós? Nesses momentos, buscamos algum encorajamento na Bíblia mostrando-nos que Deus está disposto a salvar crentes que pecaram e são muito imperfeitos.

No entanto, sabemos que Deus é santo e odeia o pecado, até o pecado cometido por seus filhos. Também sabemos que Ele disciplina seus filhos fazendo-os passar por experiências dolorosas (Hebreus 12.11). Não somos daqueles que afirmam que Deus não tem qualquer relação com as experiências dolorosas da vida. 

Por isso, buscamos ajuda e esperança na Palavra de Deus, a qual é completamente realista. E achamos em 1 Coríntios 11.32 que a morte dos santos — a morte que é disciplina e julgamento — não é condenação, e sim salvação. Deus está tirando a vida do crente que está em pecado, porque o ama tanto que não permitirá que ele continue no pecado.

Isto é um poderoso encorajamento. Não é fácil de entendermos, nem é ensinado freqüentemente. Mas é uma rocha firme. O que isto diz a todos nós é o seguinte: não precisamos estar certos de que o tempo de nossa morte se deve ao nosso pecado, ou à crueldade de Satanás (Apocalipse 2.10), ou a outros propósitos de Deus. O que precisamos realmente é a profunda segurança de que, se a nossa morte resultar de nossa tolice e pecado, podemos descansar tranqüilamente no amor de Deus. Nesses momentos, estas palavras serão extremamente preciosas: “Somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo”. Deste modo, aprendemos a morrer tranqüilos.

Devocional extraído do livro Provai e Vede, de John Piper.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cinco problemas do neopentecostalismo


Desde que escrevi o artigo A preocupação com o neopentecostalismo: o caso da Igreja Universal do Reino de Deus, publicado na revista Ultimato nº 328 (jan-fev/2011), senti que deveria apresentar as razões que o justificam. Mencionei que a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e demais igrejas similares têm contribuído para a “crise soteriológica no Brasil, imunizando muitos contra o Evangelho, embora pensem ser crentes”. Tanto o presente artigo quanto o anterior não têm o propósito de fragilizar os seguidores do neopentecostalismo, pelo contrário, a minha intenção é abençoá-los. Além disto, desejo chamar a atenção de meus colegas evangélicos para o ensino de base não evangélica proveniente de certos segmentos religiosos.

O termo “evangélico” só deveria ser concedido a um grupo cujo ensino fosse coerente com o Evangelho de Jesus Cristo conforme revelado nas Escrituras. Embora algumas igrejas possam levar seus adeptos a experimentar certos benefícios, contam com falsos mestres que deveriam ser descartados como evangélicos, juntamente com seus respectivos grupos, por distorcerem o Evangelho (Gl 1.6,7). Não há ensino que deva ser comunicado com mais fidelidade do que a mensagem evangélica da salvação. Devemos nos lembrar do que está em jogo na vida das pessoas: o céu e o inferno. Portanto, este não é um assunto qualquer (1 Tm 4.16).

Procurei destacar cinco problemas existentes na mensagem da salvação pregada pela IURD, que também podem ser encontrados, com algumas alterações, em denominações similares. Minhas evidências se baseiam no intenso acompanhamento de programas de rádio, sermões, conversas com adeptos e leitura de livros do Bispo Edir Macedo. 

Jesus disse que podemos identificar uma árvore por seus frutos. Então, examinemos o fruto com base no que realmente é propagado pela denominação.

1º problema: estudo da salvação = teologia = paradoxo
Em "Libertação da Teologia", Macedo afirma que o estudo teológico é uma atividade fútil e contraproducente aos esforços evangelísticos. No entanto, tal afirmação consiste em um dos muitos paradoxos desta denominação. Primeiramente, a IURD apresenta, em sua página na Internet, uma declaração de fé que demonstra a importância de suas crenças. Em segundo lugar, Macedo alega ter concluído diversos graus, alguns dos quais em Teologia, e é chamado de teólogo na capa de seus livros. Por último, em alguns de seus livros como, por exemplo, nas "Doutrinas da Igreja do Reino de Deus Vol. 3", o Bispo adverte seus seguidores contra falsas doutrinas. Além do mais, os líderes eclesiásticos são responsáveis, perante Deus, pelo conteúdo de sua pregação, independente do que pensem acerca da reflexão teológica.

2º problema: A ênfase exagerada na prosperidade gera complicações
Macedo afirma, com frequência, que o Evangelho inclui: bênçãos financeiras, benefícios físicos e salvação eterna, sendo estes três elementos promessas divinas e direitos de todos os seguidores de Cristo. Além disto, alega que o Evangelho é a chave para a libertação de sofrimentos demoníacos tais como a “desgraça” e a “miséria” ("Orixás, caboclos e guias: deuses ou demônios?", 2006, p. 120). Esta premissa compõe o enredo principal e a especialidade ministerial da IURD. O problema é que tal ênfase acaba por redefinir a mensagem evangélica da salvação, colocando-a, dramaticamente, em segundo plano. Mesmo que esta distorção possa parecer sem importância, veremos que suas implicações são muito sérias.

3º problema: fé = sacrifício
É verdade que a IURD afirma que a salvação vem “pela fé no Senhor Jesus Cristo” e que a pessoa deve “aceitar Jesus”. No entanto, estas frases têm seu significado bíblico alterado pelo que o Bispo Paulo Ayres Mattos chama de “teologia sacrificial” de Macedo. Atrelada à ênfase na prosperidade e saúde, a necessária libertação das misérias e mazelas demoníacas é obtida, principalmente, pela fé, e o sacrifício pessoal é a principal manifestação da fé. Na verdade, a fé praticamente se transforma em sinônimo de sacrifício, tendo como carro-chefe os dízimos e as ofertas.

4º problema: salvação = um estado precário
Em uma das obras mais reveladoras acerca de sua visão sobre a salvação ("Nascimento Novo", 2008), Macedo afirma que “a pessoa aceita Jesus, mas, a partir deste instante, tem que manter a salvação através do seu próprio sacrifício com Deus até o último dia”, caso contrário, a salvação é anulada (p. 15). Esta versão da salvação acaba por se constituir em um estado vulnerável, pois é difícil mantê-la. Olhando deste ponto de vista, parece que a pessoa não “é salva”, mas apenas “está salva”. Permita-me ilustrar. O bispo acredita que, provavelmente, foi melhor ao ladrão arrependido, que fora crucificado ao lado de Jesus, ter morrido logo após sua confissão de fé (p. 34). Por quê? Aquele homem não teve tempo de cair no pecado, perder sua fé ou renunciar a Cristo, o que, possivelmente, teria acontecido uma vez que ele não tinha nascido de novo. E isto nos leva ao próximo ponto.

5º problema: visão estranha sobre o novo nascimento
Utilizando João 3.1-21 como um de seus principais textos de prova para sua versão do novo nascimento, Macedo se concentra nas palavras “nascer da água e do Espírito”. A primeira etapa exige que a pessoa “aceite Jesus” e depois que ela passe pelas águas do batismo. Segundo a cosmovisão iurdiana, esta etapa fornece alguma resistência contra as obras da carne, mas a pessoa precisa de algo mais para lutar contra o demônio que ainda pode estar alojado em seu íntimo (p. 24).

A segunda etapa é semelhante à experiência pentecostal do segundo batismo, porém com uma alteração que somente o bispo pode descrever (p. 35). Quando a pessoa entrega todo o seu ser a Jesus e está disposta a obedecer a sua Palavra, naquele exato momento:

...Deus, na Pessoa do Espírito Santo, vem sobre o candidato e, assim como envolveu a Virgem Maria e nela concebeu um Ser divino, também envolve o candidato, transformando-o espiritualmente numa nova criatura, isto é, num ser divino.
É a partir daí que a pessoa se torna, verdadeiramente, filha de Deus. Enquanto isso não acontecer, ela pode até ser salva, mas precisa nascer de Deus.

O Espírito testifica ao seu espírito?
O Espírito Santo prometeu nos guiar a toda verdade. O Espírito testifica ao seu espírito que minhas afirmações estão corretas? Ou seja, que a IURD e outros grupos que ensinam este tipo de discurso contribuem para o crescimento da crise soteriológica em nossa nação?

É importante reafirmar que meu objetivo é oferecer embasamento, mediante a observação da IURD, para a fonte de preocupação que o movimento neopentecostal representa ao avanço evangélico e seu futuro. Agora faz sentido como uma obreira sincera e comprometida, que ama a Deus e a IURD, acredita, erroneamente, em um evangelho baseado no esforço humano e nos rituais religiosos. Infelizmente, uma pessoa pode ser sincera e, ao mesmo tempo, está sinceramente enganada.

______________
David Allen Bledsoe é missionário batista e trabalha com evangelismo, expansão de igrejas e educação teológica, e coordena projetos do Southeastern Baptist Theological Seminary no Brasil. Possui D. Min. e D. Th. em Missiologia. O neopentecostalismo foi o assunto de sua tese de doutorado na Universidade da África do Sul, em Pretória (2010).

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ó Senhor Guia com Teu Conselho - CH Spurgeon


Guiar-me-ás com o Teu conselho e, depois, me receberás em glória.” (Sl 73:24 ARC1995)


O SALMISTA sente a sua necessidade de guia divina. Ele havia estado descobrindo, há pouco, a loucura do seu próprio coração, e com receio de ser constantemente desviado por ele, resolveu deixar-se guiar, de aqui em diante, pelo conselho de Deus. Quando o senso da nossa própria loucura nos conduz a confiar na sabedoria do Senhor, damos um grande passo adiante para sermos sábios. O homem cego apoia-se no braço do seu amigo e chega com segurança ao lar, e da mesma maneira, nós deveríamos entregar-nos, sem reservas, à guia divina, nada duvidando; estando certos de que embora não possamos ver, é sempre seguro confiar no Deus que tudo vê. “Guiar-me-ás” é uma bendita expressão de confiança. David estava seguro de que o Senhor não deixaria de cumprir a Sua obra. Crente, há aqui uma palavra para ti; descansa nela. Sê convicto que o teu Deus será o teu conselheiro e amigo; Ele guiar-te-á; Ele dirigir-te-á em todos os teus caminhos. Na Sua Palavra escrita tens cumprida, em parte, esta garantia, pois as santas Escrituras contêm os conselhos de Deus para ti. Felizes de nós, os que temos a Palavra de Deus para que sempre nos guie! O que pode fazer o marinheiro sem a bússola? E o que pode fazer o Cristão sem a Bíblia? Ela é a carta infalível, o mapa no qual estão registados todos os bancos de areia e todos os canais da areia movediça da destruição até ao porto da salvação estão delineados e marcados por Alguém que conhece todo o caminho. Bendito sejas Tu, Oh Deus, porque podemos confiar em Ti para que nos guies agora, e nos guies até ao fim! Depois de ter sido guiado nesta vida, o Salmista antecipa a divina recepção que terá no fim, e diz: “e, depois, me receberás em glória”. Que bênção para ti, Crente! Deus mesmo te receberá em glória; receber-te-á a ti! Ainda que transviado, no erro e perdido, Ele levar-te-á seguro, no fim, à Sua glória. Esta é a tua porção. Vive disto neste dia, e se as perplexidades te cercarem, vai na força deste versículo diretamente para o trono.

FONTE: Morning's Meditation — C. H. Spurgeon
www.spurgeon.org
Meditações Matinais (ou Matutinas). 
Tradução de Carlos António da Rocha


http://www.projetospurgeon.com.br/2011/09/leitura-matinal-1-de-setembro-o-senhor.html

Calendário de Dezembro e inicio de Janeiro

Já está atualizado na página de "Calendário do Mês", não perca, verfique lá!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Manso e Suave (Cantor Cristão)


Manso e suave Jesus, convidando,
Chama por ti e por mim.
Eis que ele à porta te espera, velando;
Vela por ti e por mim.

"Vem já, vem já! Alma cansada, vem já!"
Manso e suave Jesus, convidando,
Chama: "O pecador, vem!"

Pois que esperamos? Jesus, convidando,
Convida a ti, sim, e a mim.
Oh, não desprezes mercê que está dando,
Sim, dando a ti, dando a mim!

Correm os dias, as horas se passam,
Passam por ti e por mim;
Transes de morte por fim nos esperam,
Vêm tanto a ti quanto a mim.

Oh, grande amor que Jesus nos tem dado,
Tem dado a ti, dado a mim!
Veio salvar-nos do tão vil pecado,
Veio por ti e por mim.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Maldição do Homem Moderno


A.W. Tozer

Existe uma maldição antiga que permanece conosco até hoje — a disposição da sociedade humana de ser completamente absorvida por um mundo sem Deus.

Embora Jesus Cristo tenha vindo a este mundo, este é o pecado supremo dos incrédulos, o qual levou o homem a não sentir — nem sentirá — a presença dEle que permeia todas as coisas. O homem não pode ver a verdadeira Luz, tampouco pode ouvir a voz do Deus de amor e verdade.

Temos nos tornado uma sociedade “profana” — completamente envolvida em nada mais do que os aspectos físico e material desta vida terrena. Homens e mulheres se gloriam do fato de que são capazes de viver em casas luxuosas, vestir roupas de estilistas famosos e dirigir os melhores carros que o dinheiro pode comprar — coisas que as gerações anteriores nunca puderam ter.

Esta é a maldição que jaz sobre o homem moderno — ele é insensível, cego e surdo em sua prontidão de esquecer que existe um Deus. Aceitou a grande mentira e crença estranha de que o materialismo constitui a boa vida. Mas, querido amigo, você sabe que o seu grande pecado é este: a presença eterna de Deus, que alcança todas as coisas, está aqui, e você não pode senti-Lo de maneira alguma, nem O reconhece no menor grau? Você não está ciente de que existe uma grande e verdadeira Luz que resplandece intensamente e que você não pode vê-la? Você não tem ouvido, em sua consciência e mente, uma Voz amável sussurrando a respeito do valor e importância eterna de sua alma, mas, apesar disso, tem dito: “Não ouço nada?”

Muitos homens imprudentes e inclinados ao secularismo respondem: “Bem, estou disposto a agarrar minhas chances”. Que conversa tola de uma criatura frágil e mortal! Isto é tolice porque os homens não podem se dar ao luxo de agarrar as suas chances — quer sejam salvos e perdoados, quer sejam perdidos. Com certeza, esta é a grande maldição que jaz sobre a humanidade de nossos dias — os homens estão envolvidos de tal modo em seu mundo sem Deus, que recusam a Luz que agora brilha, a Voz que fala e a Presença que permeia e muda os corações.

Por isso, os homens buscam dinheiro, fama, lucro, fortuna, entretenimento permanente ou apego aos prazeres. Buscam qualquer coisa que lhes removam a seriedade do viver e que os impeça de sentir que há uma Presença, que é o caminho, a verdade e a vida.

Eu mesmo fui ignorante até aos 17 anos, quando ouvi, pela primeira vez, a pregação na rua e entrei numa igreja onde ouvi um homem citando uma passagem das Escrituras: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim... e achareis descanso para a vossa alma” (Mt 11. 28,29).

Eu era realmente pouco melhor do que um pagão, mas, de repente, fiquei muito perturbado, pois comecei a sentir e reconhecer a graciosa presença de Deus. Ouvi a voz dEle em meu coração falando indistintamente. Discerni que havia uma Luz resplandecendo em minhas trevas.

Novamente, andando pela rua, parei para ouvir um homem que pregava, em um cantinho, e dizia aos ouvintes: “Se vocês não sabem orar, vão para casa, ajoelhem-se e digam: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador”. Isso foi exatamente o que eu fiz. E Deus prometeu perdoar e satisfazer qualquer pessoa que estiver com bastante fome espiritual e muito interessado, a ponto de clamar: “Senhor, salva-me!”

Bem, Ele está aqui agora. A Palavra, o Senhor Jesus Cristo, se tornou carne e habitou entre nós; e ainda está entre nós, disposto e capaz de salvar. A única coisa que alguém precisa fazer é clamar com um coração humilde e necessitado: “ó Cordeiro de Deus, eu venho a Ti; eu venho a Ti!”

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Não colhas a minha alma com a dos pecadores



Não colhas a minha alma com a dos pecadores.” (Sl 26:9 ARC1995)



O temor fez com que David orasse desta maneira, porquanto algo lhe dizia: “Talvez, afinal, tu sejas colhido com os réprobos.” Esse temor, se bem que desfigurado pela incredulidade, brota principalmente da santa ansiedade, originando-se na lembrança dos pecados passados. Possivelmente até o homem perdoado pergunte: “O que acontecerá, por fim, se os meus pecados são recordados e eu sou eliminado da lista dos salvos?” O tal recorda a sua atual improdutividade - tão pouca graça, tão pouco amor, tão pouca santidade, e olhando para o futuro, pensa na sua debilidade e nas muitas tentações que o assediam e teme que possa cair e chegue a ser presa do inimigo. Um sentido do seu pecado e da sua persistente maldade leva-o a orar com temor e tremor: “Não colhas a minha alma com a dos pecadores.” Leitor, se tu elevaste esta oração e se o teu caráter estiver corretamente descrito no Salmo onde se acha esta oração, não precisas de temer que sejas colhido com os pecadores. Tens as duas virtudes que David tinha: o andar em integridade e o confiar no Senhor? Estás descansando no sacrifício de Cristo e podes circundar o altar de Deus com humilde esperança? Se é assim, vive tranquilo, pois nunca serás colhido com os réprobos, já que essa calamidade é impossível. Na ceifa que se fará no julgamento, cada um será posto com os seus iguais. “E, por ocasião da ceifa” diz a Palavra “Colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no Meu celeiro.” Se, pois, tu és semelhante ao povo de Deus, estarás com o povo de Deus. Não podes ser colhido com o réprobo, pois tu foste comprado por muito alto preço. Redimido pelo sangue de Cristo, és Seu para sempre; e onde Ele está, aí tem de estar o Seu povo. Tu és muito amado para seres lançado fora com os réprobos. Pode perecer uma pessoa a quem Cristo ama? Impossível! O inferno não te pode reter! O Céu reclama-te! Confia no teu Fiador e não temas!



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www.spurgeon.org 
 Evening's Meditation—C. H. Spurgeon



Leituras  Vespertinas
Tradução de Carlos António da Rocha

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Qual é a Filosofia de Adoração que nos Une?


• Centralidade de Deus: Uma grande prioridade do foco vertical do nosso culto matinal de domingo. O objetivo final é experimentarmos a Deus de uma forma que ele seja glorificado em nossas afeições.

• Expectativa da poderosa presença de Deus: Não somente nos dirigimos em direção a Ele. Nós buscamos sinceramente a sua aproximação, de acordo com a promessa feita em Tiago 4:8. Acreditamos que na adoração Deus se aproxima de nós em poder, e se faz conhecido e sentido para o nosso bem e para a salvação dos incrédulos que estão em nosso meio.

• Saturada e baseada na Bíblia: O conteúdo das nossas canções, orações, saudações, pregações e poesias sempre se conformará à verdade da Escritura. O conteúdo da Palavra de Deus estará entrelaçado em tudo o que fazemos na adoração e será o fundamento de todo o nosso apelo à autoridade.

• Cabeça e coração: Adoração que visa ascender e manter emoções profundas, fortes e reais para com Deus, mas não manipula as emoções das pessoas falhando em apelar ao pensamento claro sobre coisas espirituais baseadas em evidências compartilháveis fora de nós mesmos.

• Seriedade e intensidade: Evitando uma atmosfera banal, superficial e frívola, mas em invés disso, dando um exemplo de reverência, paixão e admiração.

• Comunicação Autêntica: A renúncia expressa de todo pretexto, engano, hipocrisia, pretensão, presunção e superioridade. Não a atmosfera de performance artística ou de oratória, mas a atmosfera de um encontro radicalmente pessoal com a verdade de Deus.

• A manifestação de Deus e do bem comum: Desejamos, aguardamos com esperança e oramos (de acordo com 1 Cor. 12:7) que o nosso foco sobre a manifestação de Deus seja para o bem das pessoas, e que, portanto, um espírito de amor uns pelos outros não é incompatível com, mas necessário à adoração autêntica.

• Excelência que não distrai: Tentaremos cantar, tocar, orar e pregar, de tal forma que a atenção das pessoas não seja desviada da substância por desleixo ministerial, nem por excessiva fineza, elegância ou requinte. A excelência natural e que não distrai deixará que a verdade e a beleza de Deus brilhem.

• A mistura de música contemporânea e histórica: E disse-lhes: “Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas” (Mt. 13:52).

John Piper

http://pt.desiringgod.org/resource-library/articles/what-is-the-philosophy-of-worship-that-unites-us

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

FAMÍLIA CAMPOS - NOTÍCIAS NANY E AGRADECIMENTO‏


“...O SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR.” (Jó 1.21)

Glorificamos a Deus no fogo quando demonstramos contentamento para dizer: "Não sei o que Ele está fazendo comigo agora; todavia, depois o saberei".
Glorificamos a Deus no fogo quando nos contentamos em andar pela fé e não pelo que vemos.
Glorificamos a Deus no fogo quando não murmuramos em desagrado, mas submetemo-nos humildemente à vontade dEle. Quando aquela terrível notícia foi trazida a Eli, o que disse ele em 1 Sm 3.18? “É o SENHOR; faça o que bem lhe aprouver...”
George Whitefield



Queridos irmãos,

Quero, de todo o coração, agradecer a todos vocês que estiveram orando por nós, principalmente pela Nany. O procedimento cirúrgico (aspiração) foi tudo bem, graças ao Senhor!

Muito obrigado por cada manifestação de carinho, apoio, encorajamento e, principalmente, pelas orações.

Nany já está em casa em recuperação com os medicamentos e fazendo repouso. Se Deus permitir, na próxima semana ela já poderá voltar a sua rotina normalmente.

Somos gratos a Deus por todos vocês!

Agradecemos a todos que de alguma forma participaram deste momento conosco.

Chegamos aqui podendo expressar nossa satisfação no Senhor como nossos irmãos Jó e Habacuque, depois de momentos de dificuldades e sofrimentos:

“...Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação.” Habacuque 3:18
“...O SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR.”  Jó 1.21

Continuaremos aqui, juntamente com vocês que participam conosco, desfrutando do privilégio de servir ao Senhor nesta terra...“anunciando as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9)

Juntos servindo ao Cordeiro de Deus...
Com carinho, gratidão e muita saudade...
Família Campos
Servindo ao Senhor na evangelização do povo muçulmano no Norte da África.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Pedido Oração Familia Campos


“Deus é mais glorificado em nós quando nos contentamos nEle. E a grandeza de seu valor brilha mais reluzente quando esse contentamento é sustentado por meio do sofrimento e não da prosperidade. Isso redunda em que a glória de Cristo é nosso maior tesouro – e não riqueza, saúde, família ou mesmo a nossa própria vida.”
(John Piper)

Peço oração em favor da Nany. Hoje (terça-feira) por volta de 12h daqui (10h do Brasil) será realizado um procedimento (chamado Aspiração) para a retirada do feto, com sedação. Ela está um pouco apreensiva, pois passar por esta situação longe de nossa terra não é fácil, e a comunicação por parte dos médicos por aqui não é tão clara como estávamos acostumados (não só pelo idioma, mas por não entrarem em detalhes). Mas confiamos em Deus que conduzirá tudo conforme a Sua boa, perfeita e agradável vontade (Rm 12.2).

Estamos orando pela integridade física dela e para que o Senhor nos encha com aquela “paz de Deus, que excede todo o entendimento, e que  guardará  nossos corações e as nossas mentes em Cristo Jesus (paráfrase)”. Filipenses 4.7
     
Oremos também para que o Senhor supra todas as necessidades, inclusive com as despesas, que será bem acima do que esperávamos. Também confiamos no cuidado do nosso Senhor.

Deixo aqui um encorajamento à luz das Escrituras para todos nós como crentes em Cristo Jesus, Aquele que é o Autor e Consumador da nossa fé (Hb 12.2).

“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma”.(Tiago 1.2-4)

Agradecemos pelo apoio e pelas orações dos irmãos.

Continuaremos aqui, juntamente com vocês que participam conosco, desfrutando do privilégio de servir ao Senhor nesta terra...“anunciando as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9)

Juntos servindo ao Cordeiro de Deus...
Com carinho, gratidão e muita saudade...

Família Campos
Servindo ao Senhor na evangelização do povo muçulmano no Norte da África.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Salvação

"A Bíblia nos conduz a uma profunda reflexão a despeito da condição do homem – como indivíduo e na sociedade -, coloca-nos frente à nossa desesperada necessidade de salvação. Encontramo-nos em um “círculo vicioso”, numa perigosa posição de culpa e impotência. Nossa culpa nos desqualifica para recebermos, por merecimento, o único recurso que porventura poderia tirar-nos de nossa incômoda posição. Nenhum poder humano pode solucionar esse problema, tirando o homem do círculo vicioso em que está. Se o homem tiver de ser salvo, Deus precisa tomar a iniciativa."  

Aurea Emanoela


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Más Notícias, Boas Notícias e Agradecimentos - Familia Campos


Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo. (Agostinho)

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. Romanos 8:28-29

Queridos irmãos...obrigado pelas orações.

A má notícia

Ontem voltamos ao consultório médico para o acompanhamento da gravidez da Nany, e ao fazer o exame a doutora deu a notícia: “Infelizmente o coração do bebê parou de bater”. Ela disse que foi de causa natural, pois a Nany estava tomando todos os remédios necessários e fazendo repouso absoluto. Ele estava com um pouco mais de 2 meses.
Confesso que foi muito difícil receber a noticia. A Nany chorou muito e minha pressão foi a 7 por 4. Ficamos muito tristes. Mas...

A boa notícia 

...é podermos vivenciar Romanos 8.28-29. Esse bem do v.28 é para que sejamos cada dia mais conformados à imagem dEle (v.29), logo, tudo coopera para isso, inclusive o sofrimento.
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (2 Co 3.18)
Nosso consolo e certeza: “Tu és bom e fazes o bem”.  (Salmos 119:68)
Nosso amparo e auxílio: “A Palavra do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel...” (Salmos 19:7)
Não precisamos de recursos humanos ou das ciências humanas para nossa alma. O Senhor, por meio da Sua Palavra, nos basta e nos faz vislumbrar a eternidade diante do sofrimento e descansar na Sua soberania.

O Agradecimento...

a Deus, pois Ele tem cuidado de nós. A mãe da Nany (dna Marilza) chegou aqui ontem pela manhã, e pela tarde recebemos a noticia. Até nisso vemos o cuidado do Senhor, pois a apoio dela a Nany tem sido providencial.
E o agradecimento por todos aqueles que estão orando por nós. Deus tem usado os irmãos por meio da intercessão. Muito obrigado!!!

Por favor, orem pela Nany. Para que o Senhor dê paz e tranqüilidade a ela até a retirada do bebê. E orem pela Sarinha também, pois ela estava com muita expectativa pela chegada do irmãozinho (a).

Ao chegar em casa depois de tudo, me lembrei daquele cântico que sempre cantávamos na Igreja:

Esta paz que eu sinto em minha alma
Não é porque tudo me vai bem.
Esta paz que eu sinto em minha alma,
É porque eu sirvo a quem é fiel!
Não olho circunstâncias,
Não, não, não, olho o seu amor
Não me guio por vistas, alegre vou!
Este gozo que eu sinto em minha alma,
Não é porque tudo me vai bem!
Este gozo que eu sinto em minha alma,
É porque eu sirvo a quem é fiel!
Não olho circunstâncias,
Não, não, não, olho o seu amor
Não me guio por vistas, alegre vou!
E ainda que a terra não floresça,
E a vide não dê o seu fruto.
E ainda que os montes se lancem ao mar,
E a terra trema, eu hei de confiar!
Não olho circunstâncias,
Não, não, não, olho o seu amor
Não me guio por vistas, alegre vou!

O Senhor está cuidando de nós e tem nos dado plena paz.

Agradecemos pelo apoio e pelas orações dos irmãos.
Continuaremos aqui, juntamente com vocês que participam conosco, desfrutando do privilégio de servir ao Senhor nesta terra...“anunciando as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9)
Juntos servindo ao Cordeiro de Deus...
Com carinho, gratidão e muita saudade...

Família Campos
Servindo ao Senhor na evangelização do povo muçulmano no Norte da África.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Testamento de Calvino



João Calvino
João Calvino
Quando estava perto da morte, Calvino encarou a situação da mesma maneira que encarava o púlpito, isto é com grande resolução. Encontramos suas últimas palavras em uma forma de testamento:
Em nome de Deus, eu, João Calvino, servo da Palavra de Deus na igreja de Genebra… Agradeço a Deus não só por Ele ter sido misericordioso comigo, pobre criatura sua, e… por ter me tolerado em todos os pecados e fraquezas, mas principalmente por ter feito de mim um participante de sua graça a fim de servi-Lo por meio de meu trabalho… Confesso ter vivido e confesso que morrerei nesta fé que Ele me deu, porquanto não possuo outra esperança ou refúgio além de sua predestinação sobre a qual toda a minha salvação está baseada. Recebo a graça que Ele me ofereceu em nosso Senhor Jesus Cristo e aceito os méritos de seu sofrimento e morte, por meio dos quais todos os meus pecados estão enterrados. Humildemente suplico que Ele me lave e limpe com o sangue de nosso grande Redentor… a fim de que ao aparecer diante dele seja semelhante a Ele. Além do mais, declaro que me esforcei para ensinar sua Palavra de maneira imaculada, e para expor fielmente as Sagradas Escrituras, de acordo com a medida da graça que Ele me deu[1].

[1] LAWSON, Steven J. A arte expositiva de João Calvino p. 28
http://joaocalvino.com.br/

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mais perto



Mais perto quero estar, meu Deus, de ti,
Inda que seja a dor que me una a ti!
Sempre hei de suplicar:
Mais perto quero estar, ( bis )
Meu Deus, de ti!

Andando triste aqui, na solidão,
Paz e descanso a mim teus braços dão.
Sempre hei de suplicar:
Mais perto quero estar, ( bis )
Meu Deus, de ti!

Minha alma cantará a ti, Senhor,
Cheia de gratidão por teu amor.
Sempre hei de suplicar:
Mais perto quero estar, ( bis )
Meu Deus, de ti!

E quando a morte, enfim, me vier chamar,
Com serafins nos céus irei morar.
Então me alegrarei,
Perto de ti, meu Rei, ( bis )
Meu Deus, de ti!

sábado, 5 de novembro de 2011

Teologia Bíblica da Missão no Antigo Testamento


A Editora Fiel já disponibilizou os vídeos da 27a Conferência, sobre Evangelização e Missões. Eles podem ser vistos, ouvidos ou baixados direto do site da Editora, além de serem adquiridos em DVD ou CD.  Como já dito em post anterior, dentre os pregadores Augustus e eu tivemos o privilégio de expor as Escrituras dentro do tema.

Particularmente, fiz uma exposição da Teologia Bíblica da Missão, em duas ocasiões, mostrando como o tema Missões e Evangelho devem ser avaliados em toda a Escritura, incluindo o e tomando por base o ensino do Antigo Testamento. Deixar de entender as missões a partir do Antigo Testamento é enfraquecer o conceito bíblico. 

Assim, aproveito o momento para chamar a atenção dos leitores sobre o tema nos dois vídeos abaixo, cobrindo os 11 primeiros capítulos de Gênesis na primeira exposição e o restante do Pentateuco na segunda, fazendo os elos com o Novo Testamento. Sugestões e discussão serão bem vindas. Em breve o tema deve virar um artigo. Mas, qual razão do título ser no singular e não no plural? Bem, assista o vídeo!

A Missão de Deus no Antigo Testamento: O Princípio from Editora Fiel on Vimeo.

A Missão de Deus no Antigo Testamento: Dos Patriarcas a Cristo from Editora Fiel on Vimeo.

http://tempora-mores.blogspot.com/2011/10/teologia-biblica-da-missao-no-antigo.html

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Notícias - Família Campos


"Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias."   Martinho Lutero


Olá queridos irmãos,

Gostaria de deixar um pedido de oração:

Nesta ultima semana a Nany teve um pequeno sangramento acompanhado de dores. Fomos ao médico e foi feito um exame. Foi detectado um pequeno descolamento da placenta. Então a doutora recomendou repouso absoluto por pelo menos 1 mês, e que tome todos os medicamentos recomendados . Ela não pode sair de casa, pois moramos no 4º andar (sem elevador).

Orem pela saúde dela e do bebe. Para que ela tenha paciência e perseverança neste período de repouso. E por mim, que estou trabalhando fora, cozinhando, lavando e passando...hehehehe. Tem sido uma ótima experiência e o Senhor tem cuidado de nós e nos dado plena paz.

Agradecemos pelo apoio e pelas orações dos irmãos.

Continuaremos aqui, juntamente com vocês que participam conosco, desfrutando do privilégio de servir ao Senhor, pregando o Evangelho nesta terra.
Juntos servindo ao Cordeiro de Deus...
Com carinho e muita saudade...

Família Campos
Servindo ao Senhor na evangelização do povo muçulmano no Norte da África.

sábado, 29 de outubro de 2011

A Experiência da Presença de Deus – M. Lloyd-Jones


Precisamos dar-nos conta de que estamos na presença de Deus. Que significa isso? Significa a percepção de algo de quem Deus é e do que Ele é. Antes de começar a proferir palavras, devemos sempre  proceder assim.

Devemos dizer-nos a nós mesmos: «Estou entrando agora na sala de audiências daquele Deus, o Todo-poderoso, o absoluto, o eterno e grande Deus, com todo o Seu poder, força e majestade, aquele Deus que é fogo consumidor, aquele Deus que é luz, e não há nele treva nenhuma, aquele perfeito, absoluto e Santo Deus.

É isso que estou fazendo» . . . Mas, acima de tudo, nosso Senhor insiste em que devemos aperceber-nos de que, além de tudo aquilo, Ele é nosso Pai. Oh, que compreendamos essa verdade! Se tão-somente entendêssemos que este Deus onipotente é nosso Pai mediante o Senhor Jesus Cristo! Se tão-somente compreendêssemos que . . .toda vez que oramos é como um filho dirigindo-se a seu pai! Ele sabe todas as coisas que nos dizem respeito; Ele conhece cada uma de nossas necessidades antes que Lhas contemos.

Ele deseja abençoar-nos muitíssimo mais do que desejamos ser abençoados. Ele tem opinião formada a nosso respeito, Ele tem um plano e um programa para nós, Ele tem uma ambição a favor de nós, digo-o com reverência, uma inspiração que transcende o nosso mais elevado pensamento e imaginação. . .

Ele cuida de nós. Ele já contou os cabelos de nossa cabeça. Ele disse que nada nos pode suceder fora dEle. Depois, é preciso que lembremos o que Paulo declara tão gloriosamente em Efésios 3. Ele é «poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos,, ou pensamos». Esse é o verdadeiro conceito da oração, diz. Cristo. Não se trata de ir fazer girar a roda de orações.

Não basta contar as contas. Não diga: «Devo passar horas em oração; decidi-me a fazê-lo e tenho que fazê-lo»  Temos que despojar-nos dessa noção matemática da oração. O que devemos fazer, antes de tudo, é dar-nos conta de quem é Deus, do que Ele é, e de nossa relação com Ele.

Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 30,1.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A Insanidade do Coração - C. H. Spurgeon



O Salmista sentia sua necessidade de orientação divina. Ele acabara de descobrir a insanidade de seu próprio coração e, pra que não fosse constantemente arrastado sem rumo por ele, tomou a decisão de buscar o conselho de Deus para guiá-lo dali por diante:

“Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória”
(Sl 73.24).

Um senso de nossa própria tolice é um grande passo em direção à sabedoria, quando ela nos leva a apoiar-nos na sabedoria do Senhor. O cego ampara-se no braço do amigo e chega ao lar em segurança, e de igual modo entregar-nos-íamos implicitamente à orientação divina, nada duvidando; confiantes de que, embora não possamos ver, é sempre seguro confiar no Deus que tudo vê.

“TU ME GUIAS” – é uma bendita expressão de confiança. Ele estava certo de que o Senhor não deixaria de atendê-lo nesta tarefa – Há uma palavra para você, ó crente, descanse nela. Esteja certo de que seu Deus será seu conselheiro e amigo; Ele o guiará; Ele o levará a todos os seus caminhos.

Em sua Palavra escrita, você encontra esta certeza em parte realizada, pois a Escritura Sagrada é o conselho de Deus para você. Felizes somos nós que temos a Palavra para guiar-nos sempre! O que seria do marinheiro sem a bússola? E o que seria do cristão sem a Bíblia?

Este é um mapa infalível, um mapa que aponta cada escolho, todos os canais com bancos de areia destruidores e o porta de salvação mapeados e marcados por Quem conhece todo o caminho.

Bendito sejas Tu, ó Deus, porque podemos confiar em Ti para guiar-nos agora, e guiar-nos sempre, até o fim! Depois desta orientação ao longo da vida, por fim o salmista vislumbra uma recepção divina: “E depois me recebes na glória”.

Que pensamento para você, crente! O próprio Deus o receberá na glória! Vagueando, errando, extraviando-se, mas, apesar disso, Ele o conduzirá salvo por fim à glória! Esta é a sua porção; viva alicerçado nesta esperança hoje, e, se as perplexidades o cercarem, vá na força deste texto diretamente ao trono.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os Puritanos: Trabalho e Sucesso


Leland Ryken

O Puritanismo e o calvinismo mais comumente consideravam o trabalho como o meio pelo qual as pessoas conquistam seu próprio sucesso e riqueza? É normalmente afirmado que sim, mas procuro em vão pela substanciação da afirmativa. O calvinismo não ensina uma ética de autoconfiança, como ensina nossa ética moderna do trabalho. É, ao contrário, uma ética da graça: quaisquer recompensas tangíveis advindas do trabalho, são o dom da graça de Deus.

"Calvino mesmo havia negado que o sucesso material é sempre o resultado do trabalho."

Calvino mesmo havia negado que o sucesso material é sempre o resultado do trabalho. Era Benjamin Franklin, e não os primeiros protestantes, que tinha a confiança que "cedo dormir e cedo levantar tornam um homem saudável, abastado e sábio". Na visão calvinista, apenas trabalho não garante sucesso; mesmo quando Deus abençoa o trabalho com prosperidade, é sua graça e não mérito humano que produz a bênção. Nas palavras de Calvino: "Os homens em vão desgastam-se com labuta, e desperdiçam a si mesmos para adquirir riquezas, visto que estas também são um benefício somente através de Deus". E novamente: "Longe de nós pensar que temos qualquer direito à vã confiança. Conseqüentemente, sempre que encontrarmos a palavra 'recompensa', ou ela passar por nossa mente, compreendamos que é a extrema grandeza da bondade divina em relação a nós".

O mesmo espírito permeia o pensamento Puritano na relação entre o esforço humano e a bênção divina. Cotton Mather afirmou: "Em nossas ocupações estendemos nossas redes; mas é Deus quem põe nas nossas redes tudo que vem nelas". Robert Crowley disse a uma audiência em London Guildhall que nem a cobiça nem o trabalho árduo poderiam torná-los ricos, visto que só Deus abençoa as pessoas com o sucesso. De acordo com George Swinnock, o homem de negócios bem-sucedido nunca pode dizer que seus próprios esforços foram responsáveis pelo seu sucesso; muito embora os humanos façam a sua parte ativa, "não há a menor roda na engrenagem da natureza que não dependa de Deus para seu movimento a cada instante".

"Os Puritanos nunca conceberam o trabalho à parte do contexto espiritual e moral do serviço a Deus e ao homem."

É verdade que o estilo de vida Puritano, uma mistura de diligência e frugalidade, tendia a fazer as pessoas relativamente prósperas, ao menos parte do tempo. A coisa importante, porém, é como os Puritanos viam sua riqueza. A atitude Puritana era de que riqueza era um bem social, não uma propriedade pessoal — um dom de Deus, não o resultado de esforço humano somente ou um sinal da aprovação de Deus. A maciça pesquisa de fontes primárias de Richard L. Greaves revela que os Puritanos afirmavam que "nenhuma correlação direta existe entre riqueza e santidade... Não riquezas, mas fé e sofrimento por causa do evangelho são sinais de eleição".

Os Puritanos nunca conceberam o trabalho à parte do contexto espiritual e moral do serviço a Deus e ao homem. A mensagem muito citada de Richard M. Nixon, no Dia do Trabalho (1971), provavelmente resumiu a concepção popular da "ética Puritana do trabalho", mas se podemos dizer, é um quadro impreciso:

"A "ética do trabalho" sustenta que o trabalho é bom em si; que um homem ou mulher tornam-se uma pessoa melhor em virtude do ato de trabalhar. O espírito competitivo americano, a "ética do trabalho" deste povo,... o valor da realização, a moralidade da autoconfiança — nenhum destes sai de moda."

Acredito ter mostrado que os Puritanos não estariam contentes com tal teoria do trabalho. Seus ideais eram obediência a Deus, serviço à humanidade e confiança na graça de Deus. Na ética Puritana, a virtude do trabalho dependia quase completamente dos motivos com que as pessoas o realizavam.


Fonte: Santos No Mundo - Leland Ryken - Editora Fiel.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Comece o dia reconhecendo sua necessidade de Deus

Isto é simplesmente uma estratégia para controlar os pensamentos que permitimos em nossa mente. Em seu excelente livro Depressão Espiritual, Martyn Lloyd-Jones pergunta: "Você já percebeu que a maior parte da infelicidade em sua vida é decorrente do fato de você ouvir a si mesmo, ao invés de falar consigo mesmo?" Isto é profundo e verdadeiro.

Tome um tempo para rever e examinar seu padrão de pensamento de ontem. Você gastou mais tempo falando a verdade para si mesmo, ou ouvindo a si mesmo? A maioria de nós gasta mais tempo ouvindo mentiras do que falando a verdade para si próprio. O processo de ouvir geralmente começa logo que acordamos. O despertador interrompe rudemente o dom do sono e logo começa o processo de ouvir. Conforme seguimos, meio sonolentos, nossa rotina da manhã, não dominamos os pensamentos em nossa mente - ficamos à mercê deles. Acolhemos reclamações sobre o que aconteceu ontem ou preocupações sobre o que virá hoje. Olhamos no espelho do banheiro e avaliamos os estragos, então, ponderamos sobre como nos sentimos. Não assumimos a responsabilidade do que pensamos. Apenas aceitamos os pensamentos.

Entretanto, em vez disso, você pode declarar guerra ao orgulho falando a verdade a si mesmo, e estabelecendo as diretrizes corretas para o seu dia. Para tanto, afirme mentalmente a sua dependência e necessidade de Deus.

Extraído do livro de MAHANEY, C.J., Humildade, A verdadeira grandeza, Ed. Fiel, SP, 2008, pg 60.