No princípio do século II, o imperador romano Trajano, estabeleceu a política que se seguiria contra os cristãos durante todo o século: Se alguém os acusava, e se negavam a abandonar sua fé, deviam ser castigados; mas se ninguém os acusava, o Estado não devia empregar seus recursos para persegui-los.
Quase cem anos mais tarde o advogado cristão Tertuliano, no norte da Africa, oferecia o seguinte comentário sobre a decisão de Trajano, ainda vigente:
Oh! sentença necessariamente confusa, nega-se a buscalos como a inocentes; e manda castiga-los, como culpados. Tens misericórdia e és severa; dissimulas e castigas. Como evitas então censurar-te a ti mesma? Se condenas, por que não investigas? E se não investigas, por quê não absolves? (Apologia 2)
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