sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Jesus em quinto lugar no Brasil cristão

por Augustus Nicodemus Lopes

Saiu uma pesquisa no site da revista Forbes que mostra que Jesus Cristo está em quinto lugar no ranking dos nomes mais admirados pelos brasileiros. Na frente de Jesus estão Angelina Jolie, Lula, Silvio Santos e Bill Gates.

Acho que a pesquisa simplesmente revela o que já sabíamos. Ela mostra que apesar da grande maioria dos brasileiros declararem que acreditam em Deus, poucos realmente têm a fé correta. Mais de 90% dos brasileiros têm fé, mas em que e em quem? Somente a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador único pode realmente salvar. A pesquisa mostra um quadro mais realista da situação religiosa brasileira do que as pesquisas que indicam um grande número de pessoas que acreditam em Deus.

Acho também que a pesquisa mostra que grande parte dos que se declaram católicos ou evangélicos não freqüentam as igrejas ou não praticam sua religião. É preciso apenas esclarecer que a proporção de desigrejados e não praticantes é provavelmente muito maior entre os católicos do que entre os evangélicos. Apesar de menor do que se pensa, todavia há crescimento sensível no Brasil dos que professam fé verdadeira na pessoa de Jesus Cristo, conforme o encontramos nas Escrituras.

Outro dado interessante da pesquisa é que a maioria das pessoas entrevistadas dizem não acreditar que alguém precisa ser rico para ser feliz. Todavia, as pessoas que elas mais admiram, de acordo com a lista, são pessoas ricas ou milionárias, além de bem sucedidas.

O que transparece é que quando os brasileiros dizem que o dinheiro não traz felicidade, estão apenas sendo politicamente corretos. Os indícios de que todos desejam ser ricos estão em todo lugar. A própria teologia da prosperidade, que domina grande parte dos que se chamam evangélicos neopentecostais, é uma teologia que promete felicidade mediante o sucesso financeiro. Não somente a sociedade brasileira, como também a igreja evangélica brasileira, está profundamente influenciada pelo materialismo e secularismo que predomina no mundo ocidental hoje. 

O que nos fortalece é saber que Deus nunca deixou de ter uma igreja fiel que o ama e serve acima de todas as coisas.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Renata - Asas de Socorro - Notícias


Queridos amigos e irmãos,

Este ano foi de grandes surpresas, algumas muito agradáveis, outras nem tanto, e outras ainda piores. Mas o mais importante é reconhecer a ação de Deus em minha vida, diante de cada acontecimento. É muito bom olhar para trás e perceber o cuidado tão amoroso de Deus, cuidado que me ajudou a amadurecer e fortalecer minha fé.

Estive, por quatro meses, afastada de minhas atividades em Anápolis. No dia 10 de outubro fiz uma videolaparoscopia de vesícula, e depois de estar bem recuperada, iniciei um período de divulgação. Estive em várias igrejas, revendo alguns amigos, conhecendo outros, tornando conhecido o ministério de Asas de Socorro e o que Deus tem feito através de nós. Foi um tempo muito bom, onde pude compartilhar nossas necessidades como organização e também as minhas necessidades pessoais e ministeriais. Agora, segunda quinzena de dezembro, estou gozando minhas férias, em Extrema, junto a minha família, igreja e amigos queridos! Dia 03 de janeiro, se Deus permitir, voltarei para Anápolis e retomarei o trabalho em Asas de Socorro.

É com muito amor que quero desejar à cada um de vocês um feliz Natal e feliz Ano Novo! Que a luz de Cristo brilhe sempre em seu coração e que a cada ano que se inicia você possa reafirmar seu compromisso com Deus e ser revitalizado a cada dia na intimidade e na comunhão com nosso Deus, através da leitura da Palavra, da oração e da comunhão com a igreja!

Sou grata também pelo seu investimento na obra do Senhor através do meu sustento pessoal, que Ele continue abençoando e usando sua vida!

Um grande abraço, no amor de Cristo!

Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor. (Lucas 2:11)

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Natal e o Nome do Menino


por Augustus Nicodemus Lopes

"Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mateus 1:21).

De acordo com o relato acima do Evangelho de Mateus, o nome de Jesus Cristo foi dado pelo anjo Gabriel quando anunciou seu nascimento a José, desposado com a virgem Maria.  Gabriel não somente disse que Maria estava grávida pelo Espírito Santo de Deus como orientou José a chamar o filho de "Jesus". 

A razão para este nome, cuja raiz em hebraico significa "salvar," é que aquele menino, filho de Maria e Filho de Deus, haveria de salvar o seu povo dos seus pecados, conforme anunciou o anjo.
Não precisamos ir mais longe do que isso para entender o significado do Natal. Está tudo no nome do Menino. No nome dele, Jesus, temos a razão para seu nascimento, a sua identidade e a missão de sua vida. Em outras palavras, aquilo que o Natal realmente representa.

A razão do seu nascimento é simplesmente esta, que somos pecadores, estamos perdidos, não podemos resolver este problema por nós mesmos e precisamos desesperadamente de um Salvador, alguém que nos livre das consequências passadas, presentes e futuras dos nossos erros. Deus atendeu nossa necessidade escolhendo um homem como nós para ser nosso representante e Salvador, alguém que partilhasse da nossa humanidade e fosse um de nós. Esse homem nasceu há dois mil anos naquela manjedoura da cidade de Belém, num pais remoto, lá no Antigo Oriente. E ganhou o nome de Jesus por este motivo.

Sua missão era assumir nosso lugar como nosso representante diante de Deus e sofrer todas as consequências de nossos pecados, erros, iniqüidade, desvios e desobediências. Em vez de castigar-nos com a morte eterna, como merecemos, Deus faria com que ele a experimentasse em nosso lugar, que ele experimentasse toda dor e sofrimento conseqüentes dos nossos pecados. Essa missão foi revelada logo ao nascer pelo anjo Gabriel ao recitar seu nome a José: Jesus.

Para nos salvar de nossos pecados, ele teria de sofrer e morrer, ser sepultado, ficar sob o domínio da morte e desta forma pagar inteiramente nossa dívida para com Deus. Somente assim poderíamos ser salvos das consequências eternas de nossa desobediência. Mas, para que os benefícios de seu sofrimento e de sua morte pudessem ser transferidos a outros seres humanos, ele não poderia ter pecado ou culpa pois, senão, ao morrer, estaria simplesmente recebendo o salário do seu próprio pecado. Mas, se ele fosse inocente, sem pecado e perfeito, sua morte teria valor para os pecadores. Por este motivo, ele foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, ainda virgem, Filho de Deus, sem pecado. O Salvador tinha que ser Deus e homem ao mesmo tempo.

Quando um colunista, que objeta ao nascimento sobrenatural de Jesus, escreveu recentemente em um jornal de grande circulação de São Paulo que virgens não dão à luz todos os dias, ele estava mais certo do que pensava. Esse é o único caso. Jesus é único. Deus e homem numa só pessoa. Nem antes e nem depois dele virgens engravidam sobrenaturalmente. Da mesma forma que Deus não cria mundos todos os dias, também não gera salvadores de virgens cotidianamente. Pois nos basta este.

O famoso teólogo suíço Emil Brunner disse que todo homem tem um problema no passado, no presente e no futuro. No passado, culpa. No presente, medo. E no futuro, a morte. Jesus nos salva de todas estas consequências do pecado: nos perdoa da culpa de nossos erros passados, nos livra no presente do medo ao andar conosco e nos livrará da morte pois ressurgiu dos mortos e vive à direita de Deus. Um dia haverá de nos ressuscitar.

É isto que o Natal representa. É por isto que os cristãos o celebram com tanta gratidão e alegria. Nasceu o Salvador. Nasceu Jesus!  Como este anúncio alegra o coração daqueles que têm culpa, sentem medo e sabem que vão morrer!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Notícias Família Campos


"Vocês e eu, somos constrangidos a pregar o evangelho, mesmo que nenhuma alma jamais seja convertida por ele; pois o grande propósito do evangelho é a glória de Deus, visto que Deus é glorificado mesmo naqueles que rejeitam o evangelho". Charles Spurgeon


Queridos irmãos,

Chegamos ao fim de 2011 com muita gratidão ao Senhor. Primeiro por quem ELE é, nosso Deus, Senhor e Salvador. E também pelo Seu cuidado para conosco. Foi um ano de muita alegria e também de tribulações, mas em tudo fomos amparados pela boa mão do Senhor. Só temos gratidão em nossos corações!
Somos gratos ao Senhor também por todos àqueles que têm participado conosco do privilégio de proclamar a Cristo nesta terra. Muito obrigado! Agradecemos pelas orações, ofertas e encorajamento.
Nossa oração é que o Senhor continue (no ano que se inicia) os fortalecendo e os guardando para que vocês continuem crescendo na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador.

Muito obrigado pelo seu apoio!!!

Continuaremos aqui, juntamente com vocês que participam conosco, desfrutando do privilégio de servir ao Senhor nesta terra...“anunciando as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9)

Juntos servindo ao Cordeiro de Deus...
Com carinho, gratidão e muita saudade...

Família Campos

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Carta da Lori - Asas do Socorro


Anápolis, dezembro de 2011.

“Se o conhecimento fosse nossa maior necessidade,
Deus tinha nos dado um gênio universal.
Se a tecnologia fosse a nossa maior necessidade,
Deus teria nos enviado um cientista.
Se o dinheiro fosse nossa maior necessidade,
Deus teria nos enviado um economista.
Se nossa maior necessidade fosse de entretenimento,
Deus teria nos enviado um artista.
Porque o perdão é a nossa maior necessidade,
Deus nos enviou um Salvador!”

“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.” Tito 2.11

Queridos amigos!

Deus permite que seja Natal novamente, e nós podemos nos alegrar com o grande presente que Deus nos deu em Seu Filho Jesus Cristo e celebrar. Desejo-lhe um FELIZ NATAL!!!

Como é bom saber que Deus esteve conosco em todos os momentos de 2011, tanto nos alegres, de conquistas e realizações, quanto nos tristes, quando sentimos o Seu consolo e cuidado.

Agradeço a você por sua participação em minha vida e ministério, muito obrigada por tudo que tem feito por mim no decorrer deste ano.

Agradeço a Deus porque desde a semana passada posso deitar a noite na cama e dormir, sem dores... Graças te dou SENHOR!

Que também em 2012 possamos ter uma atitude de dependência total de Deus, colocando todos os nossos sonhos e o que temos planejado em Suas mãos, tendo a certeza de que a Sua vontade é boa, agradável e perfeita.

ABENÇOADO ANO NOVO!!!
Abraços fraternos,
No amor de Jesus,
Lori.

Asas de Socorro

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

As trevas e a luz - D. M. Lloyd-Jones


“... a nossa conduta deve ser para nós algo que é inevitável em vista do que cremos. É desse modo que eu gosto de pensar nisso. Se a minha vida cristã não é totalmente inevitável para mim, se estou sempre em conflito com ela, lutando e tentando ficar livre dela, e perguntando por que é tão dura e estreita, se me acho invejando um pouco pessoas que permanecem no mundo, há algo radicalmente errado com minha vida cristã. A conduta e o comportamento cristãos devem ser inevitáveis – não há argumento que o conteste. E quando estamos nesta posição, de fato já compreendemos claramente a questão.
Talvez achemos útil traçar uma distinção entre moralidade e a vida cristã. Há grande diferença entre ambas. A moralidade ocupa-se da virtude e retidão da coisa praticada, em si própria em termos da sua conseqüência social. Ela pergunta: é boa? É má? A que leva? Como afeta as outras pessoas? Há um sentido em que a moralidade é algo muito ultrajante para o ser humano porque, em ultima análise, não está realmente interessada em mim, está interessada unicamente em meu comportamento. Ah, é nisso que o cristianismo é tão diferente! O cristianismo está interessado primordialmente em mim; e está interessado na minha conduta, não em si mesmo e em termos da sua conseqüência social; está interessada em minha conduta e comportamento por causa do seu interesse por Cristo, por Deus, pela igreja, pelo plano de redenção, por todo o esquema da salvação, pelo fato de que Deus, mediante a igreja, deixará pasmos os principados e as potestades nas regiões celestiais. Não a conduta em si, mas a conduta em função deste esquema grandioso; Deus anulando os efeitos do mal, destruindo as obras do diabo e restaurando e reunindo numa só todas as coisas em Cristo. A conduta e o comportamento cristãos sempre tem uma referência especificamente cristã, e só se concebem corretamente em termos do grande propósito da redenção.”

“... a nossa preocupação como povo cristão não deve ser tão somente um desejo de sermos bons, nem mesmo um desejo de sermos melhores do que temos sido; não deve ser meramente um desejo de livrar-nos de certos pecados e ficar nisso, ou de ter felicidade, ou mesmo de alcançar vitória em nossas vidas; tudo isso é demasiadamente egocêntrico. E é aí, de novo, onde os ensinos sobre a santidade vão mal. Dizem eles: você está com problema? - venha à clínica. Está falhando nalgum ponto? - venha, e nós o poremos em ordem. O fato é que eles estão partindo de você, você é tudo. Não, diz Paulo, a sua preocupação não deve ser essa, isso irá seguir-se. A nossa preocupação deve ser a de funcionarmos plena e perfeitamente como membros do corpo de Cristo. O que deve aborrecer-me não é tanto eu falhar ou eu ter um problema em minha vida, porém eu estar falhando com Ele, eu estar falhando com a Igreja, eu estar falhando com Deus e com o Seu grande e maravilhoso propósito. É tudo demasiado subjetivo e egocêntrico; temos que ver-nos … como membros em particular do corpo de Cristo. E esta deve ser a nossa preocupação, estamos traindo a Deus, por assim dizer, a Deus e a Seu glorioso propósito; a Igreja está sendo traída, Cristo está sendo traído. Ele morreu, para fazer o seu povo íntegro e completo e aqui estamos nós falhando! Ah, se tão somente víssemos isso desta maneira! Tantas vezes vejo que as pessoas estão preocupadas consigo mesmas e com seu pecado particular! E passam o tempo todo orando para que sejam libertas desse pecado. Então lhes pergunto: vocês já consideraram isso em termos do fato de que são membros do corpo de Cristo? E não fizeram! Sua abordagem tem sido negativa, e por isso continuam fracassadas. Temos que ser positivos, nosso desejo deve ser proclamar os louvores dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Nosso desejo, nosso objetivo, deve ser expor a glória de Cristo e de Sua igreja neste mundo presente.”

Extraído de: As trevas e a Luz, D. Martin Lloyd Jones, PES, SP, 1992, paginas 19, 20 e 21

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Onde já se viu


A rua onde eu morava não era asfaltada e, para piorar a situação, a prefeitura tinha cavado enormes valetas para instalar a nova rede de água. Devido à chuva, o barro era terrível!

Andando descalço sobre os montes de terra, lá ia eu rumo ao armazém comprar não sei o para minha mãe. Foi então que vi uma senhora muito bem vestida que descia pela rua com o guarda-chuva aberto, amassando o barro com sapatos de salto alto. "Onde já se viu, andar assim no barro!", pensei.

Ao passar por ela, a senhora me dirigiu uma pergunta:
- Menino, esta é a rua B?
- Sim, é sim - respondi.
Ela agradeceu e pensou olhando para mim: "Onde já se viu andar assim no barro!"

Segui meu caminho e quando voltei, lá estava a mesma senhora, caminhando bem lentamente, sem ter como evitar o barro. Pulando sobre os pequenos montes de terra eu a alcancei e fui andando ao seu lado. Ela me perguntou:
- Sabe se é nesta rua que vive a dona Maria Mendes?
- Dona Maria é minha avó! Moramos ali naquela casa.

Aquela senhora era uma crente que, movida pelo sentido de dever cristão, estava indo visitar minha avó. Quanto sacrifício para fazer uma visita! E, entretanto, aquela mulher prosseguia!

Muitos crentes pensam que visitar é responsabilidade exclusiva do pastor. A Bíblia, todavia, não ensina isso. Ela diz que visitar é uma das principais práticas daqueles que vivem uma religião pura e sem mácula (Tg 1.27).
As vezes esquecemos isso e nem notamos quem está ausente, enfermo ou necessitado. Onde já se viu!

Pr. Marcos Granconato

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Spurgeon

"A quietude - que algumas pessoas não toleram porque revela sua pobreza interior - é como um palácio de cedro para o sábio, pois por entre seus átrios sagrados, o Rei em sua beleza, se digna a caminhar."

 Spurgeon

sábado, 10 de dezembro de 2011

Diretrizes Cristãs


Rev. Samuel Rutherford

1. Que partes de todas as horas do dia, para a Palavra e a oração, sejam dadas a Deus, com períodos menores ou maiores; não dispensando a décima segunda hora, ou meio dia, embora deva ser então o tempo mais curto.

2. No meio das ocupações mundanas, deve haver alguns pensamentos sobre o pecado, a morte, o julgamento e a eternidade, com pelo menos uma ou duas palavras de oração dirigidas a Deus.

3. Vigie para que seu coração não divague durante a oração privada.

4. Não resmungue se chegar da oração sem sentimento de alegria. Abatimento, senso de culpa e fome, são freqüentemente o melhor de nós.

5. Que o Dia do Senhor, da manhã à noite, seja gasto sempre em adoração privada ou pública.

6. Que as palavras sejam observadas, pensamentos errantes e ociosos sejam evitados. Que nos previnamos contra a raiva súbita e o desejo de vingança, mesmo quando buscando a verdade, pois freqüentemente misturamos nosso zelo com fogo selvagem.

7. Que pecados conhecidos, descobertos e revelados, que são contra a consciência, sejam evitados, como os mais perigosos preparativos para a dureza de coração.

8. Que ao lidar com os homens, a fé e a verdade nos contratos e negociações sejam considerados; que lidemos com todos em sinceridade; que a consciência não seja composta de palavras ociosas e mentirosas; e que nossa carreira seja tal que, aqueles que a vêem possam falar honrosamente da nossa profissão de
fé e do nosso doce Mestre.

Fonte: http://www.puritansermons.com/

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1
E-mail para contato: felipe@monergismo.com. Traduzido em setembro/2007.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Agostinho


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona

domingo, 4 de dezembro de 2011

Se o Nosso Morrer For Uma Disciplina? (John Piper)


Meditação em 1 Coríntios 11.29-32

Viver para Cristo é bastante árduo. No entanto, morrer para Cristo é também muito difícil. Precisamos de toda ajuda que pudermos obter. É uma questão de fé. Confiaremos nEle até ao fim? Descansaremos em sua graça ou entraremos em pânico, imaginando que somos destinados ao inferno? Saberemos lidar com o medo de que o nosso morrer é um castigo e o prelúdio de algo pior? Oh! quantas dúvidas plantadas pelo diabo! Temos de aprender como repeli-lo com a espada do Espírito, a Palavra de Deus. Esta é outra parte de nossa defesa.

Suponhamos que pecamos realmente de um modo negligente e que desagradamos a Deus. Suponhamos também que sejamos “disciplinados” e “julgados” pelo Senhor, por conseqüência desse pecado, e que Ele nos envie uma doença. Cuidado! Eu não estou dizendo que sejamos “punidos” no sentido de sofrermos a penalidade do pecado. Cristo suportou a penalidade de todos os nossos pecados, na cruz: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (1 Pedro 2.24). Porém, usei a palavra “disciplinados” no sentido de repreensão, correção, purificação e preservação de pecados piores. “O Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hebreus 12.6).

Mas, o que você diz sobre a morte? Deus nos removeria por meio da morte como parte de sua disciplina? 

O apóstolo Paulo afirmou que, às vezes, Deus faz isso. Ao lidar com os pecados cometidos na Ceia do Senhor, Paulo escreveu:

“Quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem [ou seja, que morreram]. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo” (1 Coríntios 11.29-32).

Em outras palavras, ficar doente, fraco e, até, morrer são formas de disciplinas do Senhor. O objetivo não é a condenação. Isso aconteceu na cruz. Para nós, não há “nenhuma condenação” (Romanos 8.1). O objetivo é “não sermos condenados com o mundo” (1 Coríntios 11.32). Em outras palavras, a morte é, às vezes, um livramento disciplinar que visa salvar-nos da condenação. “Há entre vós… não poucos que dormem [ou seja, que morreram]… para não sermos condenados com o mundo.”

É claro que essa não é a razão de todas as mortes dos preciosos santos de Deus. Não conclua imediatamente que sua doença ou a sua morte se deve a uma trajetória de pecado, da qual você tem de ser libertado. Mas suponha que isso pode ser o que está acontecendo.

Isto é encorajador? Pensar nisto o ajudará a morrer mais tranqüilo, com mais fé e esperança? Minha resposta é que todo o ensino da Bíblia tem como alvo ajudá-lo a morrer, bem como ser um encorajamento para a fé, à luz da verdade (Romanos 15.4).

Então, como esta verdade nos fortalece, para que tenhamos uma morte cheia de esperança? Talvez assim. O pensamento de que somos pecadores não é uma grande ameaça à nossa paz? O pensamento de que Deus é soberano e de que Ele poderia remover a doença, se quisesse, não nos ameaça com sentimentos de temor, quando sabemos que, se a doença permanece, Ele deve estar agindo contra nós? E como lidaremos com esses temores, quando sabemos que somos realmente pecadores e que a corrupção ainda permanece em nós? Nesses momentos, buscamos algum encorajamento na Bíblia mostrando-nos que Deus está disposto a salvar crentes que pecaram e são muito imperfeitos.

No entanto, sabemos que Deus é santo e odeia o pecado, até o pecado cometido por seus filhos. Também sabemos que Ele disciplina seus filhos fazendo-os passar por experiências dolorosas (Hebreus 12.11). Não somos daqueles que afirmam que Deus não tem qualquer relação com as experiências dolorosas da vida. 

Por isso, buscamos ajuda e esperança na Palavra de Deus, a qual é completamente realista. E achamos em 1 Coríntios 11.32 que a morte dos santos — a morte que é disciplina e julgamento — não é condenação, e sim salvação. Deus está tirando a vida do crente que está em pecado, porque o ama tanto que não permitirá que ele continue no pecado.

Isto é um poderoso encorajamento. Não é fácil de entendermos, nem é ensinado freqüentemente. Mas é uma rocha firme. O que isto diz a todos nós é o seguinte: não precisamos estar certos de que o tempo de nossa morte se deve ao nosso pecado, ou à crueldade de Satanás (Apocalipse 2.10), ou a outros propósitos de Deus. O que precisamos realmente é a profunda segurança de que, se a nossa morte resultar de nossa tolice e pecado, podemos descansar tranqüilamente no amor de Deus. Nesses momentos, estas palavras serão extremamente preciosas: “Somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo”. Deste modo, aprendemos a morrer tranqüilos.

Devocional extraído do livro Provai e Vede, de John Piper.